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OS NINIVITAS - PARTE 2

Na Primeira Parte deste estudo conhecemos um pouco da cidade de Nínive que levou ao profeta Jonas desobedecer a uma ordem do Senhor, compreendemos o motivo dessa desobediência e soubemos da grande transformação daquele povo. Neste post esclareceremos o porquê de, mesmo depois do perdão de Deus aos ninivitas da geração de Jonas, a cidade de Nínive ter sido completamente destruída.

Ocorre que da mesma forma que não podemos afirmar que alguém está irremediavelmente perdido, não podemos afirmar que a família de alguém inimigo do Senhor é também inteiramente contrária aos desígnios de Deus. Assim também como não podemos avalizar a salvação de outrem e nem garantir que toda a família de alguém considerado separado por Deus trilhará os caminhos da correção.

As Escolhas

As escolhas que realizamos na vida são influenciadas por muitas variáveis: ambiente, oportunidade, educação, hereditariedade e tantas outras, por isso tanto a salvação como a perdição são absolutamente individuais. A esse respeito encontramos no texto bíblico que “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ez. 18.20).

Vimos que a geração dos ninivitas do tempo de Jonas se arrependeu de forma a fazer com que Deus os poupasse da destruição (Jn. 3.10) em um dos episódios de conversão coletiva mais significativos do texto sagrado, porém, não obstante a maravilhosa conversão daquela geração ninivita isso não servia de salvo-conduto para as demais gerações de Nínive.

As escolhas que realizamos na vida são influenciadas por muitas variáveis: ambiente, oportunidade, educação, hereditariedade e tantas outras...

Cerca de 150 anos depois, quando toda aquela geração já havia passado – é bom lembrar que naquele tempo sem condições sanitárias adequadas nem modernos serviços médicos não era comum alguém ultrapassar os 40 anos de idade – os ninivitas retrocederam ao caminho da iniquidade e, mais uma vez, Deus em sua longanimidade envia um profeta, desta feita Naum, a clamar contra a cidade assíria anunciando o seu julgamento (Na. 1. 12.14).

Conversão

Mt. 7.14

O fato de termos entre nossos antepassados verdadeiros servos tementes ao Senhor não é garantia de que estaremos como que blindados contra as consequências dos nossos pecados e que, ainda que insistamos na iniquidade, não sofreremos a morte eterna. Da mesma forma o fato de termos crescidos em lar cristão não nos garante passagem na “porta estreita” (Mt. 7.13). Há uma expectação da salvação, mas essa só se concretiza se possuirmos efetivamente comunhão com o Senhor.

Os ninivitas da geração de Jonas protagonizaram um dos episódios mais fantásticos de conversão coletiva das Sagradas Escrituras, receberam a benção de Deus, mas seus descendentes se desviaram sem arrependimento e dessa forma colheram o fruto do prazer no pecado: a destruição completa.

Façamos nossa escolha. É lícito admirar àqueles que antes de nós escolheram viver nos átrios do Senhor, mas lembrando sempre que são nossos pés que devem andar pelo caminho apertado da salvação (Mt. 7.14).

Encerramos aqui este rápido estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos corações.

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