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Mostrando postagens de junho, 2014

LOUVAR A DEUS OU CANTAR AOS HOMENS?

É bem verdade que uma das funções do culto na igreja é o louvor a Deus com cânticos, no entanto esse não pode ser a principal e muito menos a única função de um culto. A Palavra de Deus está repleta de relatos em que personagens bíblicos entoavam cânticos ao Senhor: Moisés, o fez após atravessar o mar com o povo hebreu ( Ex.15.1 ), Débora e Baraque louvaram ao Senhor com cântico após derrotarem o rei de Canaã ( Jz.5 ), Davi e todo o povo de Israel se alegrava com cânticos e instrumentos musicais quando retiraram a Arca da Aliança de Quiriate-Jearim ( 1Cr. 13.8 ), Paulo recomenda aos irmãos em Éfeso que falem entre si com salmos, louvando ao Senhor com hinos e cânticos espirituais ( Ef. 5.19 ). Louvor pop-star No entanto, a filosofia pop-star que nos dias atuais está se infiltrando nas igrejas e especialmente nos chamados “ministérios de louvor” é muito diferente do louvor praticado nos tempos do Antigo e do Novo Testamento. Um ponto importante a ser considerado é a qualidade de

FELIPE E O ETÍOPE

Talvez você já tenha ouvido falar do relato contido no capítulo 8 do Livro de Atos dos Apóstolos , que trata da conversão de um etíope. Normalmente quando lemos ou ouvimos tal relato nos concentramos na figura de Felipe. Quem era Felipe Discípulo de Jesus do início da igreja de Jerusalém, Felipe, fugindo das perseguições à igreja, inclusive das realizadas por Saulo que viria a se tornar o apóstolo Paulo, passa a pregar em Samaria. Naquela cidade, o discípulo obteve bastante êxito em sua obra missionária, pois suas pregações arrastavam multidões, e muitos sinais ele operava em nome de Jesus, expulsando demônios e curando doentes. Não obstante tão relevante alcance da obra realizada por Felipe naquele lugar, Deus fala ao discípulo e determina que ele saia de onde estava e vá para o sul, para um caminho deserto ( At. 8.26 ). Felipe não questiona e vai. Normalmente as pregações em torno desse tema versam sobre a obra de Felipe, seu desapego e obediência ao Senhor, afinal, ele esta

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O ATO DE JULGAR

É comum ouvirmos no meio cristão a seguinte afirmação imperativa: não julgueis. Certamente tal axioma, em nosso meio, tem origem no relato de Mt. 7. 1-5 , onde Jesus afirma que não devemos julgar para não sermos julgados, pois com o critério que julgarmos também seremos julgados. No entanto, precisamos fazer algumas observações. Os julgamentos A vida do ser humano não é possível sem realizarmos julgamentos diários, e o fazemos desde a infância. Julgamos se um alimento é bom ou ruim, se determinado objeto é perigoso ou não, se um caminho é o mais curto ou o mais longo, se certo texto é fácil ou difícil e assim sucessivamente. Vivemos constantemente realizando julgamentos de valor. Outro ponto que normalmente é muito confuso na ideia de muitas pessoas é a relação que fazem do julgamento com o preconceito. O julgamento que fazemos diariamente de situações em nosso cotidiano não são, necessariamente, baseados em intolerância ou superstição, nem mesmo carente de dados que fundamentem

O QUE PRECISAMOS SABER QUANDO PERDEMOS ALGUÉM QUE AMAMOS

Normalmente as culturas ocidentais, diferentemente de algumas culturas orientais, tomam o momento da morte como uma ocasião de muita dor, sofrimento e tristeza. A dor da perda De fato, quando se trata da partida de um ente querido a saudade e a sensação de ausência da pessoa amada costuma nos trazer muita angústia. No entanto, para nós cristãos, em que pese a sensação quase inevitável da saudade, a morte de uma pessoa querida poderia ser encarada de uma outra forma. Sabemos que enquanto Cristo não voltar a morte é inevitável ( Ec. 3.19-20 ), sabemos também que a morte é um sono até a volta do Senhor ( Sl. 13.3 ; Ec. 9.5 ), portanto ela, em si mesma, não causará sofrimentos futuros para quem passou por ela. No entanto o que pode vir a provocar dor futura em quem partiu é a forma como tal pessoa viveu. Se nada podemos fazer para evitar a morte de quem amamos, muito podemos para tentar prepara-la para tal momento. Se a pessoa querida e nós já conhecemos a Cristo e andamos como Ele

ABRÃO, SARAI E JACÓ

É bem conhecida, no meio cristão, a história de Abraão e de sua esposa Sara, muitas pregações já foram feitas sobre a fé daquele Patriarca hebreu, muitos estudos, textos, aulas, vídeos e tantos outros recursos já foram utilizados para descrever como ele ouviu a voz do Senhor e, sem questionar, saiu de sua terra, deixou sua parentela e seguiu para uma terra que Deus haveria de mostrar. Muito se tem falado da promessa feita por Deus de multiplicar a descendência de Abraão, que ainda se chamava Abrão, e fazer dele uma grande nação, e do cumprimento de tal promessa. O tempo do cumprimento No entanto, poucas vezes vemos comentários sobre o porquê de ter sido necessário se passarem 25 anos para que o filho de Sarai, que era estéril, nascesse. Será que essa era uma promessa muito difícil de ser cumprida por Deus? Tornar Sarai fértil era algo trabalhoso para o Senhor? Certamente não. Alguns comentários que vemos a esse respeito se referem ao exercício da paciência e da fé de Abrão e

O QUE REALMENTE A BÍBLIA DIZ SOBRE O DOM DE LÍNGUAS - PARTE 5

Na Primeira Parte deste estudo analisamos Mc. 16. 14-18 , onde Jesus comissiona seus discípulos a pregar o evangelho por todo o mundo e fala dos sinais que seguiriam àqueles que cressem. Na Segunda Parte estudamos o capítulo 2 do Livro dos Atos dos Apóstolos , bem como os capítulos 10 e 19 do mesmo livro, que também mencionam o dom de falar em línguas, dado pelo Espírito Santo. Na Terceira Parte do estudo iniciamos a análise da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 12 , 13 e 14 , tendo como ênfase o capítulo 13 . Na Quarta Parte continuamos com o estudo da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios e nos detemos com maior atenção no capítulo 12 . Hoje visitaremos o capítulo 14 da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios e faremos uma análise geral de tudo o que foi visto até aqui. O orar em línguas Alguns irmãos costumam usar, para afirmar que Paulo se referia a línguas não humanas, os versículos 13 e 14 do capítulo 14 da Primeira Epístola de Paulo ao Coríntios

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