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Mostrando postagens de outubro, 2017

DEUS FAZ O MAL?

Algumas pessoas acreditam que Deus é responsável ou criador tanto do bem quanto do mal. Em alguns casos essa ideia busca fundamentação em interpretações equivocadas de determinados textos bíblicos como, por exemplo, o que encontramos no livro de Isaías onde o Senhor afirma: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. ” ( Is. 45.7 ). No entanto se realizarmos a interpretação desse versículo de forma literal e direta, esse texto parecerá estar em contradição com outras afirmações bíblicas como por exemplo a que encontramos na primeira epístola de João, onde o apóstolo diz: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” ( 1Jo. 1.5 ) ou ainda no texto da epístola de Tiago onde encontramos: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. ” ( Tg. 1.13 ), ou mesmo nos Salmos onde vemos: “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o

GANHAR PARA CRISTO

É verdade que devemos desejar que todas as pessoas se convertam a Cristo e alcancem a salvação porque esse também é o desejo de Deus ( 1Tm. 2.4 ), no entanto devemos ter cautela quanto aos esforços que empreendemos na pregação do evangelho com o intuito de ampliar o número de convertidos. Desde quando a expressão “ganhar para Cristo” se popularizou no meio evangélico parece ter havido muito mais ênfase no verbo ganhar do que no nome de Cristo. Nos dias de hoje o que vemos em muitas igrejas é uma verdadeira competição para saber quem “ganha mais almas para Jesus”. Essa competição ocorre não apenas entre irmãos da igreja, mas também, muitas vezes, entre denominações cristãs. Entre os irmãos, por trás dos esforços para atrair novos convertidos está, muitas vezes, o orgulho de se sentir importante dentro da congregação ou a ambição de alcançar favores do pastor ou cargos dentro da igreja, tendo em vista os seus “resultados”. Entre denominações, essa disputa para “converter” mais

O FORTE DE JACÓ

Escrevo esse post para responder um questionamento muito interessante que a irmã Isa fez no Bate-papo Cristão de nosso blog. A irmã perguntou: “O que se entende em Isaías 49:26 , com a expressão " O forte de Jacó "? “. Pois bem, nas linhas abaixo, com a permissão do Senhor e fundamentado em Sua Palavra, passarei a explicar esse versículo. O texto do capítulo 49 do livro de Isaías, a partir do versículo 8, é uma profecia a respeito da restauração do povo de Israel.  É utilizado nessa revelação um recurso conhecido como tipologia bíblica que, em síntese, é a forma de descrever uma realidade espiritual por meio de uma realidade material. Nesse texto o profeta, inspirado por Deus, está revelando a libertação do povo de Israel por meio do imperador persa Ciro, que havia vencido os medos e conquistado e ampliado seus territórios, passando a dominar também sobre os israelitas. O Imperador Ciro como ferramenta do Senhor Lembremos que o profeta já havia revelado que Ciro se

O POUCO COM DEUS

A Palavra de Deus nos conta, no Antigo Testamento, um relato muito interessante, que desejo comentar nesse texto, a respeito de como se dá o agir de Deus. Trata-se do relato sobre a vitória de Gideão sobre os midianitas. O texto bíblico conta que Gideão, filho de Joás, ( Jz. 6.11 ) foi chamado por Deus para livrar o povo de Israel do domínio dos midianitas ( Jz. 6.11-24 ). Gideão assim, juntou o povo e acampou próximo ao acampamento de seus opressores ( Jz. 7.1 ). Havia se disposto a acompanhar Gideão na peleja contra os midianitas trinta e dois mil homens ( Jz. 7.3 ), porém o número dos combatentes inimigos era muito maior, pois “Os midianitas, os amalequitas e todos os povos do Oriente cobriam o vale como gafanhotos em multidão; e eram os seus camelos em multidão inumerável como a areia que há na praia do mar.” ( Jz. 7.12 ). Deus reduz o exército de Gideão No entanto, apesar da aparente inferioridade numérica dos homens de Gideão, Deus falou ao filho de Joás: “É demais o pov

O ERRO DE SANSÃO

A Palavra de Deus nos relata a instigante história de Sansão. Ele foi juiz entre o povo de Israel por vinte anos ( Jz. 16.31 ). Sansão nasceu em um período em que, por causa dos pecados do povo, Deus havia entregado Israel nas mãos dos filisteus ( Jz. 13.1 ). Seu pai, Manoá, era casado com uma mulher estéril, mas cuja fertilidade foi dada pelo Senhor ( Jz. 13 3-24 ). Ao anunciar, o anjo do Senhor, que a mulher de Manoá conceberia, determinou também que o menino deveria ser nazireu, ou seja, consagrado ao Senhor desde o ventre e revelou que seria ele que começaria a libertar a Israel dos filisteus. ( Jz. 13.5 ). A mulher engravidou e nasceu Sansão que foi abençoado por Deus. Porém quando cresceu interessou-se por uma mulher filisteia ( Jz. 14.1 ). Embora seus pais tenham discordado da vontade de Sansão ( Jz. 14.3 ), pois bem sabiam que o Senhor não se agradava de ver Seus filhos fazer aliança com povos que cultuavam deuses estranhos ( Js. 23.12-13 ), Sansão casou-se com aquela fi

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