Para o observador atento que
navega mesmo que aleatoriamente pelas chamadas redes sociais virtuais fica
claro o show de horrores que se tornou esses ambientes. São vídeos, em sua
maioria, e frases que rompem o limite do mal gosto e que em grande quantidade
de casos possuem um viés pornográfico ou sensual. O uso incorreto da língua
vernácula também é característica dessas produções.
O minuto de fama
A expressão “quinze minutos de
fama” só não descreve com maior propriedade a realidade atual dessas redes
porque normalmente essas produções não vão muito além de um minuto. Essa é
inclusive outra característica cada vez mais marcante desses ambientes
virtuais: o tempo limite cada vez menor disponível nessas redes, que agora se
apresentam primordialmente em aplicativos para smartphones, para produções
áudio visuais.
As primeiras soluções tecnológicas de rede virtual que disponibilizavam recursos de vídeos permitiam gravações relativamente longas para que o usuário pudesse postar o que desejasse, depois esse tempo foi limitado a 1 minuto e hoje se resume a alguns segundos em determinados aplicativos.
Todas essas características dizem
muito sobre a nossa sociedade atual. Pessoas desperdiçam horas a fio, muitas
vezes dias inteiros, nessas redes assistindo os chamados “memes”, que via de
regra não possuem qualquer conteúdo útil ou nobre, apenas sobre o pretexto de
se divertir e, para isso, usam e abusam do consumo de conteúdos vulgares e que
levam ao afastamento das coisas de Deus.
Quanto aos “produtores” desses
conteúdos (alguns inclusive se intitulam influenciadores), parecem se adaptar
com facilidade ao tempo exíguo disponível para as produções nessas redes porque
talvez produzam para um público que não possui a capacidade instrucional para a
leitura nem para compreensão de vídeos com conteúdos mais complexos, ou talvez
eles mesmos não possuam tais capacidades. O fato é que pelo seu “minuto de
fama” (as vezes menos) estão dispostos a tudo, desde episódios selvagens com
animais, ao desrespeito as pessoas idosas até mesmo a sensualização de crianças
e adolescentes. Tudo para ganhar cliques na internet.
E os cristãos?
Esse show de horrores nos mostra
uma sociedade doente que relativiza os malefícios desse tipo de publicação e
ainda fornece público volumoso para esses produtos. Tudo isso torna-se ainda mais triste quando
percebemos que pessoas que se intitulam cristãs consomem, divulgam, produzem e
reproduzem esse tipo de conteúdo. Aqui cabe perguntar a tais cristãos se estão
atendendo o rogar de Paulo quando diz: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no
Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados” (Ef. 4.1).
Em sua próxima visita a uma rede social pergunte a si mesmo se você em seu navegar está seguindo esses dois conselhos do apóstolo inspirado por Deus
É importante também lembrar que o
apóstolo dos gentios nos deixou um conselho muito claro sobre o que deve ocupar
a mente de um cristão verdadeiro: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor
existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp. 4.8).
Em sua próxima visita a uma rede
social pergunte a si mesmo se você em seu navegar está seguindo esses dois
conselhos do apóstolo inspirado por Deus. Se sua resposta sincera for negativa
afaste-se da rede para não se perder de Cristo pois “Aquele que pratica o
pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para
isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1Jo.
3.8).
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