Absalão, um dos filhos de Davi, certamente
não era uma pessoa temente a Deus. Matou o próprio irmão em emboscada (2Sm.
13.28-29), usurpou o trono do próprio pai (2Sm. 15.1-18), possuiu as concubinas
de Davi (2Sm. 16. 20-23) e até mesmo perseguiu o rei para matá-lo (2Sm.
17.1-18.15).
Não obstante o caráter de
Absalão, Davi o amava e quando da sua morte declarou em prantos: “...Meu filho
Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti,
Absalão, meu filho, meu filho!” (2Sm. 18.33).
O amor de Davi
O comportamento de Davi era tão incompreensível para os que o acompanhavam que Joabe lhe disse: “Hoje, envergonhaste a face de todos os teus servos, que livraram, hoje, a tua vida, e a vida de teus filhos, e de tuas filhas, e a vida de tuas mulheres, e de tuas concubinas, amando tu os que te aborrecem e aborrecendo aos que te amam; porque, hoje, dás a entender que nada valem para contigo príncipes e servos; porque entendo, agora, que, se Absalão vivesse e todos nós, hoje, fôssemos mortos, então, estarias contente. Levanta-te, agora, sai e fala segundo o coração de teus servos. Juro pelo SENHOR que, se não saíres, nem um só homem ficará contigo esta noite; e maior mal te será isto do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora.” (2Sm. 19. 5-7).
Para um homem natural como Joabe
era absurdo o rei se lamentar tanto por alguém que tanto mal havia lhe trazido.
Porém, Davi havia gerado a
Absalão, ele era seu filho, e embora não possuísse a nobreza de caráter do pai,
Davi o amava e podia entender e suportar os sofrimentos espirituais dele, por
isso sua tristeza não era injusta. Porém o rei não podia, como desejou, morrer
no lugar de Absalão, não podia substituí-lo na pena de seus pecados, pois,
conforme a Lei, cada um morrerá pelos seus próprios pecados (Dt. 24.16).
O amor de Jesus
No entanto, Jesus fez isso por
cada um de nós. Não temos nenhum mérito que possa nos levar à salvação, ao
contrário somos pecadores, vendidos à escravidão do pecado (Rm. 7.14), pois
fomos gerados na iniquidade (Sl. 51.5) tendo em vista que a raça humana se
degenerou em virtude do pecado original. Portanto, o que mereceríamos era o
salário do pecado: a morte. (Rm. 6.23).
Olhemos com amor e gratidão para aquele que, não obstante toda a nossa maldade, se entregou por nós, para nos livrar da pena da morte.
Jesus, porém, foi quem criou a
raça pois “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e
a vida era a luz dos homens.” (Jo. 1.1-4). Sendo assim, Jesus se compadeceu de
nós e com o Pai desejou morrer por nós e dessa forma o fez.
Quando Cristo entregou Sua vida
por amor de nós Ele nos substituiu na pena do pecado possibilitando-nos a
liberação e nos ofertando a remissão. Jesus executa o que Davi desejava com
respeito a Absalão, Ele morreu em nosso lugar e, por ser Deus, Seu sacrifício é
válido para toda a humanidade, porém seus benefícios são unicamente usufruídos
por aqueles que com fé se unem a Ele em espírito e verdade.
Olhemos com amor e gratidão para
aquele que, não obstante toda a nossa maldade, se entregou por nós, para nos
livrar da pena da morte.
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