Eu poderia iniciar esse texto
discorrendo sobre como a data comemorativa do natal, embora se refira, para nós
cristãos, à comemoração do nascimento de Jesus, não representa, em suas
origens, uma festividade cristã.
Poderia explanar sobre como o mês
de dezembro foi escolhido para ser o Natal dos cristãos, não obstante, hoje se
saiba, que não foi o mês real do nascimento de Jesus.
Falaria como motivações políticas
e financeiras levaram a Igreja Antiga e ao governo romano a se unirem para,
numa mescla de festividades pagãs e comemoração cristã, criarem a data do
Natal.
Poderia ainda comentar sobre os
elementos e símbolos pagãos que, com o passar do tempo, foram introduzidos na
comemoração cristã do Natal.
O "espírito de natal"
No entanto, embora saiba não
representar de fato, repito, a data do nascimento de Jesus, quero falar do
espírito que norteia, ou ao menos deveria nortear, essa data comemorativa.
Se nos empenhamos em separar uma
data no calendário anual para comemorarmos a Cristo, devemos atentar para o
fato de que Ele nunca estimulou o consumo desenfreado, a troca de presentes ou
as festas regadas a bebedeiras e lascívias como ocorre nos dias atuais,
tornando a festa natalina apenas uma prévia para o carnaval, essa uma festa
explicitamente pagã.
É louvável o coração sincero que,
estimulado pelas comemorações natalinas, passa a distribuir presentes numa
demonstração de amor pelas pessoas, mais louvável ainda quando essa
distribuição ocorre em benefício daqueles mais necessitados, porém se nosso
amor pelo semelhante se reduz a distribuição de presentes em uma data
específica, que tipo de sentimento tem dominado nosso coração nos outros 364 ou
365 dias do ano?
O grande presente que Jesus tem
não é algo que necessite de dinheiro para adquiri-lo, porém, nem por isso, é
algo barato, muito pelo contrário, é um presente muito caro: a nossa salvação.
Caro porque custou Sua própria
vida, a vida do filho unigênito do Pai (Jo. 3.16) e foi com o Seu sangue que
Cristo nos libertou da morte do pecado (Lc. 22.20). Foi humilhado no madeiro (Gl.3.13) que Cristo estregou sua vida por nós, e foi para nos salvar que Ele se
esvaziou da condição de Deus e nasceu no nosso meio (Fp. 2.7).
Seus milagres, Suas palavras,
Seus exemplos, tudo isso tinham a intenção de corroborar sua missão aqui na
terra: a nossa salvação, motivo maior do seu nascimento entre nós.
Do que fala o Natal
É disso que fala o natal, é esse
espírito que deve trazer tal comemoração: o espírito de um amor tão infinito,
tão incompreensível que entregou sua própria vida por amor da humanidade
pecadora.
O próprio Jesus disse que ninguém
tem amor maior do que o de dar a própria vida em favor dos seus amigos (Jo.15.13). Porém nós éramos seus inimigos e O crucificamos, e continuamos sendo,
muitas vezes, quando o crucificamos outra vez (Hb. 6.6), porque não O damos de
beber, não O alimentamos, não o hospedamos (Mt. 25.41-46).
Vamos falar de Jesus para nossa família, nossos vizinhos, nossos colegas, nossos amigos, nossos inimigos.
É muito bom dar e receber
presentes, não há mal nisso, porém se a felicidade que podemos dar a alguém
está fundamentada em objetos, percebamos que o que estamos distribuindo, no
máximo, alcança o patamar da alegria momentânea, jamais a real felicidade.
Nada mais justo que, se a
comemoração é para Cristo, fazermos o que Ele nos pediu para fazer: Ir por todo
o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura (Mc. 16.15).
Ele nos trouxe o maior presente:
nossa salvação. Porque então não cuidamos de, também no dia que comemorarmos
seu nascimento, distribuirmos essa oferta?
Vamos falar de Jesus para nossa
família, nossos vizinhos, nossos colegas, nossos amigos, nossos inimigos. Vamos
viver Jesus em nosso lar, nosso bairro, nosso trabalho, nossa escola. Vamos ser
imitadores de Deus (Ef. 5.1) e buscar que o Senhor faça resplandecer o Seu
rosto sobre nós (Nm. 6.25).
E, também, vamos nos dar um
presente, sim, por que não? Vamos deixar Cristo viver em nós (Gl. 2.20) porque
desta forma o verdadeiro espírito do natal, o Espírito Santo de Deus, estará
eternamente conosco e, sem dúvida alguma, esse é o melhor presente que podemos
ganhar, pois, está com Cristo é incomparavelmente melhor (Fp. 1.23).
Gostou desta postagem? Comente,
compartilhe, recomende. Utilize os botões abaixo para postar esse texto em sua
rede social, colocar em seu blog ou enviar por e-mail para seus amigos. Ajude a
divulgar a Palavra de Deus.
Um homem que nasceu com um único objetivo, se sacrificar pela humanidade, um homem que nasceu há mais de 2000 anos para entregar a palavra de Deus e purificar os homens. Natal é mais que uma data comercial, natal é a data de aceitar Jesus em seu coração.
ResponderExcluirÉ verdade irmão, aceitar em espírito e em verdade. Fique na paz.
ResponderExcluirExcelente mensagem irmão, estavas inspirado!
ResponderExcluirRealmente falar do Cristo nos provoca esta reação!
Bela mensagem!!!
Obrigado irmã. Toda honra e toda glória ao Senhor. Fique na Paz.
ResponderExcluir