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O JUSTO MORRE POR UM ÚNICO PECADO - PARTE 3


Na Primeira Parte deste estudo afirmamos que quando lemos o texto de Ezequiel, capítulo 33, versículos 12 a 19 duas questões imediatamente nos saltam aos olhos: 1ª - Por que um único pecado cometido por aquele que é justo é suficiente para fazer com que Deus “esqueça” toda a justiça praticada por ele e o “condene” à morte? 2ª – Por que bastará ao perverso se converter e praticar juízo e justiça para que toda uma vida de pecados e iniquidades seja desconsiderada por Deus e ao perverso seja oferecida a vida?
Na Segunda Parte do nosso estudo buscamos responder a esses questionamentos, iniciando pela segunda pergunta uma vez que seu entendimento é de mais fácil compreensão para aqueles que já possuem alguma familiaridade com o texto bíblico.
Neste post passaremos a abordar ao primeiro questionamento que se refere à aparente injustiça para com o justo que, segundo o texto de Ezequiel, em virtude de um único pecado será condenado.

O arrependimento

Ml. 3.6
Se lermos atentamente a parte do texto que se refere ao justo que morrerá em sua iniquidade percebemos que a chave da resposta dessa questão é precisamente a ausência da conversão, do arrependimento.

O justo que comete um pecado e dele não se arrepende deixa de ser justo e passa a ser iníquo.

Veja, o texto diz: “A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão... nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar” (Ez. 33.12). “Quando eu disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá” (Ez. 33.13). “Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniquidade, morrerá nela” (Ez. 33.18).
Perceba que nessa parte do texto não há a figura do arrependimento, ou seja, nesse caso, aquele que antes praticara justiça nesse momento pecou e não se arrependeu de seu pecado, ele simplesmente pecou e bem sabemos que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23). O justo que comete um pecado e dele não se arrepende deixa de ser justo e passa a ser iníquo. Não existe o meio justo, assim como não existe o meio santo. Ou se é justo ou não. Nesse caso não é mais um justo quem está recebendo a morte, mas um pecador, pois ele deixou de ser justo ao não se arrepender do pecado cometido.

Deus não muda

Ao cometer um pecado e não se arrepender, Deus, de fato, não pode considerar todos os seus anteriores atos de justiça e desconsiderar aquele pecado sem arrependimento, pois se o fizesse Ele estaria sendo injusto e modificando Sua natureza, pois o Senhor não pode conviver com o mal, com o pecado (1Jo. 1.5) e bem sabemos que Deus não muda (Ml. 3.6).
É evidente que não há ser humano na terra que não seja passível de pecar, pois a Palavra de Deus afirma que não há homem que não peque (Ec. 7.20), porém o problema aqui não é a presença do pecado, mas a ausência de arrependimento que faz com que o justo passe a ser iníquo.
Porém, além da falta de arrependimento, outro aspecto do pecado cometido por um justo pode leva-lo à morte eterna. Esse aspecto é o que abordaremos na próxima postagem do blog Preceitos de Fé, onde continuaremos nosso estudo, então até lá.
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Comentários

  1. Amei ,muito bom ,para aprendermos como podemos agir em nossas vidas e agradar ao nosso Deus !

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    Respostas
    1. Amém irmã Sandra. Toda honra e toda glória ao Senhor. Fique na Paz.

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    2. amém irmão.gostei muito deste estudo é muito bom para despertar esse povo que dorme sem conhecimento,que DEUS nos abençõe sempre.

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    3. Amém irmão Osmar. Toda honra e toda glória ao Senhor. Pois é irmão, Deus nos alerta em Oseias: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento" (Os. 4.6). Fique na Paz.

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