Desde
menino ouvia falar em “fim do mundo”. Haviam diversas versões de como tal
acontecimento apocalíptico aconteceria mas, geralmente todas elas indicavam
como sinais de que tal evento estaria se aproximando o fato de existirem
diversas guerras acontecendo no mundo.
É chegado o fim do mundo?
Todas
as vezes que que eclodia uma nova guerra em alguma parte do mundo, essas
histórias ganhavam força. Sempre surgia uma nova descoberta ou uma “nova e
correta” análise dos escritos secretos de algum suposto “vidente” do passado
que previa a data exata do fim do mundo. Muitas vezes as supostas previsões
eram até “encontradas” nos escritos ou nas palavras de algum dos pais da
igreja.
Hollywood
de tempos em tempos lança novos filmes prevendo catástrofes mundiais e fatura
milhões de dólares na exploração de uma certeza que de fato está no coração do
homem porque é real, mas que tem sido constantemente manipulada por interesses,
normalmente, comerciais.
Muitos
“supostos profetas”, para tornar seus alardes mais criveis, usam as palavras de
Jesus quando diz que naqueles dias ouviremos falar de guerras e rumores de
guerras e que também haverá terremotos (Mt. 24. 3.14).
De
fato os sinais das guerras e terremotos apresentados por Jesus são indícios de
que os tempos estão próximos. Ocorre que esses sinais foram tão banalizados
pelos falsos profetas (aliás a própria existência deles é um dos sinais) que de
modo geral as pessoas já não acreditam mais ou, quando muito, creem que o fim
está longe de acontecer, afinal, dizem os incrédulos, guerras e terremotos
existiram durante toda a história da humanidade.
No
entanto, convido-os para analisarmos juntos os sinais anunciados por Jesus com
um pouco de atenção e perceberemos que, diferentemente dos tempos anteriores,
nos dias atuais temos motivos suficientes para crer que o tempo do fim está a
nossa porta.
Jesus,
ao ser questionado pelos discípulos, apresenta alguns sinais de quando seria o
“princípio das dores”, dentre tais sinais estão que surgirão falsos Cristos e
enganarão a muitos, ouviremos falar de guerras e rumores de guerras, haverá
fome e terremotos em várias lugares, os seguidores sinceros de Jesus serão
odiados, muitos irão trair e odiar uns aos outros, se levantarão falsos
profetas e enganarão a muitos, irmão se levantará contra irmão e pais contra
filhos e filhos contra pais e os matarão. Jesus afirma ainda que por se
multiplicar a iniquidade o amor se esfriará de quase todos (Mt. 24.12).
Os sinais
De
fato muitos desses sinais vêm ocorrendo durante a história da humanidade,
falsos cristos conviveram com o próprio Jesus em seu tempo, o próprio livro de
Atos dos Apóstolos cita alguns deles, guerras e terremotos antes e depois de
Jesus sempre existiram, traições, ódio, falsos profetas a própria Bíblia está
repleta deles, no entanto, nunca todos esses sinais aconteceram de maneira
sistêmica como nos dias atuais. Nunca o pecado, a corrupção do gênero humano, a
apostasia foi, como hoje, institucionalizadas.
Vemos
em igrejas de diversas denominações seus sacerdotes, que deveriam cuidar da
orientação espiritual dos fiéis, envolvidos em escândalos de pedofilia,
estupros, corrupção, vendendo uma fé na barganha com Deus visando
exclusivamente prosperidade material e lotando igrejas, shows ditos “cristãos”
que, exceto por usar o nome de Jesus em seus refrões, em nada se diferenciam
dos shows do mundo.
Quase
que diariamente vemos nos jornais casos de pais que estupram ou matam os
próprios filhos e de filhos que matam os próprios pais, fruto da destruição da
figura da família criada por Deus, em favor de uma suposta liberdade de escolha
individual tão difundida e louvada pelas instituições públicas e privadas mais
diversas criando crenças e costumes em uma população crédula e cada vez mais
manipulada e joguete nas mãos de Satanás.
É fácil perceber que logo aparecerão figuras populares afirmando que ser consumidor de drogas não é doença, mas sim uma opção...
Pessoas
que não acreditavam em Deus, sempre existiram, sobretudo após os abusos da
idade média, mas não havia surgido ainda, como hoje, o movimento organizado e
institucionalizado da descrença total, como é o neo-ateísmo que prega, como se
eles mesmos fossem uma religião, que Deus não existe, e para isso, publicam
livros, usam outdoors, veiculam propagandas e se organizam como instituição,
sobretudo na Europa, mas que tem se espalhado pelo mundo.
O
consumo de drogas devasta famílias e ceifa milhões de vida pelo mundo, apesar
disso, pela primeira vez a Organização das Nações Unidas – ONU, neste ano de
2014 recomendou aos países e seus dirigentes, por meio de um documento oficial,
a descriminalização do consumo de drogas, alegando que o mundo tem gastado
muitos recursos no combate as drogas sem resultados efetivos, dessa forma a
solução seria descriminalizar.
Segundo
tal documento o consumo ainda seria punido, mas não com privação de direitos e
sim com “penas alternativas” ou tratamento, assim, segundo a sugestão,
sobrariam mais recursos para conservação de prisões e para aplicação em saúde e
os governos regulariam e taxariam o uso de entorpecentes.
É
fácil perceber que logo aparecerão figuras populares afirmando que ser
consumidor de drogas não é doença, mas sim uma opção e como tal não requer
tratamento, e, em seguida, tudo estará liberado e estimulado nas novelas e nas
peças publicitárias. Aliás, aqui mesmo no Brasil já há advogados alegando que o
uso de drogas é uma questão individual, ligada à dignidade de cada um, e por
isso não há motivos para a interferência do Direito Penal no assunto. De acordo
com tais advogados, criminalizar o uso de drogas, viola os artigos 5º, inciso
X, e 1º, inciso III, da Constituição Federal, que tratam da inviolabilidade da
vida privada e da intimidade e do direito à dignidade da pessoa humana.
Esse
é o objetivo do deus desse século (2Co. 4.4), institucionalizar, generalizar,
oficializar o pecado de forma a fazer o amor se esfriar de quase todos (Mt.24.12), tornar àqueles que ainda creem, rejeitados, ridicularizados,
perseguidos, humilhados; dizer que o mal é bem e o bem é mal (Is. 5.20).
Dessa
forma, entendemos que guerras e terremotos são sinais, mas apenas, alguns dos
sinais da vinda de Jesus, no entanto o que nos dá a certeza de que tal data
está muito próxima, embora só o Pai saiba o dia e a hora (Mt. 24.36), é a união
sistêmica de todos os sinais e a institucionalização generalizada do pecado e
da apostasia que estamos presenciando no século em que vivemos.
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É verdade, infelizmente é isso mesmo o que está acontecendo, poucos estão dispostos a andar pelo caminho apertado e passar pela porta estreita (Mt. 7.14), pois o mundo jaz no maligno (1Jo.5.19). Fique na Paz.
ResponderExcluirUm forte abraço.