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Mostrando postagens de julho, 2021

AS NOVAS INDULGÊNCIAS - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE deste estudo compreendemos o motivo principal do movimento de reforma da igreja iniciado por Lutero que resultou na Reforma Protestante. No post de hoje falaremos a respeito do cenário que vemos hoje em muitas igrejas evangélicas e sua relação com a indignação que causou em Lutero o desejo de reformas no século XVI. Na Igreja Católica do século XVI as indulgências, não obstante contrárias à pura pregação do Evangelho de Cristo, ainda se utilizavam de um desejo do povo de se sentir bem diante de Deus e ter seus pecados perdoados por Ele, ou seja, havia um pano de fundo, ainda que manchado pelas distorções, espiritual, religioso. O Comércio Porém o que vemos hoje em muitas igrejas ditas evangélicas no Brasil é o comércio puro e simples de bens materiais em nome de Deus. O motivo não é mais uma pretensa purificação, o arrependimento e o perdão dos pecados em troca da compra de cartas de indulgências, mas o recebimento de bens materiais (carro, casa, casamento, prospe

AS NOVAS INDULGÊNCIAS - PARTE 1

Na postagem de hoje quero conversar especificamente com o público de fé protestante ou evangélica, embora todos possam refletir sobre os pontos de fé colocados aqui. Quando Martinho Lutero afixou suas 95 teses nas portas da igreja de Wittenberg em 3 de outubro de 1517, ato que veio a provocar posteriormente a Reforma Protestante, ele questionava teologicamente uma prática da Igreja Católica da época: a indulgência. Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Preceitos de Fé. Iniciemos então com uma análise minuciosa desse fato: As Indulgências Na crença católica do século XVI as indulgências estavam ligadas ao chamado sacramento da penitência que se referia ao arrependimento do pecado que, segundo se cria, gerava a culpa e o castigo. Acreditava-se que a Igreja tinha o poder de conceder o perdão dos pecados por meio da confissão a um sacerdote e da reparação ou expiação. Essa reparação deveria ser feita

AQUELE QUE CRER - PARTE 2

Na primeira parte deste estudo analisamos as palavras de Jesus em Marcos, capítulo 16, versículo 16 a respeito da necessidade de crer e ser batizado para ser salvo, bem como entendemos que o batismo é um sacramento e não apenas um rito de apresentação pública do novo convertido. Neste post demonstraremos que não existe contradição entre as palavras de Cristo em Marcos 16.16 e o relato da crucificação de Jesus entre os malfeitores e nem mesmo uma desvalorização do sacramento do batismo.  O Malfeitor Retomando o relato da crucificação de Cristo entre os dois malfeitores temos: “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus l

AQUELE QUE CRER - PARTE 1

São conhecidas no meio cristão as palavras de Jesus que afirmam que “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Mc. 16.16). Porém nem sempre é conhecido o inteiro significado dessa afirmação. Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Preceitos de Fé. Iniciemos então com uma análise dessas palavras do Senhor: Os Elementos Ao analisarmos essas palavras de Cristo percebemos que ela em sua primeira parte apresenta dois elementos necessários para à salvação: crer e ser batizado. Porém na segunda parte apresenta um único elemento que produz a condenação: não crer. Essa construção leva a alguns menos avisados a considerar que o batismo, embora importante, não seja essencial para o processo de salvação considerando-o apenas como uma formalidade social de apresentação do novo convertido à igreja e à sociedade. Como argumento que, aparentemente, corrobora com esse raciocínio ess

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