No
mundo corporativo é comum ouvirmos o termo proatividade que, em síntese, é a
atitude de tomarmos a iniciativa em nossas ações, ou seja, termos uma postura
ativa e não reativa em nossas atitudes.
Jesus
foi, quando esteve entre nós, quem mais viveu proativamente. Ele tinha como
missão trazer a salvação a humanidade e não esperou condições favoráveis para
fazê-lo, ao contrário, nasceu em lar humilde, em condições inóspitas (Lc. 2.7),
foi rejeitado pelo seu próprio povo (Mc. 6.3), perseguido (Lc. 11. 53-54),
traído (Lc. 22.3-6) e entregou a própria vida para cumprir sua missão (Lc.23.46).
Jesus
agiu, independentemente das condições, não se sentiu envergonhado ou incapaz
quando aos doze anos interrogou os doutores da Lei no templo e causou admiração
com sua inteligência (Lc. 2. 41-47).
Mostrou
ter consciência, apesar da pouca idade, da sublime missão que lhe estava
conferida, ao responder um questionamento de sua mãe dizendo: “Não sabíeis que
me cumpria estar na casa de meu Pai? ” (Lc. 2.49), porém, com a humildade da
verdadeira liderança, permanecia submisso a seus pais (Lc. 2.51).
Nas
bodas em Caná, Jesus, mesmo ainda não sendo a “sua hora”, não hesitou em
transformar a água em bom vinho (Jo. 2. 1-10). De mesma forma, não temeu dizer “não”
quando uma “geração má e adúltera” lhe pediu um sinal (Mt. 16.4).
A liderança de Jesus
Sua
liderança inquestionável aflorava de sua postura sempre humilde, porém firme e
suas palavras tinham a autoridade (Mc. 1.22) de quem tem o seu sim como sim e o
seu não como não (Mt. 5.37).
Poderoso,
podia repreender a ventos e tempestades (Mc. 4.39), humilde não tinha onde
recostar a cabeça (Mt. 8.20) e lavou os pés empoeirados de seus discípulos (Jo.13.5).
Jesus
respeitava os costumes e os ambientes (Lc. 5.29.32), mas, se necessário,
transformava a realidade (Lc. 19.1-10). Ele era amoroso até mesmo com seus
inimigos (Lc. 22.50-51), mas enérgico com os aproveitadores (Mt. 21.12-13). Ele
aconselhou a perdoar, mas também a repreender (Lc. 17.3).
Cristo
estava sempre pronto para agir, Ele não esperava a permissão de alguém, mas
respeitava as vontades individuais (Jo. 5.6).
Nosso
Mestre era proativo em essência, não buscava ter atitudes proativas, Ele vivia
proativamente. Porém, alguém pode dizer: “Ah! Para Ele era fácil ser proativo,
Ele era Deus”.
De
fato, Jesus e Deus são a mesma pessoa (Jo. 10.30), no entanto Ele se esvaziou e
assumiu a condição humana (Fp. 2.7), quando teve medo, clamou ao Pai
pedindo-lhe livramento (Lc. 22. 41-42), Ele mesmo, quando esteve no meio de nós,
revelou não conhecer todas as coisas (Mt. 24.36). Jesus era Deus, mas estava
homem.
Nosso Mestre era proativo em essência, não buscava ter atitudes proativas, Ele vivia proativamente.
De onde vem então tamanho poder proativo de Jesus? Ele mesmo responde quando diz que as obras que fazia (Jo. 6.38) e o que falava não vinha dEle mesmo, mas do Pai, do Senhor Deus (Jo. 12.49). Porém, não de uma forma mística, incognoscível, não era algo como se um poder desconhecido se apossasse dEle e o permitisse fazer Suas obras.O poder de Jesus
O
Seu poder estava no fato de que Ele fazia a vontade do Pai, e quando Jesus
disse que fazia a vontade do Pai, Ele não estava se referindo apenas a sua
missão vicária, mas se referia a toda a sua vida, em tudo Ele fazia a vontade
de Deus. E é dessa forma que o apóstolo Paulo nos recomenda a viver: fazendo
tudo para a glória de Deus (1Co. 10.31).
Jesus
não almejava ser um líder proativo, não queria mostrar as pessoas o poder de
sua retórica, Ele era muito mais que isso e, justamente por isso todas essas
qualidades afloravam de seu ser, e se tornava um líder natural a quem não se conseguia
resistir facilmente (Lc. 21.15).
Evidentemente,
o fato de Ele ser Deus nos impressiona hoje em dia e nos torna propensos a crer
em Suas Palavras, mas em seu tempo as pessoas não aceitavam essa verdade, seus
próprios discípulos não compreendiam bem isso.
Jesus,
como homem, era um líder natural e influenciava pessoas porque fazia a vontade
de Deus, e ele mesmo declarou que, se crermos nEle, poderemos fazer as mesmas
coisas e até maiores (Jo. 14.12).
Jesus
como Deus, quer salvar a mim e a você, busquemos, pois, ser seus imitadores (Ef.5.1), sendo essencialmente proativos ao recebe-lo em nossos corações e ao
andarmos como Ele andou (1Jo. 2.6).
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