Aqueles que se dedicam ao estudo
das Escrituras sabem que no relato da criação que encontramos em Gênesis, ao se
referir à criação do homem e da mulher no capítulo 2, há no versículo 24 um
princípio que diz respeito a como deve ser a relação conjugal dos seres humanos
que agrada a Deus. O texto diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à
sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. ” (Gn. 2.24).
O esclarecimento de Paulo
Porém o apóstolo Paulo,
escrevendo aos Coríntios, analisa esse princípio estabelecido pelo Senhor
através de outra perspectiva. No capítulo 6, versículos 15 e 16 Paulo escreve:
“Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura,
tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente,
não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com
ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. ” (1Co. 6. 15-16).
é vontade do Senhor que homem e mulher se unam em matrimônio e que vivam um para o outro em harmonia e em amor entre si
Percebamos que, conforme nos
esclarece o apóstolo, o princípio do Senhor dado em Gênesis capítulo 2,
versículo 24 não funciona apenas em sua face positiva, mas também na negativa,
ou seja no descumprimento desse princípio. Isso quer dizer que ao deixarmos de
cumprir a vontade de Deus quanto a união entre homem e mulher dentro de um
casamento idealizada por Ele, não apenas impede a consumação nossa como
completa imagem e semelhança do Senhor (Gn. 1.27) como também nos torna unos
com o sujeito da nossa união.
Por que nos comprometermos com alguém que não é aquele ou aquela que vai nos complementar como imagem e semelhança de Deus?
Ao nos entregarmos aos prazeres
sexuais fora de uma relação comprometida com o Senhor de acordo com a Sua
vontade, estamos nos tornando uma só carne com a prostituição e com a lascívia,
e, por evidente consequência, com o inimigo de Deus, Satanás.
O texto de Gênesis 2, versículo
24 nos deixa compreender que é vontade do Senhor que homem e mulher se unam em
matrimônio e que vivam um para o outro em harmonia e em amor entre si e a Deus,
porém nos coloca também que as uniões, ainda que passageiras, e justamente por
esse fato, que forem realizadas em desconformidade com a vontade do Senhor traz
como consequência o comprometimento dos envolvidos não apenas entre si, mas
também com aquele que faz oposição a Deus.
O texto grego
É bom lembrar que o texto de
Paulo embora se refira a prostituta, meretriz, não se resume às relações
realizadas apenas com as chamadas profissionais do sexo, mas a palavra grega πορνεία (pornéia) que dá origem a
palavra traduzida por prostituta e meretriz significa prostituição, fornicação,
adultério e até mesmo idolatria.
Então perguntemos nós: por que
entregarmos em uma relação sexual nosso corpo onde habita o Espírito Santo (1Co.6.19) a outro ser que não seja aquele que é osso de meus ossos e carne da minha
carne (Gn. 2.23)? Por que nos comprometermos com alguém que não é aquele ou
aquela que vai nos complementar como imagem e semelhança de Deus? Por que nos
escravizarmos no pecado (Jo. 8.34) criando uma aliança com quem não caminhará
conosco as veredas da justiça? (Sl. 23.3) e lembremos que nesse mundo estará
diante de nós a benção e a maldição para nossa própria escolha e devemos
escolher a benção para que estejamos sempre bem (Dt. 30.19).
Gostou desta postagem? Comente,
compartilhe, recomende. Utilize os botões abaixo para postar esse texto em sua
rede social, colocar em seu blog ou enviar por e-mail para seus amigos. Ajude a
semear a Palavra de Deus
Alguém que se prostitutuiu e está arrependido,pode se casar?
ResponderExcluir