Algumas
pessoas, por vezes, se questionam por que quando fazem suas petições a Deus não
são atendidas, figurativamente falando, chegam a ter a sensação de que suas
orações não passam do teto e não chegam aos ouvidos do Senhor.
Bom,
é desnecessário dizer que qualquer oração que seja contrária aos mandamentos,
estatutos e juízos de Deus, expostos nas Sagradas Escrituras, estará fadada ao
fracasso, pois não podemos pedir a Deus algo que é contrário à Sua vontade e
esperarmos ser atendidos. Portanto, fica evidente que para que possamos ter
melhores condições de orarmos em consonância com a vontade de Deus é importante
que conheçamos a Sua Palavra.
Quando não somos atendidos
Outro
ponto importante a se observar encontramos no livro de Isaías quando o profeta
afirma que “as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e
os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is.59.2).
Não
podemos esperar sermos atendidos pelo Senhor em nossas orações se vivemos em
pecado e nos comprazemos nele e ainda não se apoderou de nós um profundo e
verdadeiro arrependimento, pois doutra forma estaríamos zombando de Deus, pois
não há qualquer comunhão entre a luz do Senhor e as trevas do pecado (2Co. 6.14)
e bem sabemos que de Deus não se zomba (Gl. 6.7).
É
evidente que em alguns casos nossas orações não são atendidas pelo Senhor
porque pedimos baseados na visão limitada que temos da realidade, dessa forma
ao formularmos um pedido enxergamos o objeto de nosso desejo como algo bom para
nós, porém Deus, que conhece todas as coisas e cujos pensamentos são muito
maiores que os nossos (Is. 55.9) pode perceber que aquilo que pedimos virá a
ser motivo de nosso tropeço e, dessa forma, não nos atenderá.
Porém,
as vezes não somos atendidos pelo Senhor simplesmente porque não nos dedicamos
a peticionar a Ele, seja porque achamo-nos autossuficientes e confiamos na
força de nosso braço (Dt. 8.17) seja porque pensamos que Deus tem coisas mais
importantes a fazer e não vai se ocupar de nossos sonhos, esquecendo-nos que
Ele mesmo afirmou que todo aquele que pede recebe e nos recomendou pedir (Mt.7. 7-8).
Outras
vezes não somos atendidos em nossas orações porque não sabemos pedir. A esse
respeito o apóstolo Tiago nos revela que “pedis e não recebeis, porque pedis
mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg. 4.3).
De
fato, em grande parte das vezes nossas orações estão fundamentadas em desejos
egoísticos e sem relação alguma com a vontade de Deus. Pedimos casa, carro,
dinheiro, relacionamento amoroso, sucesso, prosperidade, mas com o único
propósito de nos deleitarmos com essas coisas e não com a finalidade de
glorificar o nome do Senhor.
O objetivo da oração
Veja,
o problema não está em pedir prosperidade, sucesso, dinheiro ou algo assim, mas
a finalidade que daremos para tais coisas. Se o objetivo é unicamente o nosso
prazer então estamos sucumbindo à soberba da vida (1Jo. 2.16).
Lembremos
o alerta do apóstolo Paulo ao dizer que “Todas as coisas me são lícitas, mas
nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma delas.” (1Co. 6.12).
O
Senhor Jesus nos ensinou a orar pedindo para que se faça a vontade de Deus
assim na terra como no céu (Mt. 6.10) e Ele mesmo, em seus últimos momentos
como homem entre nós, orou ao Pai para que, se possível, passasse dele o cálice
da morte, mas que, todavia, tudo fosse feito como o Pai queria e não conforme a
sua vontade (Mt. 26.39).
...ainda que aquilo que pedimos ao Senhor seja para nosso usufruto, a benção desejada deve ser, de alguma forma, ferramenta para que pessoas glorifiquem o nome do Pai ...
Nesse
ponto podemos nos perguntar: Se é assim, então, como é “pedir bem”? O que, ou
como, devemos fazer nossas petições ao Senhor em oração?
O
Senhor Jesus nos responde esse questionamento ao dizer: “E tudo quanto pedirdes
em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (Jo.14.13). Veja, o objetivo é glorificar o Pai no Filho, ou seja, glorificar o
nome do Senhor em Jesus Cristo.
Por
isso, ao pedirmos algo ao Senhor devemos nos questionar: como essa benção
glorificará o nome de Deus? Que uso farei dessa benção para glorificar o nome
do Pai? Como, isso que desejo, me tornará um melhor servidor de Cristo?
Percebamos
que ainda que aquilo que pedimos ao Senhor seja para nosso usufruto, a benção
desejada deve ser, de alguma forma, ferramenta para que pessoas glorifiquem o
nome do Pai e não motivo de ostentação, pois o nosso corpo, a nossa vida é para
o Senhor (1Co. 6.13).
Portanto,
lembremo-nos de pautar a nossa vida e as nossas orações conforme a vontade do
Senhor para que sejamos bem-sucedidos em nossas petições ao Pai.
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