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Mostrando postagens de junho, 2016

A PROSPERIDADE DOS PERVERSOS

Difícil encontrar algum cristão que já não se tenha perguntado alguma vez sobre o motivo do sucesso de algumas pessoas reconhecidamente más. Tal questionamento torna-se mais vívido quando observamos que muitos irmãos que primam pelo caminho correto, pelo temor ao Senhor e pelo amor ao próximo passam a vida inteira em meio a lutas. Quem de nós não já se perguntou por que encontramos, muitas vezes, pessoas completamente afastadas de Deus, que percorrem as veredas da desonestidade, da violência, da promiscuidade e de toda forma de mal e, ainda assim, aparentemente, tudo em que põem a mão prospera, e passam uma vida inteira em meio a regalias, conforto e alegria? Até mesmo na Bíblia encontramos esse tipo de questionamento, nas palavras de alguns dos homens tementes a Deus. A queixa do profeta O profeta Jeremias queixa-se com o Senhor quando diz: “Por que prospera o caminho dos perversos, e vivem em paz todos os que procedem perfidamente? Plantaste-os, e eles deitaram raízes; cr

O ÚLTIMO ESTADO

No evangelho de Lucas, capítulo 11, versículos 24 a 26 (também em Mt. 12. 43-45 ) encontramos Jesus descrevendo a condição do homem que, após liberto, deixa-se novamente dominar pelo inimigo. Jesus descreve assim: “Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro. ” ( Lc.11.24-26 ) Para que o espírito imundo, citado por Jesus, deixe o homem é preciso que este seja liberto e bem sabemos que o único que liberta verdadeiramente é Cristo Jesus, pois foi para liberdade que Ele nos libertou ( Gl. 5.1 ). Ocorre que algumas pessoas, após libertas, não cuidam de manter-se livres e terminam por escravizar-se outra vez, porém seu segundo cativeiro será muito mais doloroso que o primeiro p

ANDANDO JUNTOS

A Palavra de Deus ressalta diversas vezes como é importante escolhermos bem as nossas companhias. No Salmo 1, verso 1, encontramos: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. ” ( Sl. 1.1 ). Em Provérbios 13.20, também lemos: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau. ” ( Pv.13.20 ). Muitos exemplos existem, nas narrativas bíblicas, de pessoas que foram influenciadas pelas companhias que mantinham. O Rei Roboão, por exemplo, influenciado pelo conselho dos jovens amigos que haviam crescido com ele, tomou uma má decisão perante o povo e causou a divisão do seu reino ( 2Cr. 10. 1-17 ). Até mesmo a sabedoria popular reconhece que as nossas companhias dizem muito do que somos. Adágios como “Dize-me com quem andas e eu te direi quem és” ou “Quem anda com morcegos dorme de cabeça para baixo”, embora não sejam versículos bíblicos, encerram a mes

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