Todos sabemos que o salário do
pecado é a morte (Rm. 6.23) e não apenas a morte física a qual todos estamos
sujeitos nesse mundo, mas também a morte espiritual eterna e o consequente
distanciamento do Senhor.
Porém sabemos também que todos
pecamos e carecemos da glória de Deus (Rm. 3.23) e que, conforme nos revela o
livro de Eclesiastes, não há nenhuma pessoa que não peque (Ec. 7.20). O que
dizemos então? Que toda humanidade está fadada à perdição eterna? Evidentemente
não. Como conciliar a justiça retributiva de Deus que estabeleceu que a
consequência do pecado seja a morte eterna com a Sua infinita bondade e amor
por nós?
A misericórdia de Deus
Nesse ponto devemos nos lembrar
que a misericórdia de Deus dura para sempre (Sl. 106.1) e que ela triunfa sobre
o juízo (Tg. 2.13).
No Salmo 103, Davi, inspirado por
Deus, nos fornece um esclarecimento importante a respeito da misericórdia do
Senhor para conosco. No verso 10 o salmista afirma que o Senhor “Não nos trata
segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. ”
(Sl. 103.10).
De fato, se Deus nos tratasse
conforme merecemos estaríamos todos destruídos e condenados à perdição, pois
aquele que diz que não tem pecado falta com a verdade (1Jo. 1.8). Não somos
merecedores do perdão de Deus e de Suas bênçãos por nossos próprios méritos,
mas, se os recebemos, é unicamente pela infinita misericórdia do Senhor.
É preciso temer ao Senhor para que Sua misericórdia seja efetiva em nossas vidas, é preciso buscar os Seus caminhos e não viver deliberadamente em pecado
O Senhor tem misericórdia de nós
porque Ele, nos esclarece Davi, “conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó”
(Sl. 103.14). O senhor conhece as nossas fraquezas e que estamos sujeitos à
queda.
O temor ao Senhor
Essa declaração bíblica então nos
exime de culpa se sucumbirmos a todas as tentações e nos autoriza a pecar
livremente? Evidentemente não. Devemos lembrar que não recai sobre nós tentação
que não seja humana (1Co. 10.13) e de que não fomos libertos para abundarmos em
pecado (Rm. 6.15).
O Rei Davi nos revela no mesmo
Salmo 103 que “assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. ”
(Sl. 103.11) e que “o SENHOR se compadece dos que o temem. ” (Sl. 103.13).
É preciso temer ao Senhor para
que Sua misericórdia seja efetiva em nossas vidas, é preciso buscar os Seus
caminhos e não viver deliberadamente em pecado, pois aquele que é
verdadeiramente nova criatura (2Co. 5.17), nascido de Deus, não vive na prática
do pecado (1Jo. 3.9). Porém, se algum de Seus filhos cair em tentação e pecar
mas se arrepender e confessar seu pecado diante do Pai, Ele “é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ” (1Jo. 1.9).
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