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Mostrando postagens de 2015

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE A POBREZA

Se observarmos a história humana perceberemos que a existência de pessoas pobres no mundo é um fato muito antigo e remonta ao tempo dos patriarcas bíblicos. A verdade é que a partir do momento que o homem passou a viver em sociedade, a pobreza, de uma forma ou de outra, passou a existir. Antes mesmo de surgir a figura do dinheiro como o conhecemos, ainda antes do tempo do escambo, já havia pessoas menos favorecidas. A história nos conta que, nos tempos antigos, o homem rapidamente percebeu que era mais prático dominar clãs vizinhos menores e mais frágeis, e tomar-lhes seus alimentos e bens do que andar por vastos caminhos em busca de comida. Com isso, o clã derrotado, quando permanecia vivo, passava a viver em uma situação, guardada as devidas proporções, similar ao que hoje chamamos de pobreza. Na Bíblia encontramos, no livro de Gênesis, capítulo 10, o relato sobre Ninrode que “começou a ser poderoso na terra” ( Gn. 10.8 ) ele era valente caçador e fundou diversas cidades ( Gn

A VIDA POR DESPOJO

Se alguém lhe perguntasse hoje sobre o que você gostaria de receber de Deus, o que responderia? Você seria capaz de relacionar, neste momento, as bênçãos que gostaria de receber do Senhor? Algumas pessoas talvez não soubessem responder de imediato a essa pergunta, outras, talvez, timidamente, pediriam recursos financeiros para se manter e um pouco de paz familiar, alguns buscariam respostas genéricas e subjetivas como felicidade, amor e sucesso, outros, ainda, poderiam ser mais específicos e pedir sucesso na profissão, uma casa, o casamento com determinada pessoa etc. algumas respostas poderiam ser mesmo bem criativas. Naturalmente, todos temos sonhos, desejos, uns talvez mais ambiciosos, outros mais modestos, mas até mesmo o conceito de o que é um plano ambicioso e o que é um plano modesto tem muito maior relação com a cultura em que vivemos, com o contexto em que nos encontramos e com nossos paradigmas, do que com a realidade. Se tenho uma vida sedentária e sonho em ser camp

PARA QUEM É O INFERNO?

Jesus, ao anunciar o dia do grande julgamento, afirma que o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. ( Mt. 25.41 ). Nessa descrição figurativa do dia do julgamento Jesus põe os justos à direita do Rei (o Senhor) e os não justos à esquerda do Rei. Esse relato, que se inicia no versículo 31 e prossegue até o versículo 46 do capítulo 25 do Evangelho de Mateus encerra diversas lições escatológicas, éticas e morais, no entanto, quero me ater nesse texto ao recorte que citei do versículo 41. Quando o Rei, que sabemos que na narrativa representa Deus, diz aos que estão à sua esquerda “Apartai-vos de mim”, revela uma grande verdade: aqueles que praticam a iniquidade ficam afastados do Senhor e, embora o relato descreve o Rei ordenando o afastamento daqueles que são chamados de cabritos ( Vs. 33 ), na verdade suas iniquidades é que determinam tal afastamento. As consequências do pecado Se observ

QUE JESUS CONHECEMOS?

Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará ( Jo. 8.32 ), disse Jesus. Mas o que é a verdade? Foi exatamente essa pergunta que fez Pilatos quando interrogava Jesus, mas que, infelizmente para ele, não aguardou para ouvir a resposta do Mestre. ( Jo. 18.38 ). Porém, nós ainda podemos ouvir a resposta do Senhor quando diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” ( Jo. 14.6 ). Ele também é o pão da vida ( Jo. 6.35 ), e não é coincidência que nasceu em Belém que em Hebraico se escreve  בית לחם   ( Bethlehem) e que traduzido literalmente significa casa do pão. Jesus e o Pai são um, Ele é o próprio Deus ( Jo.10.30 ). O Apóstolo João afirma que Ele, Jesus, é o verbo que se fez carne e habitou no meio de nós ( Jo. 1. 14 ). O Apóstolo Paulo afirmou que, embora fosse igual a Deus, por amor a nós, se esvaziou e se humilhou assumindo forma de homem para morrer por nós ( Fp. 2.7-8 ). João Batista o chamou de cordeiro de Deus ( Jo. 1.29 ), Pedro O declarou filho do Deus vivo ( Mt. 16.16

