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Mostrando postagens de abril, 2014

O QUE VOCÊ PRECISA SABER QUANDO SE SENTIR NO FUNDO DO POÇO

Quem de nós não já se sentiu no fundo do poço? Não apenas em relação as dificuldades da vida, porque essas, bem sabemos, vêm e vão, pois, o próprio Cristo nos disse que no mundo teríamos aflições ( Jo. 16.33 ). Me refiro mais especificamente ao fundo do poço do pecado. Quantas vezes será que não nos perguntamos se não teríamos ido longe demais? Se, uma vez que chegamos a tamanhas aberrações não nos restará mais esperanças? Talvez tenhamos duvidado até mesmo da nossa própria salvação. Seja porque, a nosso ver, pecamos demais, ou porque nossa fé é fraca, ou, talvez até, nem estejamos conseguindo enxergar em nós os frutos do Espírito ( Gl. 5.22-23 ). Precisamos perceber algumas verdades. De fato, Cristo nos libertou para sermos verdadeiramente livres ( Jo. 8.36 ), se estamos em Cristo é para realização de boas obras, as quais Deus já preparou de antemão ( Ef. 2.10 ) e bem sabemos que a fé sem obras é morta ( Tg. 2.17 ), portanto, se dizemos que estamos em Cristo Jesus

A VERDADE SOBRE A MENTIRA

Penso que todo cristão concorda que mentir não é um ato digno para qualquer ser humano. Até mesmo os não cristãos também creem nessa afirmação, no entanto, o que de fato é mentir? Qual o conceito mais correto sobre mentira? Certamente, um conceito válido e, provavelmente, o que vem primeiro à mente da maioria de nós é: mentira é algo irreal, contar mentira é relatar algo que não aconteceu ou que não foi dito, como se fosse verdade. O conceito de mentira De fato, trata-se de um conceito válido, no entanto, estaria ele completo? Se considerarmos a mentira apenas como algo irreal, estaríamos afirmando, por exemplo, que as parábolas de Jesus foram mentiras, o que é um absurdo. Se considerarmos que mentira é algo irreal contado como se fosse verdade, ainda assim não estaríamos abrangendo todo o significado da palavra mentira, pois há casos em que algo irreal, contado como se fosse verdade, não é necessariamente uma mentira. Por exemplo, em um acidente de automóvel na estrada

EU NADA TENHO

A Bíblia relata que, certo dia, os apóstolos Pedro e João subiam ao templo para oração, e à porta do templo havia um homem coxo de nascença que pedia esmolas. O homem ao ver os dois apóstolos pediu que lhe dessem algo. Pedro fitou-o, pediu para que o homem olhasse para eles e disse: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”. ( At.3.6 ) A palavra de Deus relata em seguida que o homem se levantou e estava curado. O que possuímos Quão linda é essa passagem e quantos ensinamentos encerram. Hoje quero me ater na profunda verdade que Pedro revela em suas palavras: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou”. Sabemos que os apóstolos Pedro e João, não eram pessoas ricas, muito pelo contrário, o apostolado de Jesus nunca foi abastado, portanto faz todo sentido Pedro dizer que não possuía nem prata nem ouro, no entanto, suas palavras revelam muito mais do que as condições financeiras dos primeiros discípul

A PÁSCOA CRISTÃ

A Páscoa para os cristãos celebra a Ressurreição de Jesus, que foi crucificado em uma sexta-feira e ressuscitou no domingo, por isso comemoramos o domingo de páscoa. Ela anuncia que Cristo venceu a morte ( 2Tm 1.10 ) e nos convida para também a vencermos por meio de um novo nascimento. Jesus tomou sua cruz e a carregou ao calvário, cruz que foi imposta pelos nossos pecados e não pelos dEle, pois Ele não tinha pecados ( 2 Co. 5.21 ). Tomar a nossa cruz Tomemos também a nossa cruz dia a dia negando-nos a nós mesmos para segui-lo ( Lc.9.23 ). Negando-nos nossos desejos, nossa carne, nossos sonhos que não honrem ao Senhor, porque tudo que fazemos deve ser para a glória de Deus ( 1.Co. 10.31 ), e simplesmente o sigamos, sem murmurar, sem se irar, sem se arrepender. Tomemos nossa cruz e sigamos pelo caminho estreito ( Mt. 7.14 ) tal qual fez Jesus o filho de Deus que a si mesmo se entregou para a nossa salvação ( Ef. 5.2 ). E ao tomarmos nossa cruz façamos isso com inteireza

JESUS SE SENTIU ABANDONADO POR DEUS?

