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Mostrando postagens de abril, 2017

DEUS PREDESTINA? - PARTE 2

Na Primeira Parte deste Estudo falamos sobre como os conceitos de predestinação e presciência divina estão intimamente relacionados e como é enganadora a crença de que Deus predestina aleatoriamente a quem vai salvar ou destruir. Neste post buscaremos entender melhor alguns versículos que são citados equivocadamente pelos defensores da predestinação determinista como fundamento dessa crença. Os versículos 8 a 13 e 19 a 24 do capítulo 9 da epístola de Paulo aos romanos parecem sugerir uma predestinação meio aleatória, sendo inclusive utilizados como base das alegações de alguns defensores dessa crença, no entanto ao lermos mais detalhadamente todo o texto dos capítulos 8 a 11 compreendemos melhor o significado das explicações de Paulo sobre o tema. O povo escolhido Paulo estava escrevendo aos irmãos da igreja que estavam em Roma ( Rm. 1.7 ), em grande parte judeus, e sobre o povo de Israel afirma que “Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto

DEUS PREDESTINA?

Infelizmente, ainda nos dias atuais, há no meio cristão muitas dúvidas sobre predestinação e presciência de Deus. Algumas pessoas creem e difundem a ideia antibiblica de que o Senhor predestinou desde a criação algumas pessoas para serem boas e outras para serem más, umas para salvação e outras para perdição. Evidentemente essa ideia é uma aberração teológica, contrária ao caráter amoroso e sábio de nosso Senhor e Criador. No entanto, isso não significa dizer que a predestinação não existe, porém ela deve ser bem compreendida à luz da palavra de Deus. Embora deseje aqui fazer um estudo resumido sobre alguns aspectos da predestinação e da presciência do Senhor, creio ser impossível fazê-lo em apenas uma postagem, por isso proponho um estudo em duas partes a serem publicadas em sequência nas postagens do blog Preceitos de Fé. Presciência Iniciaremos analisando alguns textos da epistola de Paulo aos romanos para que possamos compreender melhor o que é a predestinação de Deus e como

OS MALES DO MEDO

Bem sabemos que o medo é uma reação natural de autopreservação e, em algumas situações, ela é muito saudável, pois nos impede de agir de forma perigosa a nossa integridade física. Porém, esse medo salutar, normalmente é uma reação quase instintiva diante de perigos reais ou situações ameaçadoras bem presentes e, via de regra, não está relacionado com ideias preconcebidas nem é fruto de imaginações pouco fundamentadas. Não obstante essa característica positiva do medo, ele deixa de ser algo benéfico para nos guardar do mal, chegando mesmo a causa-lo, quando ultrapassa os limites da autopreservação se tornando pavor paralisante, algumas vezes sem qualquer origem ou motivo aparente. Tal espécie de medo aterrorizante, muitas vezes, está relacionado a algum trauma passado ou, ainda, é o resultado de uma série de associações de ideias e conceitos realizados por nossa mente diante de determinada situação e que nem sempre guardam relação com a realidade. O relato bíblico Encontra

POR QUE AMAMOS A DEUS?

Bem sabemos que a Bíblia nos recomenda a amar a Deus. O Senhor deixou como estatuto e Jesus ratificou que devemos amar a Deus com todo o nosso coração, a nossa alma, nossas forças e nosso entendimento ( Dt. 6.5 ) ( Lc. 10.27-28 ). Nos mandamentos entregues a Moisés, o Senhor afirma que faz misericórdias até mil gerações daqueles que O amam. ( Ex. 20.6 ) e, de fato, todos os ensinamentos das escrituras tem como um de seus fundamentos o amor: a Deus e ao próximo. Nós, cristãos, costumamos afirmar que amamos ao Senhor e, na maioria das vezes, essa afirmação é verdadeira, no entanto, talvez ainda não tenhamos nos perguntado se estamos amando ao Senhor pelos motivos corretos. Se alguém lhe perguntasse agora: por que você ama a Deus? O que responderia? Pare um pouco essa leitura e pense nessa resposta. Por que amar? Muitos de nós encontraríamos motivos justos para amar a Deus, motivos como: Porque Ele me dá saúde, porque o Senhor me deu tudo que tenho, porque Ele me deu um casamento abe

SAINDO DE ONDE ESTAMOS

Algumas pessoas estranham o relato feito pelo evangelista Marcos da cura de um cego na cidade de Betsaida realizada por Jesus. Parece-lhes incompreensível o fato de Cristo ter precisado agir duas vezes, colocando-lhe as mãos nos olhos, para que a cura fosse plenamente realizada pelo Senhor. O evangelista nos relata que ao chegar Jesus e seus discípulos na cidade de Betsaida, algumas pessoas trouxeram a ele um cego para que fosse curado. Jesus, então toma o cego pela mão, leva-o para fora da aldeia e aplica-lhe saliva aos olhos e, impondo-lhe as mãos pergunta: “Vês alguma coisa? ” ( Mc. 8. 22-23 ). Normalmente o primeiro questionamento que surge ao lermos esse texto se deve ao fato de que em diversas outras passagens bíblicas, Jesus aparece curando a cegos e coxos apenas com uma palavra, mas nesse relato o Senhor precisou usar saliva e impor as mãos para realizar a cura. Outro questionamento que surge é o fato de Cristo ter perguntado àquele homem se ele via algo, como se não soube

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