Na Primeira Parte deste estudo
afirmamos que quando lemos o texto de Ezequiel, capítulo 33, versículos 12 a 19
duas questões imediatamente nos saltam aos olhos: 1ª - Por que um único pecado
cometido por aquele que é justo é suficiente para fazer com que Deus “esqueça”
toda a justiça praticada por ele e o “condene” à morte? 2ª – Por que bastará ao
perverso se converter e praticar juízo e justiça para que toda uma vida de
pecados e iniquidades seja desconsiderada por Deus e ao perverso seja oferecida
a vida?
Na Segunda Parte do nosso estudo
buscamos responder a esses questionamentos, iniciando pela segunda pergunta uma
vez que seu entendimento é de mais fácil compreensão para aqueles que já
possuem alguma familiaridade com o texto bíblico.
Na Terceira Parte do nosso estudo
passamos a abordar o primeiro questionamento que se refere à aparente injustiça
para com o justo que, segundo o texto de Ezequiel, em virtude de um único
pecado será condenado.
Neste post observaremos que a
atitude de autoconfiança daquele que é justo pode leva-lo a cometer o pecado e
abandonar a justiça.
Os pecados conscientes
Percebamos que no texto do
profeta Ezequiel que estamos abordando, ao se referir ao justo que no dia que
cometer o pecado morrerá por ele, o texto não fala de pecados que cometemos de
forma inconsciente, sem perceber que estamos pecando, aqueles aos quais Davi citou
quando clamou ao Senhor dizendo: “Quem há que possa discernir as próprias
faltas? Absolve-me das que me são ocultas. ” (Sl. 19.12). O texto de Ezequiel
afirma que o justo “confiando na sua justiça” praticou iniquidade (Ez. 33.13).
Aquele justo, se considerando
previamente absolvido de qualquer falta em virtude de seus prévios atos de
justiça, decidiu pecar. Perceba que há uma atitude consciente, não se tratando
de um ato irrefletido ou inconsciente. Não há, pois, como Deus perdoar um
pecado executado de forma consciente e sem arrependimento.
O pecado leva à morte
Percebemos, portanto, que em
qualquer situação o único que recebe a condenação é o iniquo, nunca o justo.
O iniquo do texto de Ezequiel,
após um grande período de perversidade, se arrependeu verdadeiramente de seus
pecados, consertou os seus erros e passou a praticar a justiça, tornando-se
assim justo. Por outro lado, o homem justo, envaidecido por sua justiça
considerou que Deus aprovaria qualquer ato seu e decidiu cometer pecado e não
se arrependeu dele, tornando-se assim iniquo. O primeiro ganhará a vida eterna,
o segundo a morte.
Percebemos, portanto, que em qualquer situação o único que recebe a condenação é o iniquo, nunca o justo.
Na próxima postagem do blog
Preceitos de Fé, concluiremos nosso estudo abordando o conceito bíblico de
justificação no contexto utilizado pelo profeta Ezequiel no texto que estamos
analisando, então até lá.
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E o que seria a condenação? A morte? E que morte seria esta? A do corpo ou do espírito?! E sendo do espírito, eternamente?!
ResponderExcluirE o que seria a condenação? A morte? E que morte seria esta? A do corpo ou do espírito?! E sendo do espírito, eternamente?!
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