Preceitos de Fé

Infelizmente é comum para alguns irmãos se contentarem em fazer a vontade de Deus apenas parcialmente. Justificativas como falta de tempo, de preparo, de capacidade ou até mesmo de fé são utilizadas por estes irmãos para não cumprirem a vontade do Senhor disposta nas Escrituras ou até mesmo revelada em meio a uma oração, uma pregação da Palavra ou durante a leitura da Bíblia. Talvez ainda mais sério seja o caso daqueles irmãos que não buscam realizar a vontade do Senhor completamente apenas pelo fato de acharem que o que fizeram, o esforço que empreenderam em cumprir uma parcela do que Deus falou já é mais do que suficiente; como se estivessem fazendo um favor a Deus em cumprir Sua palavra. O Rei Saul, logo no início de seu reinado, agiu dessa forma, achou que bastava fazer parte do que Deus havia determinado por meio de Samuel. O erro de Saul Quando o profeta Samuel estava para ungir Saul como rei de Israel, lhe transmitiu as palavras de Deus para que o futuro rei as cumprisse.

Deus sempre valorizou o esforço humano e o trabalho. Inúmeras passagens bíblicas enobrecem o trabalho humano e condenam a ociosidade pura e simples.  Deus ao criar o homem o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e guardar ( Gn. 2.15 ); Paulo vivia do seu trabalho porque não desejava ser pesado para os irmãos ( 2Ts. 3.8 ). No entanto, o trabalho, a dedicação e o esforço a qualquer obra sem a presença do Senhor é completamente inútil, pois não é feito para a honra e glória do seu Santo Nome. ( 1Co. 10.31 ). Encontramos no Salmo 127, versos 1 e 2 a afirmação de que: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. ( Sl. 127 1-2 ) ”. Nesse texto encontramos muitas verdades, das quais quero destacar três: Nossos esforços A primeira verdade se refere ao esforço de c

É muito conhecido, na Palavra de Deus, o alerta de Jesus a respeito dos falsos cristos e falsos profetas que surgirão nos últimos dias anteriores à volta do Senhor. Normalmente esse texto é relacionado, nos comentários bíblicos e nas pregações, unicamente com o surgimento de pessoas, enviadas pelo inimigo, querendo se passarem por Jesus em sua volta. No entanto, o texto que encontramos em Mateus capítulo 24, versículos 23 a 27 abrange um contexto muito mais amplo, vamos ao texto: “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. ” ( Mt. 24. 23-27 ). Os falsos

Muitos podem ser os motivos das perdas que eventualmente ocorrem em nossas vidas: imprudência em nossos atos, imperícia em nossas atividades, nosso pecado, as consequências naturais de um mundo que jaz no maligno ( 1Jo. 5.19 ) ou até mesmo o plano de Deus. É evidente que o Senhor não é o causador de nossos males nem de nossas perdas, pois bem sabemos que em Deus não há treva alguma ( 1Jo. 1.5 ) e que nEle somos mais que vencedores ( Rm. 8.37 ), porém Ele pode permitir que algum dano ou alguma perda suceda em nossa vida para que dela resplandeça a vitória e o Seu nome seja glorificado uma vez que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus ( Rm. 8.28 ). A história de José Vejamos a história de José para que possamos exemplificar essa verdade: José, filho de Jacó com Raquel ( Gn. 35.24 ) a quem amava ( Gn. 29.18 ), havia sido vendido aos ismaelitas por seus próprios irmãos, pois estes tinham inveja dele em virtude de ser muito amado de seu pai ( Gn. 37.3 ) e por ter José tido s