Na PRIMEIRA PARTE deste estudo verificamos que a parábola do credor incompassivo contada por Jesus revela diversas verdades a respeito da nossa relação com Deus e que tais verdades são reveladas em partes que chamamos de Chaves de Compreensão. Na SEGUNDA PARTE do nosso estudo abordei as duas últimas chaves e passai a esclarecer a relação que existe entre cada uma delas e a nossa vida diante de Deus. Nesta última postagem do nosso estudo esclarecerei as duas últimas chaves e como elas e a conclusão da parábola deve nos servir de reflexão.
O Comportamento
Na CHAVE 4 vemos seus companheiros relatando o ocorrido ao rei. Quando os anjos de Deus iriam destruir Sodoma e Gomorra, o Senhor falou a Abraão: “[...] Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei.” (Gn. 18. 20-21). Deus sempre está ciente de nossos atos, aos Seus olhos nada está oculto, assim ocorreu com a atitude do servo que mesmo distante do rei não passou desapercebida a sua maldade, pois não há lugar algum onde possamos nos esconder do nosso Deus (Sl. 139. 7).
Na CHAVE 5 encontramos o rei
repreendendo o servo. Nessa repreensão o rei destaca a maldade do servo em
virtude de ele ter sido perdoado, não obstante possuísse vultosa dívida perante
o rei, devendo, portanto, ter também perdoado o conservo que possuía dívida
muito menor. A ênfase aqui é na postura do rei que deveria ter sido seguida
pelo servo.
O apóstolo Paulo recomenda em sua
carta aos efésios: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef.
5.1) e Jesus quando nos ensinou a orar diz em sua oração: “e perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mt. 6.12).
É evidente que o padrão de nosso comportamento deve ser o padrão divino: “Portanto,
sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste.” (Mt. 5.48).
Seguir o Exemplo
É o exemplo de Cristo que devemos
seguir e não de atores, músicos, políticos ou de quaisquer outras pessoas. Se
Deus nos perdoa, e Ele nos perdoa sempre que nos arrependemos, então nós também
devemos perdoar o nosso irmão. Nos dois versículos anteriores à parábola que
estudamos encontramos Jesus dizendo a Pedro que devemos perdoar até setenta
vezes sete (Mt. 18. 21-22), ou seja, sem limites, sem reservas.
...não adianta estar no templo todos os dias, se não tivermos amor...
O texto da parábola se encerra
com o rei se indignando com o servo e o entregando aos verdugos (carrascos que
seriam responsáveis pelo servo na prisão) até que pagasse toda a dívida.
Para não deixar dúvidas de que
Ele estava falando da nossa relação com Deus e de nosso destino de acordo com
essa relação, Jesus conclui Seu ensinamento dizendo: “Assim também meu Pai
celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”.
Não adianta cantar na igreja, não
adianta fazer missões, não adianta pregar com eloquência, não adianta saber
decorada toda a Bíblia (Sl. 50.16-17), não adianta estar no templo todos os
dias, se não tivermos amor, se não perdoamos como Ele já nos perdoou os
pecados, não seremos imitadores do Senhor e sem isso não seremos nada, apenas
pó.
Encerramos aqui este rápido
estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também
para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos
corações.
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