É fato que nas últimas décadas as
sociedades têm passado por mudanças significativas. É comum ouvirmos a
expressão “o mundo mudou muito”. Na verdade, o mundo em si, o planeta, continua
o mesmo. À exceção de algumas poucas mudanças geográficas ocorridas em função
de fenômenos naturais ou da ação do próprio homem, essencialmente o mundo não
mudou muito. A sociedade, porém, tem se transformado.
As relações sociais
As relações sociais, por exemplo,
têm sido alvo dessas mudanças em parte provocadas pela tecnologia. Grupos de
amigos por vezes se constroem e são destruídos por meio das chamadas redes
sociais. Negócios assim como outras conversações são frequentemente realizadas
através de aplicativos de mensagens.
No entanto no coração desse modo
tecnológico de se relacionar que trouxe agilidade à transmissão de ideias,
informações e interesses encontra-se também o constante sentido de urgência em
tudo.
Há apenas algumas décadas era
comum o uso de correspondências para se comunicar com quem estava mais distante
e muitas vezes a resposta a uma carta poderia demorar dias para chegar, porém
quem a esperava o fazia com tranquilidade. Nos dias atuais uma mensagem não
respondida em apenas alguns minutos após ser enviada através de um aplicativo
de mensagens por vezes provoca em quem escreve a torturante sensação de que foi
ignorado. Uma foto ou comentário que não seja “curtida” imediatamente pelos
“amigos virtuais” em uma rede social é considerada por vezes falta de
consideração motivando até mesmo o fim da “amizade”.
O pecado de fato é saboroso nesse momento mas traz angústia e morte eterna ao final. A observância da Palavra pode requerer sacrifícios por um tempo, mas traz satisfação e vida eterna
O desejo desesperador por fama
meteórica é outro sinal das novas relações sociais. Um vídeo postado na
internet que não alcança quase que imediatamente milhões de acessos é
considerado um fracasso.
Essa estrutura social que cria
nas pessoas o constante sentido de urgência, o desejo quase incontrolável de
que tudo na vida ocorra de forma imediata é a mesma estrutura do fenômeno do
pecado.
A estrutura do pecado
O pecado seduz com o fato de
trazer alguma vantagem imediata, seja um prazer ou um ganho, porém omite o fato
de que a perda posterior é eterna. Por outro lado, seguir os padrões de Deus
revelados em Sua Palavra pode causar alguma perda imediata em alguns casos: a
perda de (falsos) amigos, de algum dinheiro, de tempo; porém o ganho de seguir
a Deus é eterno. No entanto, quem está disposto a esperar o tempo de Deus para
obter a vitória? Muitos se iludem com o aparente ganho imediato do pecado.
Por esse motivo interessa àquele
que peca desde o princípio (1Jo. 3.8) e que só deseja roubar, matar e destruir
(Jo. 10.10) que as pessoas se mantenham com o sentido de urgência em suas vidas
porque quem deseja que tudo seja imediato trocará facilmente as bênçãos da vida
futura pelos prazeres de agora.
O pecado de fato é saboroso nesse
momento mas traz angústia e morte eterna ao final. A observância da Palavra
pode requerer sacrifícios por um tempo, mas traz satisfação e vida eterna (Dt.30.19)
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