Na Primeira Parte deste estudo
afirmamos que quando lemos o texto de Ezequiel, capítulo 33, versículos 12 a 19
duas questões imediatamente nos saltam aos olhos: 1ª - Por que um único pecado
cometido por aquele que é justo é suficiente para fazer com que Deus “esqueça”
toda a justiça praticada por ele e o “condene” à morte? 2ª – Por que bastará ao
perverso se converter e praticar juízo e justiça para que toda uma vida de
pecados e iniquidades seja desconsiderada por Deus e ao perverso seja oferecida
a vida?
Na Segunda Parte do nosso estudo
buscamos responder a esses questionamentos, iniciando pela segunda pergunta uma
vez que seu entendimento é de mais fácil compreensão para aqueles que já
possuem alguma familiaridade com o texto bíblico.
Neste post passaremos a abordar
ao primeiro questionamento que se refere à aparente injustiça para com o justo
que, segundo o texto de Ezequiel, em virtude de um único pecado será condenado.
O arrependimento
Se lermos atentamente a parte do
texto que se refere ao justo que morrerá em sua iniquidade percebemos que a
chave da resposta dessa questão é precisamente a ausência da conversão, do
arrependimento.
O justo que comete um pecado e dele não se arrepende deixa de ser justo e passa a ser iníquo.
Veja, o texto diz: “A justiça do
justo não o livrará no dia da sua transgressão... nem o justo pela justiça
poderá viver no dia em que pecar” (Ez. 33.12). “Quando eu disser ao justo que,
certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não
me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica,
ele morrerá” (Ez. 33.13). “Desviando-se o justo da sua justiça e praticando
iniquidade, morrerá nela” (Ez. 33.18).
Perceba que nessa parte do texto
não há a figura do arrependimento, ou seja, nesse caso, aquele que antes
praticara justiça nesse momento pecou e não se arrependeu de seu pecado, ele
simplesmente pecou e bem sabemos que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23).
O justo que comete um pecado e dele não se arrepende deixa de ser justo e passa
a ser iníquo. Não existe o meio justo, assim como não existe o meio santo. Ou
se é justo ou não. Nesse caso não é mais um justo quem está recebendo a morte,
mas um pecador, pois ele deixou de ser justo ao não se arrepender do pecado
cometido.
Deus não muda
Ao cometer um pecado e não se
arrepender, Deus, de fato, não pode considerar todos os seus anteriores atos de
justiça e desconsiderar aquele pecado sem arrependimento, pois se o fizesse Ele
estaria sendo injusto e modificando Sua natureza, pois o Senhor não pode
conviver com o mal, com o pecado (1Jo. 1.5) e bem sabemos que Deus não muda
(Ml. 3.6).
É evidente que não há ser humano
na terra que não seja passível de pecar, pois a Palavra de Deus afirma que não
há homem que não peque (Ec. 7.20), porém o problema aqui não é a presença do
pecado, mas a ausência de arrependimento que faz com que o justo passe a ser
iníquo.
Porém, além da falta de
arrependimento, outro aspecto do pecado cometido por um justo pode leva-lo à
morte eterna. Esse aspecto é o que abordaremos na próxima postagem do blog
Preceitos de Fé, onde continuaremos nosso estudo, então até lá.
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Amei ,muito bom ,para aprendermos como podemos agir em nossas vidas e agradar ao nosso Deus !
ResponderExcluirAmém irmã Sandra. Toda honra e toda glória ao Senhor. Fique na Paz.
Excluiramém irmão.gostei muito deste estudo é muito bom para despertar esse povo que dorme sem conhecimento,que DEUS nos abençõe sempre.
ExcluirAmém irmão Osmar. Toda honra e toda glória ao Senhor. Pois é irmão, Deus nos alerta em Oseias: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento" (Os. 4.6). Fique na Paz.
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