Na PRIMEIRA PARTE deste estudo entendemos o que significa revelação divina e percebemos que Deus não se revelou apenas ao povo hebreu. Na SEGUNDA PARTE do estudo abordamos o fato de a revelação de Deus ter ocorrido mesmo antes do surgimento do povo hebreu e também ter sido dada ao povo grego. Neste post abordaremos a revelação de Deus em outras religiões e povos.
Em primeiro lugar convém lembrar
que o judaísmo, assim como o cristianismo, são religiões que nasceram no
oriente, são elas também religiões orientais.
Se observarmos os escritos
fundantes de religiões como o islamismo, hinduísmo e taoísmo, por exemplo,
perceberemos pensamentos semelhantes ao que encontramos na Bíblia Sagrada.
As Religiões Orientais
No que diz respeito ao islamismo,
o Alcorão, seu livro sagrado, cita Jesus diversas vezes, embora o reconheça
apenas como um mensageiro assim como os profetas e o próprio Maomé, e chega a
citar passagens bíblicas quase que literalmente.
O Bhagavad Gita, obra reconhecida como autoridade na religião hindu afirma que tudo o que fazemos deve ser feito pensando e oferecendo tudo ao verbo divino e também que tudo que se faz sem fé e sem boa vontade não tem valor neste mundo nem no outro. A semelhança com os textos bíblicos é impressionante: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1Co. 10.31); “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb. 11.6a).
No Tao Te King de Lao Tzu,
principal obra do taoísmo, encontramos a especulação da tríade, conceito próximo
da trindade cristã e afirmações como a que diz que quem quiser segurar o mundo
irá perde-lo, pensamento que lembra a afirmação de Jesus que diz que “Quem ama
a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á
para a vida eterna.” (Jo. 12.25).
A Bíblia
No próprio texto bíblico
encontramos exemplos de pessoas que, embora não fizessem parte do povo hebreu
nem da fé cristã, tiveram algum relacionamento com Deus, Jó e Balaão são dois
deles.
Fica claro que o Senhor não se revelou apenas ao povo hebreu, assim como não é apenas no texto bíblico que encontramos sinais de Deus...
Encontramos no livro de Atos dos
Apóstolos em uma fala de Paulo e barnabé aos gentios, a seguinte afirmação: “Senhores,
por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos
sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos
convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles; o
qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus
próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo,
fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso
coração de fartura e de alegria.” (At. 14.15-17). Deus deu testemunho de Si a
todos os povos, se revelou de alguma forma a todos os povos. No entanto: “vindo,
porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido
sob a lei” (Gl. 4.4).
Fica claro que o Senhor não se
revelou apenas ao povo hebreu, assim como não é apenas no texto bíblico que
encontramos sinais de Deus que podem nos falar ao coração, mas parcelas, umas
maiores outras menores, da verdade divina também são possíveis de serem
encontradas em outras crenças, ainda que a revelação se complete em Jesus
Cristo e tenha o caminho mais claro e seguro até Ele, o guia, como diz o
apóstolo Paulo (Gl. 3.24), no texto das Escrituras Sagradas judaico-cristãs.
Encerramos aqui este rápido
estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também
para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos
corações.
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