OS MINISTROS DE DEUS

É comum, quando ouvimos a expressão Ministro do Senhor, imaginarmos a figura de algum líder espiritual, notadamente a figura de um pastor e seu oficio de pregação da Palavra de Deus.

No entanto, a verdade é que não são apenas os pastores ou líderes de igreja que são ministros de Deus, todos aqueles que efetivamente creem e vivem a Palavra do Senhor, os que Jesus comissionou a pregar a Boa Nova por todo o mundo e à toda criatura (Mc. 16.15) são também ministros de Deus.

Somos Ministros de Deus

Davi em seu Salmo 103 nos revela a quem cabe ser ministro do Senhor quando diz: “ Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade. ” (Sl.103.21).

Perceba que o salmista classifica como ministros de Deus “todos os seus exércitos” que fazem a vontade do Senhor, ou seja todas as pessoas que executam a vontade de Deus conforme Ele nos orienta em Sua Palavra.

De fato, Jesus nos afirma que são seus irmãos aqueles que fazem a vontade de Deus (Mt. 12.50) e João nos convida, nós que estamos em Cristo, a andar como Ele – Jesus – andou (1Jo. 2.6).

Portanto, precisamos parar de pensar que a Obra do Senhor deve ser realizada apenas pelos líderes ou por quem tem cargo na igreja. Todos nós que nos convertemos a Cristo nos tornando novas criaturas (2Co. 5.17) somos ministros Seus e, dessa forma, responsáveis pela realização de Sua Obra nesse mundo.

O que é a Obra do Senhor?

É preciso entendermos também que a Obra de Deus não se resume a pregação do evangelho à frente de um púlpito. O Senhor que fez os céus e a terra (Gn. 1.1) solicita a ação de Seus ministros em todos os lugares e nas mais variadas atividades. Jesus, falando a respeito do Dia do Julgamento, nos esclarece que todas as vezes que prestamos socorro a um irmão estamos realizando a Sua vontade (Mt. 25. 34-40).

Todos nós que dizemos ser de Jesus somos o Seu exército, como menciona Davi, e, portanto, devemos estar dispostos a fazer a Sua vontade.

É preciso entendermos também que a Obra de Deus não se resume a pregação do evangelho à frente de um púlpito.

Aquele que se acomoda e passa uma vida inteira de inércia apenas sentando no banco da igreja algumas vezes por semana, mas que se nega a fazer Sua Obra ou a faz desleixadamente (Jr. 48.10), não se tornou verdadeiramente nova criatura (2Co. 5.17) e certamente, naquele dia, estará entre os quais o Senhor dirá “nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. ” (Mt. 7.23).

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