Algumas vezes nos encontramos em
determinadas situações onde a melhor escolha a se fazer é esperar a orientação
de Deus para tomarmos alguma situação. É verdade que o Senhor nos dotou de
sabedoria e discernimento para que, em condições normais, possamos nos sair bem
nas situações da vida, no entanto convém lembrar que somos inteiramente
dependentes do Altíssimo e que sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15.5).
Por mais que estudemos
determinadas situações e que tentemos prever consequências nunca seremos
capazes de abranger todas as variáveis envolvidas, portanto sempre é útil
orarmos ao Senhor, como fez Salomão (1Rs. 3.9), pedindo sabedoria para nos
portarmos nas diversas situações do cotidiano.
A orientação
Ainda mais necessário é aguardarmos a orientação de Deus quando precisamos agir, porém existem dúvidas quanto à como, quando ou onde atuar. E não importa quanto tempo demorará para tal orientação vir pois, se estivermos atentos à voz do Senhor, devemos aguardar.No livro de Gênesis encontramos os
relatos, bem conhecidos, da história de Noé e do dilúvio. O Texto Sagrado nos
conta que com o acontecimento do dilúvio “as águas durante cento e cinquenta
dias predominaram sobre a terra” (Gn. 7.24). Finalmente as águas tinham baixado
quando Noé começou a verificar se era possível voltar à terra firme: primeiro
soltando um corvo e depois soltando uma pomba por três vezes (Gn. 8. 6-12).
O texto bíblico diz que “no
primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de
sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo
estava enxuto” (Gn. 8.13).
O confinamento
Noé e sua família se encontravam
isolados com diversos animais dentro de uma espécie de barco quase que
completamente fechado durante mais de 150 dias ininterruptos sem saber
exatamente o que lhes aconteceria no futuro e eis que percebe que o diluvio
havia terminado e o solo já estava enxuto. Qual seria a atitude que, em seu
lugar, nós tomaríamos? Provavelmente sairíamos o mais apressadamente possível
do “confinamento”, sem questionar coisa alguma a ninguém.
...o homem espiritual que anseia pela Palavra que sai da boca de Deus ...
Porém as Escrituras nos revelam
que Noé esperou quase dois meses até ouvir Deus orientá-lo sobre o que fazer: “Sucedeu
que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se
secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis
que o solo estava enxuto. E, aos vinte e sete dias do segundo mês, a terra
estava seca. Então, disse Deus a Noé: Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e
teus filhos, e as mulheres de teus filhos.” (Gn. 8. 13-16). Só então Noé e sua
família saíram da arca.
Noé não era o homem natural do
qual fala o apóstolo Paulo em sua epístola aos coríntios (1Co. 2.14), não vivia
ansioso pelo mundo, mas era o homem espiritual que anseia pela Palavra que sai
da boca de Deus (Mt. 4.4) e sempre aguarda e ouve a Sua sábia orientação.
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Temer a Deus é sábio, porém nem sempre fazemos valer esse temor. Pedimos a orientação de Deus, mas na sua maioria agimos por nós mesmo, não seguimos a vontade do pai, seguimos as nossas vontades. Infelizmente ainda vivemos num mundo de vontades próprias, não de Deus.
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