Algumas pessoas imaginam encontrar contradição entre o aspecto divino de Cristo e o Seu clamor antes da morte na cruz, quando Ele diz: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? ( Mt. 27.46 ). De fato, ao lermos esse texto pode nos surgir a pergunta: Se Jesus era o Filho do Deus vivo, como pode Ele, em seu último momento de agonia, ter se julgado desamparado pelo Pai? Analisemos com atenção essa questão. Em primeiro lugar precisamos entender que Jesus tinha uma natureza divino-humana, ou seja, Ele era Deus e era também homem e isto está posto em Jo.1 , quando no versículo 1 o discípulo amado, falando da criação, diz que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” e no versículo 14 afirma que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória”. ( Jo. 1.14 ) E João ainda reafirma a segunda natureza de Cristo (a natureza humana) quando em sua primeira epístola, no capítulo 4, versículo 2 diz que “todo esp

ALIANÇA E COMPROMISSO COM DEUS

É muito comum no meio cristão ouvirmos falar que estamos sob a Nova Aliança, mas o que de fato isso representa? O que realmente significa Nova Aliança? A primeira imagem que vem a nossa mente quando ouvimos a palavra aliança é o anel de casamento. Na verdade o anel é apenas a representação exterior do compromisso entre os cônjuges. Devemos entender que aliança significa compromisso entre duas ou mais pessoas, um acordo, um vínculo que exige obrigações recíprocas entre os envolvidos. Para os antigos hebreus, aliança poderia ser desde um casamento, até um acordo comercial, por exemplo. A Aliança na Bíblia No antigo Testamento Deus faz aliança com Noé, que era um homem justo, íntegro e andava com Deus ( Gn. 6.9 ), prometendo não mais destruir toda a terra por águas de dilúvio ( Gn. 9.11 ). Tempos depois, Deus faz aliança com Abrão, que creu no Senhor e isso lhe foi imputado por justiça ( Gn. 15.6 ), afirmando dar à sua descendência toda aquela terra ( Gn.15.18 ). E quand

O QUE O REI DAVI PODE NOS ENSINAR SOBRE OFERTAR A DEUS?

A Bíblia nos conta em 2 Samuel, capítulo 24, que em certo tempo, quando o povo de Israel estava sofrendo com uma peste que se alastrava desde Dã até Berseba, o Rei Davi, orientado pelo anjo do Senhor através de Gade, sobe à eira de Araúna para compra-la e levantar um altar ao Senhor e lá oferecer holocaustos. Araúna, após saber do propósito do Rei, oferece gratuitamente a Davi não apenas a eira, mas também os bois, os trilhos e apeiragem para o holocausto. Davi, então, responde a Araúna: “Não, eu to comprarei pelo devido preço, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada” ( 2Sm 24.24 ). Quão sábia a postura do Rei Davi! De fato, de que serve oferecermos algo a Deus, que não nos custa nada? O tempo que está sobrando, o auxilio que não nos sacrifica.... De que adianta? Jesus, ao falar da viúva pobre que ofertava no gazofilácio ( Mc. 12. 41-44 ) e compara-la com os demais ofertantes, utiliza o mesmo princípio: O do quanto estamos dispostos a

O QUE É PROSPERIDADE PARA DEUS?

É comum no meio Cristão se ouvir falar em prosperidade, afinal Deus é nosso Pai e nos ama, Ele conhece as nossas necessidades e desejos e o próprio Jesus disse que veio para nos dar vida e vida em abundância ( Jo. 10.10 ). Mas o que é prosperidade para Deus? Um dos textos mais conhecidos do novo testamento está em Fl. 4.13 onde o apóstolo Paulo afirma: “tudo posso naquele que me fortalece”, versículo, aparentemente, relacionado à prosperidade material, profissional ou amorosa. Outro versículo profundamente divulgado como uma verdadeira ode à prosperidade material é Rm 8.37 onde o mesmo apóstolo Paulo afirma: “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores” e nesse caso o versículo 31 do mesmo capítulo parece vir corroborar com essa ideia ao afirmar: “[...]Se Deus é por nós, quem será contra nós?” E para tudo não parecer tão fácil, lembramos de Provérbios 28.13 que afirma: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará...” Então, precisamos co

A ERA DA DIVERSÃO

O transcorrer da história humana é dividida didaticamente, por alguns historiadores, em Eras. Dessa forma, existiu a Era da Pedra Polida, a Era dos Metais, a Era Industrial, mais recentemente alguns citam a Era da Informação, e parece-me que nos dias atuais vivemos a Era da Diversão. De modo geral as pessoas parecem buscar desenfreadamente divertir-se. Certamente cansadas que estão do acúmulo de trabalho, que o avanço tecnológico prometia resolver, mas que na verdade apenas trouxe mais necessidades e com isso mais cobranças, do assédio moral, das dificuldades na mobilidade urbana, das crises financeiras e de tantas outras pressões, as pessoas, via de regra, aguardam a primeira oportunidade para divertir-se. A cultura da diversão Essa realidade está tão presente no mundo de hoje que tem, inclusive, influenciado as relações pessoais e até mesmo o mercado. No início do século 21 uma gigante do mundo da tecnologia resolveu mudar radicalmente o layout do seu Sistema Opera

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