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Mostrando postagens de março, 2015

O PAI NOSSO - PARTE 2

Continuamos hoje nosso estudo sobre a oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso, entendendo-o não como uma fórmula milagrosa, ou uma “receita pronta” de oração ensinada pelo Senhor, mas como um ensinamento do Mestre, sobre como devemos nos colocar diante de Deus no momento de falarmos com Ele e em toda a nossa vida. Na Primeira Parte deste estudo analisamos o primeiro verso da oração do Senhor, quando Ele nos ensina a iniciarmos a oração dizendo: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” ( Mt. 6.9 ). Hoje analisaremos o segundo verso onde Jesus exclama: “venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” ( Mt. 6.10 ). No Evangelho de Lucas, mais sintético, como dito no texto anterior, esse verso está: “venha o teu reino” ( Lc. 11.2b ). O Reino Em ambas as narrativas, a de Mateus e a de Lucas, o princípio que Jesus ensina aqui é o mesmo: a nossa sujeição a Deus. Quando o Mestre nos ensina a orar pedindo “venha o teu reino” não está falando em

O PAI NOSSO

Em um texto anterior tratei a respeito das dúvidas que normalmente surgem entre os cristãos sobre como devemos orar a Deus, se existe uma maneira correta. Naquele texto mencionei o fato de que algumas pessoas veem no Pai Nosso, ensinado por Jesus ( Mt. 6.9-13 ), uma espécie de fórmula pronta que deve ser repetida. A partir de hoje desejo começar um estudo sobre esta oração que o Senhor nos ensinou quando esteve entre nós. Por conter verdades fundamentais e profundas que tratam de temas como adoração, submissão, amor, ética, dentre outros, pretendo fazer um estudo em cinco partes, buscando analisar um pouco cada trecho da oração do Senhor. O início da oração Em primeiro lugar lembremos que encontramos a oração do Pai Nosso em dois dos evangelhos: o de Mateus ( Mt. 6.9-13 ) e o de Lucas ( Lc. 11.2-4 ). Ao compararmos os dois textos percebemos que existem algumas diferenças na forma em que foram escritos, no entanto, o conteúdo da mensagem é o mesmo. A oração descrita em Mateus

A MALDIÇÃO SEM CAUSA

No texto de hoje quero tratar de um tema que, muitas vezes, é mal compreendido no meio cristão, a saber: o sofrimento. Encontramos no verso 2 do capítulo 26 de Provérbios a afirmação de que a “maldição sem causa não se cumpre” ( Pv. 26.2 ), porém, o que, de fato, isso significa? Tomemos como objeto de estudo inicial o livro Deuteronômio. No capítulo 28, em seus primeiros 14 versículos, encontramos as bênçãos que, Deus afirmou, seguiriam e alcançariam o povo hebreu caso ele ouvisse a voz do Senhor e guardasse todos os seus mandamentos ( Dt. 28.1.14 ). Porém, do versículo 15 ao versículo 68, Deus descreve as maldições que, da mesma forma que as bênçãos, também seguiriam e alcançariam o povo hebreu caso ele não ouvisse a voz do Senhor e cumprisse seus mandamentos e seus estatutos ( Dt.28.15-68 ). No capítulo 30 do mesmo livro Deuteronômio, no versículo 19, Deus afirma que propôs ao povo hebreu a vida e a morte, a benção e a maldição e recomenda a que o povo escolha a vida para qu

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