Quando Satanás tentou a Eva, aproveitou-se de sua inocência para fazê-la duvidar das intenções de Deus. Negando a afirmação divina, o Inimigo disse: “[...] é certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gn. 3. 4-5).
A Estratégia do Mal
Adão e Eva, viviam no paraíso sob
os cuidados diretos do Senhor e em comunhão com Ele. Eles viviam o supremo bem,
porém não conheciam a dicotomia bem-mal, pois não conheciam o mal nem
consideravam a possibilidade de sua existência, e o bem eles o conheciam como o
natural pois viviam nele.
Quando Satanás sugere a Eva que ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal ela se tornaria como Deus ele enfatiza a aquisição de um bem (o fruto) e o acesso a um suposto direito que lhe fora negado (o direito de obter prazer com algo que era bom para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento – v. 6), porém silencia sobre a desobediência que seria necessária para atingir tais objetivos.
Ainda hoje vemos essa estratégia
satânica sendo utilizada em nossa sociedade consumista, onde se estimula o
possuir como fim em si mesmo, o adquirir não importando os meios utilizados
para fazê-lo, o ostentar. Essa estratégia vem arrastando gerações que muitas
vezes inocentemente são levadas ao precipício da morte, da prostituição, da
violência, do pecado em virtude desse engodo tão utilizado pelos meios de
comunicação.
Deus, de fato é conhecedor do bem
e do mal, mas Ele o conhece como algo possível, mas sempre repulsivo, porém o
homem passou a conhecer o mal como Satanás o conhece: como algo que não é capaz
de evitar. Ao conhecer o mal o homem passa também a conhecer o bem, mas como
algo ao qual ele não tem mais acesso pleno.
O Amor de Deus
Como o homem passou a conhecer
intimamente a existência do mal em virtude de sua desobediência Deus disse: “Eis
que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que
não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.”
(Gn. 3.22). Deus, por amar o ser humano, evita que o homem, agora pecador, tome
da árvore da vida, viva eternamente e assim perpetue o pecado por toda a
eternidade. Percebamos que a árvore da vida estava incluída entre todas aquelas
das quais o homem poderia comer livremente antes do pecado (Gn. 2.16) mas agora
o acesso a ela se encontrava negado ao ser humano.
O caminho para se chegar à árvore da vida, Jesus Cristo, está acessível a cada um de nós...
É importante também atentarmos
para o fato de que a vida (eterna) era ofertada por algo fora do homem (a
árvore) e não por algo no homem. A vida não era algo que dizia respeito a algum
mérito do primeiro casal, algum dom ou algo que eles pudessem buscar dentro de
si, mas a algo exterior a eles ofertado gratuitamente pelo Senhor.
Deus então executou Seu plano de
salvação e ainda hoje podemos alcançar a vida olhando para fora de nós. Não por
meio de algum processo de interiorização ou de busca de si mesmo, mas através
do olhar para Cristo Jesus que entregou a própria vida para resgatar a nossa.
O caminho para se chegar à árvore
da vida, Jesus Cristo, está acessível a cada um de nós, basta que olhemos para
aquele que veio para nos dar vida em abundância (Jo. 10.10), para aquele que é,
Ele mesmo, o caminho a verdade e a vida (Jo. 14.6) com o coração sincero e
então, nos alimentando de Sua Palavra, nos saciaremos (Jo. 6.35) e viveremos
eternamente.
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Deus.
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