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Mostrando postagens de janeiro, 2017

QUAL O TAMANHO DA SUA FÉ?

Às vezes, inadvertidamente, tratamos a nossa fé como um bem material que pode ser adquirido em algum momento ou, mesmo acumulado. É comum utilizarmos expressões como: eu tenho muita fé, ou eu preciso de mais fé, ou ainda, eu tenho pouca fé para isso. Quando tratamos a fé como algo que podemos obter em algum momento e que está em nosso domínio escolher a ocasião em que vamos adquirir mais “unidades” desse bem, temos a impressão de que ao acumular momentos de aquisição dessa “mercadoria” nos tornaremos possuidores de uma “maior fé”. Esse tipo de entendimento, além de ser nocivo para o desenvolvimento da verdadeira fé, pode originar indivíduos de fé inconsistente que oscilam entre momentos de alguma fé e momentos de profunda descrença, a quem poderíamos chamar de “crentes intermitentes”, ou seja, pessoas que em alguns momentos buscam a Deus e em outros se rendem ao mundo, mas que, nem mesmo eles, sabem explicar muito bem os momentos e os motivos em que esses comportamentos ocorrem. A

AS OFERTAS DO MUNDO

A parábola do filho pródigo ( Lc. 15. 11-32 ), contada por Jesus, revela-nos diversos ensinamentos, mas quero me ater, neste texto, às revelações contidas no versículo 17 onde aquele filho percebe o quanto tinha perdido ao optar por abandonar o seu pai. A alegoria contada pelo Senhor diz que certo homem tinha dois filhos e que um deles, o mais moço, pediu ao pai a parte que lhe cabia na herança. O pai resolveu atender o pedido do filho e fez a divisão dos bens e entregou-lhe a parte que cabia. O filho, por sua vez, alguns dias depois, juntou tudo o que era seu e partiu para uma terra distante, onde gastou toda a sua herança com prazeres mundanos ( Lc. 15. 11-13 ) e sexuais ( Lc. 15.30 ). Ao sobrevir uma grande fome na região onde o rapaz se encontrava, ele começou a passar necessidade e buscou trabalho no campo ( Lc. 15. 14-15 ) onde, tamanhas foram as suas dificuldades, chegou até mesmo a desejar “fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. ” ( Lc. 1

À SEMELHANÇA DE DEUS

Em tempos onde a função da família e até mesmo a própria definição dela é socialmente contestada, como os tempos atuais, onde as relações homossexuais, outrora motivo de vergonha e escândalo, tornou-se hoje quase uma moda, provocando até mesmo debates calorosos a respeito da organização dita familiar composta por “pais” do mesmo sexo, faz-se necessário analisarmos com atenção o que a Palavra de Deus pode nos esclarecer a respeito de relação familiar. Partindo do pressuposto de que aquele que reconhece a Deus como seu legítimo e suficiente Senhor e Salvador e que vê em Cristo Jesus o filho unigênito do Pai ( Jo. 3.16 ), que com Ele é um ( Jo. 10.30 ), deseja sinceramente, a despeito das possíveis quedas que venha a ter pelo caminho, ser imitador de Deus ( Ef. 5.1 ) e andar como Cristo andou ( 1Jo. 2.6 ), entendemos que compreender claramente o que o Senhor espera das relações familiares humanas é de fundamental importância para seu caminhar. No entanto a análise que faremos do text

HONESTIDADE NÃO É O BASTANTE

Algumas pessoas pensam sinceramente que não necessitam de qualquer religião em suas vidas e, o que é pior, acreditam que não precisam de Cristo para serem salvas. As pessoas as quais me refiro, creem em algum tipo de vida após a morte e na existência de alguma recompensa no mundo porvir, no entanto, pensam que a garantia do recebimento de tais recompensas celestes reside no mérito de seus esforços. Supõem, tais pessoas, que a presença de virtudes morais e a ausência de desvios de caráter é o suficiente para agradar a Deus. Por muitas vezes já ouvi a frase: “não preciso de igreja para estar com Deus” ou ainda: “Não faço nada de errado, não preciso estar lendo a Bíblia para agradar ao Senhor”. A parábola dos talentos, contada por Jesus, nos esclarece a verdade sobre esse tipo de pensamento. Os talentos O Senhor conta que um homem que iria se ausentar do país chamou seus servos para lhes confiar seus bens e deu a um deles cinco talentos (moeda da época que poderia ser de prata

OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS - PARTE 3

Na Primeira Parte desse estudo começamos a descrever a Parábola dos Trabalhadores na Vinha, contada por Jesus e analisamos como era contado o tempo pelos judeus dos tempos do Novo Testamento Na Segunda Parte deste estudo iniciamos uma análise sobre o conteúdo literal e simbólico dessa parábola que encerra um profundo ensinamento do Senhor, e percebemos como ele ainda se aplica nos dias atuais. Encerrando nosso estudo, buscaremos entender como Deus exerce Sua justiça ao dar àqueles que O conheceram e O receberam nas últimas horas a mesma benção que entrega aos que logo O aceitaram. Percebamos que aqueles que recebem ao Senhor nas primeiras experiências de sua existência, embora possam passar por muitas lutas e aflições durante a vida, geralmente são tomados por uma força incansável ( Is. 40. 30-31) e uma certeza da vitória ( Rm.8.37 ) que os faz seguir em frente com perseverança, experiência e esperança ( Rm.5.3-4 ). Portanto, estão como que permanentemente protegidos, desde ce

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