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POR QUE DEUS PERMITE AS CALAMIDADES?

Em uma postagem anterior do blog Preceitos de Fé intitulada A MALDIÇÃO SEM CAUSA tratei sobre o texto que encontramos no Livro de Provérbios, capítulo 26, verso 2, que afirma que “a maldição sem causa não se cumpre” (Pv. 26.2). Naquela oportunidade, abordei a questão de um ponto de vista mais individual, mais restrito às experiências pessoais de cada indivíduo e, embora tenha afirmado que eventualmente, os efeitos do pecado do mundo podem nos atingir, procurei restringir aquela análise às experiências desagradáveis que passamos em nossa vida diária, enquanto sujeito único do grupo social ao qual pertencemos.
Neste post quero abordar o tema do sofrimento humano de um ponto de vista mais amplo: do ponto de vista social. Para tanto, pensemos nas diversas calamidades que existiram durante a história da humanidade e nas que ainda existem.
Proponho, então, que façamos juntos um pequeno estudo da Palavra de Deus para que possamos compreender bem esse tema. Dividirei nosso estudo em três partes, sendo que a segunda parte e a terceira parte publicarei nas próximas postagem do blog Preceitos de Fé.  

A história da humanidade

Ao nos debruçarmos sobre a história dos eventos cruéis que a humanidade já vivenciou, como por exemplo, o holocausto, promovido por Hitler, com o massacre de milhões de Judeus, e os que ainda vivencia, como as guerras étnicas em países africanos, mesmo sabendo que Deus não é o responsável por tais calamidades, muitas vezes nos perguntamos: Por que o Senhor permite tantas atrocidades no mundo? Alguns chegam a supor que Deus não está presente nesses lugares, outros utilizam tais eventos para defender a ideia de que Deus não existe ou que, se existe, não se interessa pela humanidade.
Gn. 1.27
Tais questionamentos e suposições ocorrem pelo fato de termos uma visão antropocêntrica da criação, do universo e da realidade, ou seja, encaramos o mundo, a vida e até mesmo Deus como sendo coadjuvantes de nossa vida, nos enxergamos como o centro de tudo, o ser mais importante, ao redor de quem toda criação deve permanecer em constante órbita.
Nossa declarada dependência de Deus, na verdade é uma ideia distorcida que busca impor ao Senhor a servidão a nossos caprichos, pois a suposta dependência só é evocada quando pretendemos a realização de nossos desejos por meio da oração. Ao invés de servos, como nos ensinou Cristo (Mt. 20.26) queremos ser Senhores.

O homem como centro

É verdade que desde o pecado original, quando Adão e Eva quiseram ser iguais a Deus (Gn.3.5), nós temos uma tendência a querer ser o centro do Universo, no entanto a ideia antropocêntrica tomou mais forma e um caráter sistêmico com o surgimento de correntes filosóficas como o racionalismo de René Descartes e, posteriormente, com o Renascimento que surgiu em resposta a uma teologia dogmática que apresentava um teocentrismo equivocado.
Rejeitando praticamente tudo que tinha aparência religiosa, os movimentos pós Idade Média, fortaleceram no homem a ideia de que o que existia de mais importante no universo era ele mesmo.
Pensadores do mundo moderno como Karl Marx passaram a enxergar o homem apenas como um ser social que constrói sua própria história e que, por isso, não necessita de um Deus.

Quando então surgem eventos que fogem ao nosso controle ou ao nosso entendimento, logo perguntamos, por que Deus permitiu isso?

Mesmo que refutemos as ideias da filosofia materialista, alguns de seus conceitos permanecem em nossos inconscientes e, muitas vezes, agimos e pensamos o mundo baseados neles.
O fato é que, mesmo as Escrituras, relatando que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança (Gn. 1.27), tal qual os gregos que descreviam seus deuses com virtudes e defeitos tipicamente humanos, insistimos na ideia de que foi Deus quem foi criado a nossa semelhança.
Quando então surgem eventos que fogem ao nosso controle ou ao nosso entendimento, logo perguntamos, por que Deus permitiu isso? Onde está a justiça de Deus?
Na segunda parte do nosso estudo buscaremos encontrar na Palavra de Deus a orientação correta sobre esses questionamentos.
Então aguardo vocês na próxima postagem do blog Preceitos de Fé. Fiquem na Paz.
Um forte abraço.

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Comentários

  1. Muito bom irmão tua abordagem, gostei deste tema em especial!
    Fiquei curiosa... rsrs
    Vou acompanhar as próximas postagens. Assim como acompanho sempre.
    Só que desta vez mais "ansiosa".
    Eita! Amanhã é dia! Rsrs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradeço irmã por acompanhar as postagens do nosso blog e por seus comentários que sempre são muito importantes, pois servem de estímulo para continuarmos a caminhada. Hoje (22/05/16) postarei a segunda parte desse estudo sobre a Palavra de Deus e no próximo domingo, se assim Deus permitir, a terceira e última parte desse tema. Que o Senhor continue te abençoando e guiando sempre.

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  2. Muito bom irmão tua abordagem, gostei deste tema em especial!
    Fiquei curiosa... rsrs
    Vou acompanhar as próximas postagens. Assim como acompanho sempre.
    Só que desta vez mais "ansiosa".
    Eita! Amanhã é dia! Rsrs

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    1. Agradeço irmã por acompanhar as postagens do nosso blog e por seus comentários que sempre são muito importantes, pois servem de estímulo para continuarmos a caminhada. Hoje (22/05/16) postarei a segunda parte desse estudo sobre a Palavra de Deus e no próximo domingo, se assim Deus permitir, a terceira e última parte desse tema. Que o Senhor continue te abençoando e guiando sempre.

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