A PAZ DO SENHOR

É comum irmãos evangélicos se cumprimentarem dizendo “a paz do Senhor”, no entanto o que, de fato, significa essa paz? Jesus, afirmou, certa vez, que a paz que ele dava, não a dava como dá o mundo ( Jo.14.27 ), ou seja, o Mestre disse que a sua paz é diferente da paz que o mundo proporciona. Então, permanece a pergunta, como é essa paz? Se analisarmos o versículo citado acima, já podemos obter uma indicação, pois logo após ofertar a paz aos discípulos, Jesus, completa dizendo “Não se turbe o vosso coração nem se atemorize” ( Jo. 14.27 ). Compreendemos que a Paz de Jesus deve trazer alívio ao nosso coração, e, além, de alívio, coragem. Quando analisamos o, tão conhecido, salmo 23, percebemos que Davi afirma que “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. ” ( Sl.23.4 ). Percebemos nesse verso os mesmos elementos da afirmação de Jesus: a coragem para não temer mal algum; e o consolo, par

COMO SABER SE ESTOU SENDO DIRIGIDO POR DEUS?

Por vezes surge no caminhar do cristão a dúvida se estamos sendo guiados por Deus em algum propósito, em alguma obra que estamos realizando, ou mesmo em nossa vida. É evidente que se o propósito ou a obra que realizamos é, de alguma forma, contrária à Palavra do Senhor, ou se nossa vida tem se pautado em comportamentos pecaminosos, Deus não estará no controle de nossas ações e pensamentos. No entanto, quando o que planejamos ou executamos não é frontalmente contrário aos estatutos de Deus, como poderemos saber que nossos passos, nossas escolhas, nossos planos estão sob os auspícios do Senhor? Nossos planos Primeiramente é importante termos em mente que para fazermos tal análise em nossa vida é necessário conhecermos bem a Palavra do Senhor, pois não podemos desejar seguir a vontade de Deus se não a conhecemos. É importante saber também que muitas variáveis influenciam em nossas decisões diárias e, certamente, também em nossos sonhos, desejos, planos atitudes e palavras, quais

A CAPA BABILÔNICA

É bem conhecida a passagem bíblica que encontramos no Livro de Josué, capítulo 7 que narra o pecado de Acã, filho de Carmi. ( Js. 7.01-26 ). O texto relata que, após a vitória sobre Jericó, os hebreus partiram para conquistar a cidade de Ai, e eram tão poucos os habitantes de Ai, que Josué achou por bem não enviar todo o povo a combater contra AI, mas mandou apenas uns três mil homens. ( Js. 7. 3-4 ). A derrota No entanto, os hebreus foram derrotados e perseguidos pelo povo de Ai. Josué se entristeceu e questionou ao Senhor o porquê de haver permitido a derrota de Israel. ( Js. 7.6-9 ). O Senhor então responde a Josué que os filhos de Israel não puderam resistir ao inimigo porque haviam pecado, pois havia coisa roubada no meio deles e afirmou também que não seria mais com eles até que eliminassem a coisa roubada. O Senhor determinou ainda que Josué santificasse o povo, pois no dia seguinte Ele revelaria quem havia pecado. ( Js. 7. 10-15 ). No dia seguinte, Deus, de fato, revel

