A
Páscoa para os cristãos celebra a Ressurreição de Jesus, que foi crucificado em
uma sexta-feira e ressuscitou no domingo, por isso comemoramos o domingo de
páscoa. Ela anuncia que Cristo venceu a morte (2Tm 1.10) e nos convida para
também a vencermos por meio de um novo nascimento.
Jesus
tomou sua cruz e a carregou ao calvário, cruz que foi imposta pelos nossos
pecados e não pelos dEle, pois Ele não tinha pecados (2 Co. 5.21).
Tomar a nossa cruz
Tomemos
também a nossa cruz dia a dia negando-nos a nós mesmos para segui-lo (Lc.9.23). Negando-nos nossos desejos, nossa carne, nossos sonhos que não honrem ao
Senhor, porque tudo que fazemos deve ser para a glória de Deus (1.Co. 10.31), e
simplesmente o sigamos, sem murmurar, sem se irar, sem se arrepender.
Tomemos
nossa cruz e sigamos pelo caminho estreito (Mt. 7.14) tal qual fez Jesus o
filho de Deus que a si mesmo se entregou para a nossa salvação (Ef. 5.2). E ao
tomarmos nossa cruz façamos isso com inteireza de coração, sem covardia, porque
aquele que põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus
(Lc. 9.62).
Certamente
sentiremos os pregos da injustiça rasgando nossa carne, a lança da ingratidão
nos torturando o espírito, beberemos do vinagre da indiferença nos nossos
momentos mais dolorosos, mas perdoa Pai, porque eles não sabem o que fazem (Lc.23.34).
Então,
como Paulo, que estava crucificado com Cristo (Gl. 2.19), morramos para o
mundo, para o pecado, para o egoísmo, para a violência, para a angústia. Nos
esvaziando de conceitos distorcidos (Is. 5.20), da palavra torpe (Ef. 4.29),
das más conversações (1Co. 15.33), da prostituição, das inimizades, dos ciúmes,
da ira, da inveja, da bebedice (Gl. 5. 19-21) e de tudo que não honra o nome de
Deus.
E ao
morrermos para o mundo encontraremos, então, a verdadeira vida, pois seremos certamente
novas criaturas (2Co. 5.17) e ninguém, ninguém mesmo pode ver o Reino de Deus
se não nascer de novo (Jo. 3.3).
Liberdade
A
Páscoa Judaica fala de liberdade, da liberdade que Deus deu ao povo hebreu da
escravidão no Egito. A páscoa cristã também fala de liberdade, é sobre se
libertar do sofrimento, da humilhação, do pecado, da morte, porque aquele que
não habita no esconderijo do altíssimo (Sl. 91.1) inevitavelmente estará detido
com as cordas do pecado (Pv. 5.22), mas Deus amou o mundo e nos ofereceu a
liberdade dando o seu único Filho, para que creiamos nEle e não pereçamos, mas
tenhamos a vida eterna (Jo. 3.16).
Não
há mal algum em comer chocolate no domingo de Páscoa, nem no Natal, nem no dia
da bandeira, mas o milagre da Páscoa não é fazer o coelho colocar ovo, o
milagre sobre o qual a Páscoa trata é o milagre da vida em Cristo Jesus.
Passemos
então a nos alegrarmos no verdadeiro sentido da Páscoa cristã e aceitemos o
convite que ela nos traz, o convite de vive-la dia após dia por toda a nossa
vida, de vive-la em Cristo Jesus porque sem sombra de dúvida estar com Cristo é
incomparavelmente melhor (Fp. 1.23).
Disse-o bem irmão Carlos, "Estar com Cristo é incomparavelmente melhor"!
ResponderExcluirE, dizendo isto, qualquer outro comentário se torna desnecessário.
Amém irmã Eliane. Fica na Paz.
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