Na
Primeira Parte deste estudo lembramos que, muitas vezes, quando surgem as
grandes calamidades na história da humanidade, como o holocausto nazista, por
exemplo, nos perguntamos onde está Deus, ou, ainda, supomos que o Senhor não
está naquele local, ou até mesmo questionamos se Ele existe de fato.
Esclarecemos
também que tais questionamentos surgem em virtude da visão antropocêntrica que
foi desenvolvida na humanidade no decorrer de sua história.
No
estudo de hoje vamos iniciar a analise do que a Palavra de Deus pode nos
ensinar sobre esse tema.
Iniciaremos,
então, recordando que Deus não é responsável por nenhuma tragédia não natural
que acontece à humanidade, e nem por nenhuma injustiça, pois, nEle não há treva
alguma(1Jo.1.5).
Do que somos feitos
Ocorre
que ao supervalorizarmos a importância do homem em si, deixamos de considerar o
que a Palavra de Deus diz sobre nós.
Veja,
quando a Bíblia relata que Deus criou o homem usa a palavra hebraica עפר (âphâr),
que quer dizer, pó, poeira (Gn, 2.7). O criador nos criou do pó e de um pó que
nem era do Jardim do Éden, pois depois de cria-lo foi que Deus o tomou e
colocou no Jardim (Gn. 2.15), ou seja Deus criou o homem de um material comum,
que já tinha sido criado por Ele. Deus não criou o homem de um material
especial, mas do pó da terra, e do homem criou a mulher (Gn. 2.22).
Dessa forma, a Bíblia não corrobora com a ideia de
que somos, por nós mesmos, algo especial, que tenhamos algum tipo de nobreza
inata frente ao restante da criação.
É evidente que somos especiais para o Senhor, pois
só nós podemos ser chamados filhos de Deus (Jo. 1.12), mas somos especiais
diante dEle, porque Ele nos amou e nos criou de uma forma particular, com suas
próprias mãos (Gn. 1.26) e soprou de Seu Espírito em nossas narinas. Sem o
Espírito de Deus, somos apenas pó.
Devemos entender que embora tenhamos sido feitos a
imagem de Deus, nós fomos inseridos em um contexto, a criação de Deus, e dela
fazemos parte. Lembremos que quando o Senhor faz a primeira aliança, após o
pecado, Ele a faz com toda a criação na terra e não apenas com o homem (Gn.9.9-11).
As consequências do pecado
Tenhamos em mente, também, que Deus planejava um
mundo ideal para nós, de harmonia, paz e amor. Era o que Ele queria para nós,
no entanto, escolhemos a desobediência (Gn. 3.6).
Com nossa escolha, não apenas nos impomos
sofrimentos (Gn. 3.16) e fadigas (Gn. 3.17), como também contaminamos toda a
criação na terra (Gn. 3. 17-19).
Dessa forma, como fazemos parte do contexto da
criação, assim como causamos sofrimentos a ela também sofremos com ela.
As escrituras nos deixam claro que nada no mundo acontece sem a permissão de Deus...
O Senhor criou a terra e deu ao homem para que ele
fosse seu administrador, porém o homem transferiu esse direito a Satanás (Gn.3.1-6). Como consequência, até a volta do Senhor e o estabelecimento da Nova
Jerusalém (Ap. 21.2), o mundo continuará morto no maligno (1Jo. 5.19).
Ora, como o próprio Mestre disse: uma árvore má
não pode dar bons frutos (Mt. 7.18). Se o deus desse século é Satanás (2Co.4.4) é evidente que serão frequentes as calamidades, as injustiças, as
tragédias, os sofrimentos, pois o único objetivo dele é matar, roubar e
destruir (Jo. 10.10).
Mas, e quanto a questão da permissão de Deus? As
escrituras nos deixam claro que nada no mundo acontece sem a permissão de Deus,
dessa forma a pergunta permanece: Por que Deus permite que calamidades,
injustiças e atrocidades aconteçam?
Na terceira parte do nosso estudo buscaremos compreender
nas Escrituras o significado, as implicações e a abrangência da permissão de
Deus nos eventos trágicos que acontecem na história da humanidade.
Então aguardo vocês na próxima postagem do blog
Preceitos de Fé. Fiquem na Paz.
Um forte abraço.
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"Dessa forma, como fazemos parte do contexto da criação, assim como causamos sofrimentos a ela também sofremos com ela."
ResponderExcluirEste parágrafo resume muito bem a essência deste texto. Somos nós mesmos que provocamos as calmidades, pelo desequilibrio que geramos, através das nossas atitudes inresponsáveis.
É tudo uma questão de causa e efeito.
Aguardando a próxima postagem!
De fato, nossas atitudes geram consequências tanto em nossa vida terrena como na definição de como será nossa vida futura. Fico feliz que a irmã esteja acompanhando as postagens do nosso blog. Que o Senhor continue te guiando e abençoando sempre.
Excluir"Dessa forma, como fazemos parte do contexto da criação, assim como causamos sofrimentos a ela também sofremos com ela."
ResponderExcluirEste parágrafo resume muito bem a essência deste texto. Somos nós mesmos que provocamos as calmidades, pelo desequilibrio que geramos, através das nossas atitudes inresponsáveis.
É tudo uma questão de causa e efeito.
Aguardando a próxima postagem!
De fato, nossas atitudes geram consequências tanto em nossa vida terrena como na definição de como será nossa vida futura. Fico feliz que a irmã esteja acompanhando as postagens do nosso blog. Que o Senhor continue te guiando e abençoando sempre.
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