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Mostrando postagens de 2014

ANO NOVO

É comum, com a proximidade de um novo ano, começarmos a fazer planos de mudanças em nossas vidas. Alguns prometem para si, que entrarão em uma academia, outros que estudarão um novo curso, outros que buscarão um novo emprego, uns que vão emagrecer, outros engordar e assim por diante. A "mística" do Ano Novo Algumas pessoas acreditam que existe certa “mística” diferente na data do ano novo, especialmente nas horas que correspondem ao término do ano atual e o início de um novo ano. Conforme as crenças individuais, algumas pessoas se ajoelham para a oração no momento da chamada “virada do ano”, outras cumprem rituais de adoração ou oferendas, outras procuram a meditação, outras ainda a festa, como crendo que se entrarem no ano em alegria passarão todo o novo ano alegres. Devemos admitir a força do inconsciente coletivo, citada por Carl Jung, que leva, de fato, a estímulos para mudanças diversas nesse período, que, consequentemente, pela força da disposição para mudança,

O NATAL

Eu poderia iniciar esse texto discorrendo sobre como a data comemorativa do natal, embora se refira, para nós cristãos, à comemoração do nascimento de Jesus, não representa, em suas origens, uma festividade cristã. Poderia explanar sobre como o mês de dezembro foi escolhido para ser o Natal dos cristãos, não obstante, hoje se saiba, que não foi o mês real do nascimento de Jesus. Falaria como motivações políticas e financeiras levaram a Igreja Antiga e ao governo romano a se unirem para, numa mescla de festividades pagãs e comemoração cristã, criarem a data do Natal. Poderia ainda comentar sobre os elementos e símbolos pagãos que, com o passar do tempo, foram introduzidos na comemoração cristã do Natal. O "espírito de natal" No entanto, embora saiba não representar de fato, repito, a data do nascimento de Jesus, quero falar do espírito que norteia, ou ao menos deveria nortear, essa data comemorativa. Se nos empenhamos em separar uma data no calendário anual para com

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE SER USADO POR DEUS

A Palavra de Deus relata que, após saírem do Egito, os filhos de Israel se acamparam nas campinas de Moabe. ( Nu. 22.1 ). Balaque, rei dos moabitas ( Nu.22.4 ) temeu ao povo de Israel e mandou chamar Balaão para que amaldiçoasse aquele povo ( Nu. 22.5-6 ). Quando os mensageiros de Balaque chegaram a Balaão, este pediu para que eles dormissem aquela noite ali, pois Balaão esperaria ouvir a voz do Senhor e os diria o que o Senhor lhe orientasse. ( Nu. 22.8 ) O Senhor fala com Balaão e diz para ele não ir com os mensageiros nem amaldiçoar o povo de Israel, porque “é povo abençoado” ( Nu. 22.12 ). Os mensageiros, então retornam a Balaque que inconformado, manda outros mensageiros, agora com ofertas de honrarias, em Busca de Balaão. ( Nu. 22.15-17 ) O profeta, da mesma forma que da primeira vez, pede que os mensageiros pernoitem ali. ( Nu. 22.19 ) Durante a noite Deus novamente fala com Balaão, desta vez dizendo para ele os acompanhar, porém deveria fazer apenas o que o Senhor disses

COMO DEVEMOS ORAR?

É comum encontrarmos no meio cristão pessoas com dúvidas a respeito de como devemos orar. Algumas pessoas buscam na oração dominical, ensinada por Jesus, ( Lc. 11.2-4 ) ( Mt. 6.9-13 ), uma “receita pronta” e creem que a repetição daquele texto por uma determinada quantidade de vezes se constitui na oração ideal. Já outras pessoas apresentam, também, orações diversas, que da mesma forma repetitiva, serviriam de uma espécie de complemento da oração dominical em situações específicas. Para muitos, a preocupação reside no tempo que devemos orar, algumas marcam determinada quantidade de minutos ou até mesmo horas para ficar em oração. Outras ainda cuidam da posição em que devemos estar no momento da oração: em pé, de joelhos, sentados.... A mim parece-me muito esclarecedor um texto que encontramos no livro de Neemias,capítulo 2, versículos 1 a 4. A oração de Neemias O texto relata que no mês de Nisã (mês do calendário hebreu) no vigésimo ano do rei Artaxerxes, Neemias, que era co

