Já
ouvi por várias vezes algumas pessoas, indignadas com a iniquidade do mundo,
afirmarem que quando Jesus, disse em Mt. 8.7, no caso da mulher apanhada em
adultério, que aquele que estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra, ninguém
ousou atirar porque os que tentavam a Jesus naquele momento eram escribas e
fariseus, religiosos, e que, portanto não poderiam se declarar publicamente sem
pecado, pois isso pareceria soberba.
Já
ouvi também que no mundo atual envolto na falsidade e no cinismo, se Jesus
fizesse a mesma pergunta em uma situação semelhante, talvez surgisse alguém
disposto a lançar a tal pedra, não em virtude de não possuir pecado, mas apenas
para fingir-se puro.
Será
mesmo que o fato de todos os que acusavam aquela mulher terem se retirado do
local logo após Jesus ter pronunciado a sentença, se deve às características do
público a quem ela foi proferida? Será que no mundo atual o resultado às
palavras do Mestre seria diferente?
A autoridade de Jesus
É
bom lembrarmos que Jesus é o verbo que tudo criou (Jo. 1. 1-3) que se esvaziou
assumindo a forma de servo (Fp. 2.7).
Tendo
isso em mente podemos entender que Sua palavra tinha poder divino e, sendo
assim, quem poderia questioná-la? Jesus que mandava acalmar ventos e
tempestades (Mc. 4. 35-41) que ressuscitava mortos apenas com a palavra (Jo.11. 36-45) que ao amaldiçoar uma figueira ela secou até as raízes (Mc. 11.12-14,20), certamente exercia poder irresistível onde quer que estivesse.
Mas,
o que dava tal poder às palavras de Jesus? O evangelista Marcos nos esclarece
no capítulo 1, versículo 22 do seu evangelho quando, relatando que em Cafarnaum
Jesus foi ensinar na sinagoga, afirma que todos os presentes maravilhavam-se de
sua doutrina, porque os ensinava com autoridade (Mc. 1.22).
Jesus
não falava como um escriba ou um fariseu, não falava como um religioso, não
falava como um erudito, não falava como um de nós. Jesus falava com autoridade.
Não com a opressão, não com a proeminência social ou econômica, não com título
e com poder dados pelo mundo, mas com a verdadeira e inquestionável autoridade.
Jesus tem a autoridade que conquista-nos e nos transforma sem usar
subterfúgios.
E o
próprio Jesus é quem nos esclarece porque suas palavras tinham tamanha
autoridade: “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me
enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar” (Jo. 12.49). Jesus
não falava de si mesmo, não falava de acordo com seus interesses, não usava
simplesmente a lógica humana, mas Ele falava o que vinha do Pai.
Jesus
ainda esclarece que “As palavras que vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o
Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (Jo. 14.10). O motivo da
autoridade das palavras de Jesus residia na origem de tais palavras: o Pai. Jesus
possuía tal autoridade ao falar porque Ele e o Pai eram um (Jo. 10.30) e agindo
Deus quem poderá impedir? (Is. 43.13).
A origem da verdadeira autoridade
É
fácil pensarmos, então, que isso só era possível a Ele, que hoje em dia ninguém
mais pode ter tal autoridade nas palavras, que não podemos repreender o mal,
que as vezes temos mesmo que calar diante do erro, que precisamos nos conformar
com o pecado nosso ou alheio, afinal Jesus era Deus.
No
entanto o Senhor é tão maravilhoso que, no mesmo capítulo de João, se apressa
em evitar esse nosso pensamento equivocado, pois afirma que aquele que crer
nEle fará também as mesmas obras que Ele fez e outras maiores fará porque Ele
estará junto do Pai (Jo. 14.12).
...tenhamos a certeza de que tudo o que falarmos ou pedirmos em nome de Jesus possuirá a verdadeira autoridade...
Para
isso, evidentemente, é preciso estar em cristo e andar como Ele andou (1Jo.2.6)
não apenas honrá-lo com os lábios (Is. 29.13) Mas ser uma nova criatura (2Co.5.17) se crucificar a cada dia (Gl. 5.24) e deixar Cristo viver em nós (Gl.2.20).
Você
quer ter poder nas Palavras? Não falo de uma retórica bonita, porque essa, sem
conteúdo, voa ao sabor do vento, mas falo de palavra poderosa. Quer possuir a
verdadeira autoridade? Lembre-se que Deus nos deu o poder de sermos chamados Seus
filhos (Jo. 1.12) de pisarmos serpentes e escorpiões (Lc. 10.19) e de ligarmos
no céu tudo o quanto ligarmos na terra (Mt. 16.19), basta nos ligarmos a Ele e
nEle permanecermos (Jo. 15.4), pois sem Ele nada poderemos fazer (Jo. 15.5).
Por
isso, se seguirmos o exemplo do Mestre e nos submetermos ao Senhor (Tg 4.7)
tenhamos a certeza de que tudo o que falarmos ou pedirmos em nome de Jesus
possuirá a verdadeira autoridade, pois o Pai será glorificado no Filho (Jo.14.13).
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Parabéns pelo belíssimo texto, vc foi inspirado por Deus
ResponderExcluirAo escreve-lo.
Deus o abençoe 🙌