Preceitos de Fé

Bem sabemos que Deus não é homem par mentir e nem filho de homem para se arrepender ( Nm. 23.19 ), portanto todas as suas promessas são cumpridas. Se Ele nos fez alguma promessa na Palavra isso significa que em algum momento ela será cumprida. No entanto, as circunstâncias em que a promessa será cumprida, por vezes, deixam alguns cristãos em dúvida, e com a dúvida a incerteza, e com a incerteza a fraqueza, e com a fraqueza a queda. A Palavra de Deus nos revela que há um tempo para todo o propósito debaixo do céu ( Ec. 3.1 ), ou seja, para tudo tem seu tempo certo. Jesus nos falou que até os cabelos de nossas cabeças são contados ( Mt. 10.30 ), então nada passa desapercebido do olhar de Deus. Os três fatores Porém, as vezes recebemos uma promessa do Senhor e ela parece demorar a se concretizar e isso pode acontecer devido a, basicamente, três fatores: 1) O tempo de Deus não é o nosso tempo, para Ele 1 dia são como mil anos e mil anos como um dia ( 2Pe. 3.8 ), portanto, Deus,

Na Primeira Parte deste estudo falamos da crença de alguns de que Adão e Eva não se viam nus porque estavam cobertos com uma espécie de roupa espiritual que lhes cobria a nudez e analisamos se Deus daria ao homem algo que lhes seria motivo de vergonha. Na Segunda Parte buscamos entender como Adão e Eva enxergavam a sua nudez e comparamos a simplicidade do primeiro casal à simplicidade das crianças, citadas por Jesus como possuidoras do reino de Deus. Hoje faremos uma análise de duas palavras utilizadas no original hebraico e que nos revelam ainda mais sobre a nudez de Adão e Eva. As palavras hebraicas Se analisarmos o texto original em hebraico de modo mais abrangente perceberemos que foram utilizadas duas palavras de mesma raiz para se referir à nudez de Adão e Eva e à sagacidade da serpente. As palavras em questão são: ערם (aromm) que quer dizer nu; e ערום (arumm) que quer dizer sagaz. As letras do alfabeto hebraico que compõem a raiz de ambas as palavras são: ע (A

Na Primeira Parte deste estudo falamos da crença de alguns de que Adão e Eva não se viam nus porque estavam cobertos com uma espécie de roupa espiritual que lhes cobria a nudez e analisamos se Deus daria ao homem algo que lhes seria motivo de vergonha. Neste post buscaremos entender como Adão e Eva enxergavam a sua nudez. A pureza da nudez Precisamos compreender que Deus criou homem e mulher possuidores de livre escolha, mas sem a malícia que hoje é característica do ser humano em virtude do pecado. O corpo nu não é em si mau ou pecaminoso, assim como o sexo também não o é, o que os torna pecaminoso é a malícia humana. A nudez criada por Deus era algo natural, bonito, e ainda é, porém, nossos olhos, cuja luz é treva ( Mt. 6.23 ) é que tornaram essa criação divina em algo proibido, lascivo. Movimentos naturalistas supõem poder resgatar a visão pura da nudez existente no paraíso, mas esse é um objetivo inalcançável porque nós, seres humanos, estamos contaminados pelo pecado e

Já ouvi em igrejas cristãs a afirmação, as vezes feita em tom de revelação, de que quando as escrituras relatam que Adão e Eva estavam nus ( Gn. 2.25 ), na verdade, essa nudez era revestida de uma espécie de cobertura sobrenatural, algo como uma roupa espiritual que, quem defende essa ideia afirma se tratar da graça, cobria a nudez do primeiro casal. Alguns chegam a descrever essa suposta cobertura dizendo tratar-se de uma espécie de redoma de fogo que impedia que Adão e Eva vissem sua nudez.   Por se tratar de um tema complexo quero propor um estudo em três partes a serem publicadas em sequência nas postagens do Blog Preceitos de Fé. Quero iniciar nosso estudo afirmando que acho temerosa essa interpretação deste relato das escrituras e me parece fruto do pudor humano quanto à nudez. A relevância da nudez Se analisarmos atentamente o relato da criação do homem e da mulher, contido nos dois primeiros capítulos de Gênesis, percebemos que o fato de homem e mulher terem sido cr

Algumas pessoas se perguntam por que com aqueles que são fiéis ao Senhor tudo parece dar certo? Mesmo passando por dificuldades, no fim, eles sempre obtêm a vitória, e quando estão no meio das lutas, ainda assim, eles parecem em paz, como se soubessem, de alguma forma, que vão vencer.  Por mais que enfrentem problemas, que tudo pareça perdido, eles não desistem nunca, parece que nunca se cansam. E a resposta a esse questionamento está justamente no fato de que eles realmente sabem que vão vencer, independentemente do resultado da batalha. Parece confuso, não é? Como sairão vencedores independentemente do resultado da batalha? Ora, se alguém não alcança a vitória em uma batalha, então foi derrotado.  Em uma batalha só existe duas opções: a vitória ou a derrota, como falar em vitória independentemente do resultado da batalha? À primeira vista esse fato parece sem lógica porque “a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. ” ( 1C