FALAR COM AUTORIDADE

Já ouvi por várias vezes algumas pessoas, indignadas com a iniquidade do mundo, afirmarem que quando Jesus, disse em Mt. 8.7, no caso da mulher apanhada em adultério, que aquele que estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra, ninguém ousou atirar porque os que tentavam a Jesus naquele momento eram escribas e fariseus, religiosos, e que, portanto não poderiam se declarar publicamente sem pecado, pois isso pareceria soberba. Já ouvi também que no mundo atual envolto na falsidade e no cinismo, se Jesus fizesse a mesma pergunta em uma situação semelhante, talvez surgisse alguém disposto a lançar a tal pedra, não em virtude de não possuir pecado, mas apenas para fingir-se puro. Será mesmo que o fato de todos os que acusavam aquela mulher terem se retirado do local logo após Jesus ter pronunciado a sentença, se deve às características do público a quem ela foi proferida? Será que no mundo atual o resultado às palavras do Mestre seria diferente? A autoridade de Jesus É bom lembrar

AS MÁS CONVERSAÇÕES

Em uma extensa repreensão do apóstolo Paulo aos irmãos de Corinto, encontramos no capítulo 15, versículo 33 da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios a seguinte afirmação: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” ( 1Co. 15.33 ). Os pecados da palavra Se analisarmos bem, tal afirmação é válida para todo momento de conversação, pois bem sabemos que conversas mundanas, recheadas de malícia e más intenções terminam por corromper quem as incita e até mesmo que as presencia frequentemente. O apóstolo Tiago faz uma inspirada explanação sobre os males da língua ( Tg 3.1-12 ), quando nos esclarece como é difícil e necessário refrear a própria língua. Tiago, chega a afirmar que “Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão” ( Tg. 3.3 ). A palavra é algo tão poderoso que Deus utilizou-se dela para sua criação: “Disse Deus: haja luz e houve luz” ( Gn.1.3 ). O próprio Senhor Jesus é apresentado como A Palavra em Jo. 1.1 : “ ἐν ἀρχή ἦν ὁ λόγος ” – No princíp

O AMOR DE PEDRO

A Palavra de Deus relata que, quando ressuscitado, Jesus, após ter feito uma refeição, perguntou a Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ao que Pedro respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Jesus então completou: apascenta os meus cordeiros. ( Jo. 21.15 ). Logo em seguida Jesus tornou a perguntar: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro mais uma vez responde: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Jesus então diz: Pastoreia as minhas ovelhas. Em seguida, pela terceira vez Jesus pergunta a Pedro: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro, entristeceu-se por Jesus estar perguntando pela terceira vez se ele o amava, e respondeu: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus, então lhe diz: Apascenta as minhas ovelhas. O profundo significado À primeira vista esse texto parece relatar que Jesus estava apenas insistindo na repetição de uma pergunta, no entanto quando o lemos na língua em que foi escrito, o grego, vemos que as indagações de Jesu

CONSELHOS

A Palavra de Deus relata que após a morte do Rei Salomão, Roboão, seu filho, assumiu o trono real. ( 2Cr. 9.31 ). Jeroboão, filho de Nebate, e todo o povo de Israel se reuniu com o novo rei e lhe falaram: “Teu pai fez pesado o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos. “ ( 2Cr. 10. 2-4 ). Os conselhos para Roboão O rei pediu então três dias para dar-lhes a resposta e o povo voltou para suas casas ( 2Cr. 10.5 ). Sem saber o que responder ao povo, Roboão resolve consultar aos anciãos que estiveram na presença de Salomão quando ele ainda era vivo. Eles, ouvindo a dúvida de Roboão, o aconselharam a ser benigno com o povo e lhes falar boas palavras, pois deste modo, eles seriam seus servos para sempre ( 2Cr. 10. 6-7 ). Neste momento Roboão cometeu, provavelmente, o maior erro de seu reinado: desprezou o conselho dos anciãos e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele. Apesar de, possivelment

