Quando Maria e José levaram
Jesus, ainda bebê, ao Templo para ser consagrado segundo a Lei de Moisés, lá
encontraram um homem chamado Simeão que o tomou nos braços e, após louvar a
Deus por ter visto o Salvador, disse à Maria: “Eis que este menino está
destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para
ser alvo de contradição (também uma espada traspassará a tua própria alma),
para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” (Lc. 2. 34-35).
Essa intrigante profecia de
Simeão embora se refira à época do Ministério de Jesus quando de sua idade
adulta na terra e à nação de Israel, não se limita apenas a elas.
A profecia em sua época
A primeira parte da profecia (v.34) afirma que o menino (Jesus) estava destinado tanto para ruína como para
levantamento de muitos e que seria alvo de contradição. É bem fácil notarmos,
quando lemos os evangelhos, que Jesus em seus anos de pregação causou muita
controvérsia ao se opor ao sistema corrupto da época e ao revelar a hipocrisia
dos doutores da Lei. Dessa forma declarou a ruína daqueles que não adoravam ao
Senhor em Espírito e em Verdade (Jo. 4.23) e engrandeceu àqueles que possuíam
um coração sincero.
Na segunda parte da profecia (v.35), após se referir ao sofrimento futuro de Maria, Simeão afirmou que o menino
provocaria a manifestação do pensamento dos corações (pensamentos e intenções
mais íntimos) das pessoas. Se recorrermos outra vez aos relatos dos evangelhos
veremos aqueles que se diziam piedosos praticando os atos mais abomináveis
contra Jesus e seus discípulos e tramando os planos mais sórdidos para capturar
e matar o Senhor.
A profecia hoje
Porém, a presença de Jesus não
provocou esses efeitos apenas em sua época, Ele continua provocando a queda dos
soberbos e o engrandecimento dos humildes, continua revelando as intenções
íntimas dos corações dos homens e mulheres dentro e fora das igrejas e continua
sendo motivo de contradição entre muitos.
Quantos de nós, mesmo dentro das igrejas, ainda não colocamos família, namorado(a), amigos, trabalho, bens, diversão, opinião... à frente do Senhor?
O próprio Senhor falou a respeito
dessa verdade quando disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim
trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre
a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão
os da sua própria casa Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é
digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de
mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a
sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.”
(Mt. 10. 34-39).
Quantos de nós, mesmo dentro das
igrejas, ainda não colocamos família, namorado(a), amigos, trabalho, bens,
diversão, opinião... à frente do Senhor? Quantos ao invés de buscar conformar
sua vida à Palavra de Deus querem adaptar à Palavra de Deus a seu estilo de vida?
Quantos não acham que a função de Deus é dar bençãos, mas que não desejam mudar
e se tornar verdadeiramente uma nova criatura? Quantos líderes não evitam
pregar sobre o pecado para não melindrar suas ovelhas? Quantos chamam de
radicais àqueles que pregam e praticam o que de fato Deus espera de nós?
E você, está vivendo para a ruína
ou para o levantamento diante da presença de Jesus?
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