Na PRIMEIRA PARTE de nosso estudo entendemos que na descrição do Grande Julgamento feito por Jesus no Evangelho de Mateus, Cristo revela que a fé dos que estiverem à direita do Rei produzira naturalmente obras de amor. Neste post veremos outra característica dos que são considerados justos naquele texto de Mateus.
Veja, o texto fala que quando o
Rei disser aos que estiverem a sua direita (v. 34) que eles O deram de comer,
de beber, de vestir, O receberam e O visitaram, estes perguntarão quando
fizeram essas coisas. Porém quando o Rei disser aos que estiverem a sua
esquerda que eles não haviam feito tais coisas estes perguntarão quando
deixaram de fazê-las. Há uma significativa diferença de postura nos dois casos.
O Fariseu e o Publicano
A parábola do fariseu e o
publicano ilustra bem essa situação, vejamos: “Dois homens subiram ao templo
com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em
pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não
sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como
este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto
ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os
olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se
exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lc. 18.10-14).
Busquemos, pois, no Senhor a verdadeira fé, aquela que produz obras de amor, não de ostentação...
No relato do texto de Mateus
aqueles que hão de estar a esquerda do Rei de fato não realizavam nenhuma das
obras de amor citadas, porém se achavam cumpridores de seus deveres junto ao
Rei, não se reconheceram negligentes por isso questionaram quando deixaram de
fazer tais coisas, se achavam quites com Deus, assim como o fariseu da parábola
do texto de Lucas e, infelizmente, assim como muitos dos que vão às igrejas
hoje e creem que basta cantar hinos religiosos, escutar pregação e fazer
doações na igreja para estarem cumprindo a sua parte na Nova Aliança.
A Humildade
Os que hão de estar à direita do
Rei, no relato em Mateus, são humildes, se reconhecem simples pecadores, como o
publicano da parábola em Lucas, e consideram suas obas de amor algo natural,
porque é naturalmente que sua fé os produz, por isso não as levam em conta como
mérito e são surpreendidos ao ouvirem que quando faziam essas coisas aos
necessitados era ao próprio Rei que o faziam.
Busquemos, pois, no Senhor a
verdadeira fé, aquela que produz obras de amor, não de ostentação, aquela que
promove a humidade e não que toca trombetas para que todos ouçam (Mt. 6.2),
pois é com ela que seremos justificados diante de Deus.
Encerramos aqui este rápido
estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também
para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos
corações.
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