Bem
sabemos que a Bíblia é útil para o ensino e para educação na justiça (2Tm.3.16) e uma das fontes imensamente ricas de ensinamento nas escrituras é a vida
do rei Salomão.
A
palavra de Deus declara em I Rs 3.3 que “Salomão amava ao Senhor andando nos
preceitos de Davi, seu pai...”. No versículo 4 relata que Salomão foi fazer sacrifícios
ao Senhor em Gibeão.
Neste
relato encontramos alguns ensinamentos que quero destacar:
Salomão
“amava ao Senhor” andando nos preceitos de seu pai que, de acordo com a
Palavra, era um homem “segundo o coração de Deus” (At.13.22).
O versículo
5 segue nos contando que naquela noite o Senhor de tudo, criador dos céus e da
terra (Gn. 1.1) falou com ele em sonho e disse-lhe para pedir o que quisesse. Deus
estava dizendo pra ele: peça o que quiser que te darei.
Quantas
coisas poderia pedir Salomão!!! Mas o que ele fez nesse momento? Antes de
qualquer pedido, demonstrou gratidão ao Senhor pelo que Ele tinha feito a Davi,
pela benevolência que tinha usado para com seu pai. Agradeceu também por ter o
Senhor dado a seu pai Davi um filho que “se assentasse no seu trono, como hoje
se vê” (v. 6).
Ele,
Salomão, o rei, mostrou humildade em seu coração pois se considerava um
presente dado por Deus a seu pai Davi, (v.6) e logo em seguida reconheceu sua imaturidade
diante de um Deus todo poderoso: “agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste
reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei
como conduzir-me. Teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande,
tão numeroso, que não se pode contar.” (Vs. 7 e 8)
...ele não pediu sabedoria para escolher o bem e não o mal, mas ele pediu discernimento entre o bem e o mal, porque escolher o bem e não o mal é obrigação nossa.
E
podendo pedir riquezas, exércitos poderosos, a morte de todos os seus inimigos,
poder, qualquer coisa, Salomão pede no versículo 9: “Dá, pois, ao teu servo
coração compreensivo para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna
entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar esse grande povo?” Ele pediu, prudência
e discernimento, ele pediu sabedoria.
Por
fim, notemos que ele não pediu sabedoria para escolher o bem e não o mal, mas
ele pediu discernimento entre o bem e o mal, porque escolher o bem e não o mal
é obrigação nossa, o próprio Senhor diz em Deuteronômio 30:19 “... te propus a
vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas,
tu e a tua descendência” portanto a escolha do bem é nossa, não podemos pedir a
Deus que escolha por nós.
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