Algumas vezes na vida pecamos de
forma tão repulsiva que ficamos até com vergonha de pensarmos e mesmo nos
lembrarmos do ato que cometemos. Quando isso ocorre, mesmo que nos sintamos
culpados somos incapazes de conversar com Deus a respeito.
Essa situação é especialmente
verdadeira quando o pecado extremamente repulsivo é cometido por um cristão. Por
ter consciência da santidade do Senhor e de que Ele não se coaduna com o mal, o
cristão ao cometer um ato que ele mesmo considera infame sente-se constrangido
até mesmo de confessar o pecado a Deus, mesmo estando arrependido do ato.
Porém buscar ocultar um pecado de
Deus, além de ser algo impossível pois Ele conhece todos os nossos atos e
pensamentos (Sl. 139. 1-4), não é algo sábio.
Bem-aventurança
Davi no Salmo 32, inspirado por
Deus, nos faz uma revelação a esse respeito quando escreve: “Bem-aventurado
aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o
homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto
calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos
todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se
tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não
mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu
perdoaste a iniquidade do meu pecado. ” (Sl. 32. 1-5).
Nesse Salmo Davi se refere ao
pecado de assassinato contra Urias e de adultério com a esposa daquele (2Sm.11-12). Perceba que o rei afirma que enquanto não confessou os seus pecados a
Deus “envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque
a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de
estio” (Sl. 32. 3-4).
A degradação do pecado
Davi relata a degradação de sua
saúde física e de sua força pelo fato de tentar ocultar de Deus o erro
cometido. Porém, o rei afirma que bastou confessar o pecado ao Senhor e
prontamente Ele perdoou a iniquidade de seu pecado. (Sl. 32.5).
Lembremos que não há pecado grave demais que o Senhor não possa perdoar e que Ele está de braços abertos nos esperando de volta
O salmista declara que o pecado
perdoado é coberto por Deus (Sl. 32.1), Pedro nos afirma que quando nos
arrependemos do pecado e nos convertemos nossos pecados são cancelados (At.3.19), o próprio Deus nos diz que “ainda que os vossos pecados sejam como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como
o carmesim, se tornarão como a lã. ” (Is. 1.18)
Então, por que não confessarmos
nossos pecados ao Senhor e nos libertarmos da sua degradação? Lembremos que não
há pecado grave demais que o Senhor não possa perdoar e que Ele está de braços
abertos nos esperando de volta porque o que Ele deseja mesmo é que nenhum de
nós se perca (2Pe. 3.9).
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