PEDRO E JUDAS, UMA LIÇÃO SOBRE O ARREPENDIMENTO

A Palavra de Deus conta-nos que dois discípulos pecaram contra Jesus: Judas O traiu, Pedro O negou por três vezes. Os pecados de Pedro e Judas Embora se tratem de pecados diferentes, com diferentes consequências e motivações, devemos observar que ambos, Judas e Pedro, se sentiram desgostosos após praticá-los. Judas, reconhecendo que havia pecado, tentou devolver as moedas que havia recebido para entregar Jesus aos principais sacerdotes e anciãos ( Mt. 27. 4-5 ). Pedro ao ouvir o cantar do galo, saiu do pátio do sumo sacerdote, onde Jesus estava sendo falsamente acusado, e chorou amargamente ( Mt. 26.75 ). Ambos permaneceram em seus pecados até serem despertados por algum evento que abriu seus olhos: Judas, despertou para o pecado que cometera ao perceber que Jesus havia sido condenado. Pedro despertou ao ouvir o cantar do galo, sobre o qual Jesus havia falado. No entanto, as semelhanças entre as atitudes dos dois discípulos ao pecarem contra Jesus param por aí. Ao perceberem s

TUDO QUANTO PEDIRDES EM MEU NOME...

Quando estava próximo de ser traído e capturado, Jesus, em uma conversa com seus discípulos passa a consolá-los em virtude do que estaria por vir. Em certo momento da conversa o Mestre afirma: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no filho”. ( Jo. 14.13 ) Essa afirmação de Cristo, tem sido, muitas vezes, mal interpretada por algumas pessoas. Iludidos com a chamada “Teologia da Prosperidade”, alguns pensam que Jesus estava nesse momento afirmando que podemos pedir o que desejarmos e seremos atendidos, bastando, para isso, incluirmos em nosso pedido o Seu Santo nome. De acordo com essa lógica, se ao pedirmos, sucesso, fama, um novo relacionamento, um carro, uma casa, ou qualquer coisa do gênero, seremos prontamente atendidos, desde que ao formularmos tal pedido incluamos o nome de Jesus. Pedir em nome de Jesus Embora, o Senhor, seja, de fato, dono de toda prata e todo ouro ( Ag. 2.8 ) e inegavelmente sempre deseja o melhor para seus

CRER NO SENHOR JESUS

É muito conhecida a promessa contida no Livro de Atos dos Apóstolos Capítulo 16, versículo 31, onde Paulo diz ao carcereiro: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa. ” ( At. 16.31 ). Porém, algumas pessoas pensam, equivocadamente, que o texto está afirmando que se um membro da casa, ou da família, se converter a Jesus, todos os seus familiares serão salvos automaticamente, como se a conversão daquele familiar fosse uma espécie de procuração para a salvação dos demais. A salvação é pessoal Na verdade em momento algum o texto afirma tal coisa. Se lermos os versículos seguintes desta narrativa veremos que após a promessa de salvação, Paulo e Silas lhe pregaram a Palavra de Deus e a todos os de sua casa ( At. 16.31 ). No versículo 33 ainda encontramos que na mesma hora da noite, após cuidar deles, lavando -lhes os vergões dos açoites, foi o carcereiro batizado juntamente com toda a sua família ( At. 16.33 ). Paulo e Silas foram então levados para a casa do carcereiro e lh

ADORAR A DEUS

A Palavra de Deus relata que Adão e Eva, quando no Éden, desfrutavam de uma relação muito próxima com o Criador, que andava no jardim pela viração do dia ( Gn. 3.8 ). É interessante observar que Deus havia dado algumas orientações para Adão e Eva: disse-lhes que tivessem filhos, que sujeitassem a terra, que dominassem sobre os animais, sobre os peixes e sobre as aves ( Gn. 1.28 ), disse-lhes também que se alimentassem de ervas que dão sementes e de árvore frutíferas ( Gn. 1.29 ) e ainda disse-lhes que poderia comer de toda árvore do jardim, menos da árvore do conhecimento do bem e do mal ( Gn. 2.16-17 ). O princípio da adoração No entanto, em nenhum momento a Bíblia relata que Deus determinou a Adão e Eva que o adorassem. Por que? Pelo fato de que a adoração era algo natural, espontâneo da parte de Adão e Eva, que reconheciam no Senhor o Criador de tudo, inclusive de suas próprias vidas. Como uma criança pequena que tem em seus pais suas figuras de adoração natural, Adão e Eva t

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