É inegável que a sociedade
moderna tem sofrido uma crise moral, valores morais como respeito, virtude,
honestidade, amor, sinceridade têm sido questionados e se não são negados
completamente ao menos são relegados ao relativismo: tudo depende do contexto.
Porém, mais que uma crise moral,
a sociedade atual tem sofrido uma crise de significado, parece não haver mais
conceitos sólidos sobre absolutamente nada. Verdade passou a ser a verdade de
cada um; homem e mulher, masculino e feminino passou a depender de escolha e
foi adotado o termo gênero, conceito aliás que é extremamente subjetivo;
família possui tantos conceitos e configurações que fica difícil diferencia-la
de um simples grupo de pessoas reunidas em algum lugar que nem precisa ser um
lar. Diante dessa realidade atual falar em tradição é quase um insulto.
O relativismo de hoje
Infelizmente encontramos esse
relativismo utilitarista também dentro do cristianismo, muito embora nunca
tenha havido em Cristo pois Ele nos alertou que nosso sim deve ser sim e nosso
não deve ser não (Mt. 5.37) e as Escrituras nos alertam sobre as consequências
para aqueles que chamam de bem o mal e de mal o bem (Is. 5.20).
O fato é que dentro e fora das
igrejas não são mais considerados os valores fundamentais que nos foram
ensinados desde tempos remotos. Nas igrejas se observa muito a prática de uma
falsa hermenêutica que sob o pretexto de aplicação aos dias atuais distorce os
textos sagrados para que se possa “adapta-los” a realidade e aos anseios da
sociedade atual, buscando validar nas Escrituras os conceitos e comportamentos
egoísticos de muitos ministros e membros.
É verdade que os textos bíblicos
foram escritos em tempos e contextos diferentes dos nossos e esse fato deve ser
considerado na interpretação da bíblia, porém os valores sagrados, a ética
revelada por Deus nas Escrituras essa é imutável para nós como o próprio Deus (Ml.3.6).
A Bíblia é a verdade e não apenas uma verdade, pois aquele que à inspirou é a
verdade. Portanto essa verdade não é relativa, não é minha nem é sua, mas de
Deus.
A importância dos marcos
Ocorre que nossa sociedade parece
sofrer de verdadeira aversão a qualquer conceito de verdade eterna, imutável e
busca repelir qualquer ideia revelada ou construído antes da era atual. Quem
dentro das igrejas, por exemplo, estuda os textos dos primeiros cristãos? Quem
ao menos teve curiosidade de conhecer o pensamento da época patrística? Quem,
dentre os evangélicos, busca saber como pensavam Lutero ou Calvino? Quem lê seriamente
a Bíblia sem utiliza-la apenas como um oráculo a lhe “revelar a sorte do dia” ou
a lhe dar uma palavra de consolo quando precisa?
Muito da tradição e da sabedoria da família, da igreja, da sociedade pode e deve ser aproveitada pelas novas gerações...
Sem qualquer base sólida a
sociedade atual parece recriar novos conceitos, novas “verdades” a cada dia e
desconsideram fundamentos já estabelecidos e que poderiam sedimentar um
caminhar seguro rumo ao futuro vivendo assim como a deriva, sem direção, sem
conceitos, sem sabedoria, sem fé. A esse respeito o verso 28 do capítulo 22 de
provérbios é muito esclarecedor quando diz: “Não removas os marcos antigos que
puseram teus pais.” (Pv. 22.28).
Muito da tradição e da sabedoria
da família, da igreja, da sociedade pode e deve ser aproveitada pelas novas
gerações pois se constituem em aprendizados uteis em evitar enganos e para
promover uma vida melhor.
Não devemos remover os marcos, é
verdade que eles nos impõem limites, mas são também eles que nos dão proteção.
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Sábias e importsntes palavras. Estamos vivendo momento de inversão de valores. Muitos dizem ter fé e agem contrário a vontade de Deus e os seus valores. Rogo a Deus que nos dê sabedoria para não cairmos nessas tentações. Que Deus continue a te intuir para que vc possa de forma clara e sabia publicar os valores ensinados por Deus.
ResponderExcluirSou favor deste comentário Deus quer as coisas séria enáo levar ao lado erado
ResponderExcluirQuem dentro das igrejas, por exemplo, estuda os textos dos primeiros cristãos? Quem ao menos teve curiosidade de conhecer o pensamento da época patrística? Quem, dentre os evangélicos, busca saber como pensavam Lutero ou Calvino?
ResponderExcluirQuem!?
Você!!!
Quem dentro das igrejas, por exemplo, estuda os textos dos primeiros cristãos? Quem ao menos teve curiosidade de conhecer o pensamento da época patrística? Quem, dentre os evangélicos, busca saber como pensavam Lutero ou Calvino?
ResponderExcluirQuem!?
Você!!!