A BÍBLIA COMO ORÁCULO

Tenho observado com tristeza a multiplicação, nas igrejas, dos irmãos que têm usado a Palavra de Deus como um oráculo da sorte, como se fosse um tipo de “astrologia divina”, onde a cada dia, escolhem, ao acaso, um versículo bíblico, e ao lê-lo, normalmente isoladamente, o interpretam, quase sempre fora de contexto, e o tomam como sua “sorte” do dia. Textos isolados Para maior infelicidade, algumas igrejas estimulam tal prática ao produzirem uma espécie de caixa de mensagens, repletas de versículos isolados da Palavra de Deus, e distribuírem entre seus membros. Infelizmente, alguns irmãos pensam sinceramente que dessa forma estão estudando a bíblia e alguns chegam até mesmo a decorar alguns versículos, mormente aqueles mais “sorteados” em suas consultas diárias. No entanto, será que tal procedimento atende à repreensão do Mestre ao dizer: “errais não conhecendo as escrituras?” será que a bíblia foi escrita para que a usássemos como um brinquedo de sorte? O apóstolo Timóteo, em

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE VIGIAR E ORAR

É bem conhecido o trecho bíblico onde Jesus, no Getsêmani, quando estava prestes a ser preso, disse a Pedro: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”. ( Mt. 26.41 ). Em textos anteriores já falamos um pouco sobre oração, agora quero me ater no ato de vigiar, ordenado aqui pelo Senhor. Notemos que quando Jesus pronunciou tais palavras ele havia levado a Pedro e os dois filhos de Zebedeu (Tiago e João) ( Mt. 26.37 ) ao monte para orar ao Pai. Se afastou dos discípulos e orou ao Senhor, pedindo para que, se possível, o livrasse da morte em cruz. Ao voltar à presença dos discípulos os achou dormindo e então repreendeu-os dizendo: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”. ( Mt. 26. 40-41 ). Vigiar Os evangelistas Mateus e Marcos, ao narrarem esse episódio utilizaram, no grego, a palavra γρηγορέω , que significa manter-se atento em algo, manter-se em vigilância, manter-se desperto. Embora, em um sentido direto, Jesus es

STATUS QUO DA SALVAÇÃO

Tenho observado ultimamente como a pretensa certeza da salvação tem levado a muitos irmãos estagnarem na fé, no estudo da Palavra de Deus, e, até mesmo, na própria vida cristã. Sem querer entrar no debate teológico sobre se podemos ou não perder a nossa salvação após nos convertermos, pois, isso exigiria um estudo longo e complexo, que não é o objetivo desse post, quero ao menos refletir um pouco sobre a dinâmica da salvação. Independentemente de nossas convicções teológicas sobre as garantias de salvação, uma coisa é evidente: Ela jamais pode nos levar a letargia e a inércia. Talvez, ainda influenciados pela imagem medieval de um céu monótono, onde os santos viveriam em passiva beatitude, alguns irmãos parecem crer que, após adquirir a salvação por meio do batismo, devem passar o resto de suas vidas em uma estagnação quase mórbida e se limitam a frequentar cultos sem, contudo, se envolver com a Palavra de Deus. Crer e ser batizado Ao afirmar “quem crer e for batizado será sal

OS MITOS SOBRE O SUCESSO

Muito se tem falado sobre sucesso nos dias atuais, a prosperidade, sobretudo a financeira, tem sido buscada insistentemente pela maioria da população ocidental e tornou-se alvo de grande parte do mundo oriental também. Filmes, novelas, campanhas publicitárias e até mesmo pregações cristãs têm tido como foco a obtenção da prosperidade. Será, de fato, que a prosperidade é algo alcançável por meio de nossos esforços? Será que ser próspero é algo que pode ser aprendido? Treinado? Ou será que ela é tão somente fruto do acaso? A causa do sucesso Alguns autores de livros de autoajuda chegam a afirmar que a sorte é a união da oportunidade com a preparação, ou seja, se a oportunidade de realizar algo surge e você está preparado, capacitado para realizar, então diz-se que você teve sorte e, consequentemente, terá sucesso naquele empreendimento, tais autores são divulgadores contumazes do poder do pensamento positivo. Será que, verdadeiramente, o fato de pensarmos positivamente é garanti

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