Encontramos no Evangelho de Mateus um relato de certa situação ocorrida com Jesus que provavelmente também ocorre ainda hoje com muitos daqueles que fazem a obra do Senhor e/ou pregam a Sua Palavra. Vejamos o texto: “Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali. E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” (Mt. 13. 53-58).
A rejeição
Qual cristão em sua história de
conversão não ouviu em algum momento, ainda que indiretamente, frases como: “Antes
era gente boa, agora que entrou na igreja só quer ser santo”? É evidente que o fato de estarmos convertidos
não nos permite ser prepotentes, achando-nos melhores que os outros, ao
contrário devemos sempre buscar a humildade, porém é natural que as pessoas
repudiem o convertido. O evangelista João em sua primeira epístola diz que o
mundo não conhece o convertido ao Senhor porque não conheceu o próprio Deus (1Jo.
3.1).
Quando aquele que se entrega a Cristo decide, ouvindo a voz do Senhor, fazer a obra de Deus, seja dentro ou fora de uma igreja, é ainda mais repudiado ou, no mínimo, ignorado, sobretudo se ele age em ambiente de pessoas conhecidas. O texto mostra que o próprio Jesus foi ignorado por aquelas pessoas pelo simples fato de que elas conheciam sua origem física. “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs?” – diziam seus concidadãos.
Aparentemente certas pessoas, por
saberem que vivem em pecado, creem que nada de louvável pode surgir nas
proximidades. Quando o assunto então é a obra de Deus, parecem imaginar que só
quem pode realiza-la são anjos que vêm sentados sobre as nuvens repletos de
glória e de poder, sequer supõem que até os mais humildes podem servir a Deus
com honra e grandeza de espírito. Aliás a Palavra de Deus afirma que o Senhor
escolheu os humildes para confundir os fortes (1Co. 1.27-29).
O exemplo de Jesus
Um exemplo claro dessa situação
encontramos nos judeus antigos que esperavam (e alguns ainda esperam) um
Messias com poderio miliar, revestido de ouro e de títulos de realeza para
libertar Israel do julgo das nações inimigas, porém quando souberam da verdade
a respeito de Jesus, O rejeitaram, pois não admitiam um salvador que viesse
coberto de humildade, misericórdia e amor.
Aparentemente certas pessoas, por saberem que vivem em pecado, creem que nada de louvável pode surgir nas proximidades.
Se você se entregou a Jesus e de
alguma forma tem sido usado(a) por Ele para realizar Sua obra, saiba que quanto
mais grandiosa for sua missão mais será ignorada, repudiada e, por vezes, até
perseguida, mas não desanime e lembre-se das palavras de Cristo quando disse: “Se
o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se
vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do
mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (Jo. 15.
18-19).
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