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Mostrando postagens de 2017

JESUS HOMEM

Infelizmente algumas pessoas, embora confessem crer que Jesus é nosso salvador, utilizam-se da divindade de Cristo para justificar as próprias fraquezas. Ao serem advertidas, pela Palavra, de que devem andar como Jesus andou ( 1Jo. 2.6 ) alegam que Jesus, por ser Deus, é um padrão de comportamento muito “elevado” para tentarmos alcançar. Dessa forma professam uma espécie de docetismo escusatório. Jesus, o homem No entanto, apesar de Jesus ser plenamente Deus, quando esteve no meio de nós Ele também foi plenamente humano e as Escrituras estão repletas de comprovação desse fato. Jesus possuía a mesma natureza física que nós, Ele sentia fome ( Mt. 4.2 ) e cansaço ( Jo. 4.6 ). Cristo também possuía as mesmas características psicológicas que é possível a qualquer homem: Ele amava ( Jo. 13.23 ), sentia alegria ( Jo. 15.11 ), ficava indignado ( Mc. 3.5 ). Jesus não foi uma aparição de Deus, mas a Sua encarnação entre nós. A epístola aos hebreus, falando a respeito de Jesus, nos

NÃO SE ASSOCIE COM O INIMIGO

A Palavra de Deus nos relata que Josafá, filho de Asa, reinou em Judá após a morte de seu pai. ( 2Cr. 17.1 ). O texto bíblico nos conta que o coração de Josafá tornou-se ousado em seguir os caminhos dos Senhor ( 2Cr. 17.6 ) e que Deus permaneceu com ele. ( 2Cr. 17.3 ). Mesmo sendo abençoado por Deus que confirmou o seu reino ( 2Cr. 17.5 ) e o favoreceu com glórias e riquezas em abundância ( 2Cr. 18.1 ), Josafá foi repreendido pelo Senhor, pois errou ao aceitar o convite de Acabe ( 2Cr. 18.3 ), rei de Israel, com o qual havia se aparentado ( 2Cr. 18.1 ). A repreensão de Deus Por intermédio de um vidente ( הַחֹזֶה em hebraico), Deus repreendeu a Josafá: “Devias tu ajudar ao perverso e amar aqueles que aborrecem o SENHOR? Por isso, caiu sobre ti a ira da parte do SENHOR. ” ( 2Cr. 19.2 ). A repreensão de Deus a Josafá serve de alerta a todos nós que estamos de alguma forma na obra de Deus e que, por vezes, achamos que tudo o que fazemos é correto e que tudo tem a aprovação de D

FÉ E FIRMEZA

Encontramos no livro de Êxodo o relato de uma batalha entre o Rei Amaleque e os israelitas quando estres ainda estavam no deserto sendo guiados por Moisés rumo à terra prometida. O texto diz que enquanto Josué comandava os homens de Israel na peleja, Moisés, Arão e Hur subiram a um monte e lá permaneceram. ( Ex. 17.9-10 ). Moisés havia levado com ele o bordão de Deus ( Ex. 17.9 ) e, de cima do monte, quando ele levantava sua mão os israelitas prevaleciam conta o exército dos amalequitas, porém quando Moisés abaixava sua mão eram os amalequitas que prevaleciam sobre Israel. ( Ex. 17.11 ). As mãos firmes de Moisés O texto bíblico então diz: “Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol.” ( Ex. 17.12 ). A beleza do texto bíblico está também no fato de que ele traz revelações até mesmo

SER PERFEITO

Encontramos no Evangelho de Mateus a seguinte afirmação de Jesus: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste” ( Mt. 5.48 ). Ordenança semelhante encontramos no livro de Deuteronômio: “Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus. ” ( Dt. 18.13 ). Porém podemos, sinceramente, nos perguntar: Nós que viemos do pó e a ele voltaremos ( Gn. 3.19 ), que carregamos conosco o fardo do pecado original podemos alcançar a perfeição de nosso Criador? É evidente que jamais a criatura pode ser perfeita como é o Criador, no entanto isso não significa que os textos citados consistem em alguma contradição bíblica. A chave da questão A chave da questão encontramos ao analisarmos os textos citados nas línguas hebraica e grega que são as bases das nossas traduções do Antigo e do Novo Testamento respectivamente.   No texto de Deuteronômio a palavra hebraica que foi traduzida como “perfeito” é תמים (tâmiym) que, embora possa ser entendida como “perfeito”, também significa “

EXISTE TÉCNICA PARA ADORAR A DEUS?

A Palavra de Deus nos relata no Segundo Livro dos Reis que o Rei da Assíria, após tomar Samaria e de lá retirar os israelitas e exila-los nas cidades dos medos ( 2Rs. 17.6 ), decidiu repovoa-la e para isso “trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades. ” ( 2Rs. 17.24 ). Porém, leões atacaram a nova população de Samaria, matando algumas pessoas. O rei da Assíria, povo pagão que adorava diversos deuses, concluiu que “As gentes que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não sabem a maneira de servir o deus da terra; por isso, enviou ele leões para o meio delas, os quais as matam, porque não sabem como servir o deus da terra. ” ( 2Rs. 17.26 ) Salmaneser, rei da Assíria, não compreendia que o Senhor, Deus de Israel, não era apenas mais um deus de pedra, feito por mão de homens como os deuses assírios, mas o único Deus ver

A PACIÊNCIA DE DEUS

Algumas pessoas as vezes lastimam as consequências que advém de suas próprias ações; afastam-se de Deus e quando passam a conviver com o caos que é a ausência do Senhor em suas vidas sentem-se, por vezes, injustiçadas.  Porém, os sofrimentos que causamos a nós mesmos quando nos afastamos de Deus são fruto não apenas da loucura desse afastamento como também do nosso desprezo pelos alertas que o Senhor nos dá a respeito das consequências. Antes do sofrimento nos tocar, Deus, em Sua infinita misericórdia, nos avisa do caminho errado que estamos tomando. Os avisos do Senhor ao povo de Israel Encontramos no Primeiro Livro dos Reis um exemplo claro de que Deus avisa a seus filhos de seus maus caminhos. O texto que encontramos no capítulo 17 relata que Salmaneser, rei da Assíria, tomou a Samaria e levou cativo todo o povo de Israel ( 2Rs. 17.3-6 ) e esclarece que: “Tal sucedeu porque os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de deba

JESUS ABOLIU A LEI?

Infelizmente ainda hoje muitos irmãos perdem tempo em debates infrutíferos a respeito de se Jesus veio ou não para abolir a Lei. Se apegam a diminutos trechos dos estatutos dados a Moisés para desenvolverem discussões extensas sobre se devemos ou não ainda cumprir o que está escrito nos dez mandamentos e esquecem todo o conteúdo ético contido nas Escrituras Sagradas. Se apegam a letra morta e esquecem o espírito vivo. Sobre o pretexto de estarmos no tempo da Graça, da Nova Aliança ( Lc. 22.20 ) trazida pelo filho unigênito de Deus ( Jo. 3.16 ), alguns avaliam que estamos livres de todos os compromissos com o Senhor, e outros, escondendo os reais interesses, escolhem da Palavra de Deus apenas alguns textos que, usados fora de contexto, parecem atender seus interesses pessoais ou os da sua congregação e afirmam que tais textos devem ser cumpridos e todo o resto esquecido. Jesus e a Lei Jesus veio para que a Lei de Deus, descrita no Antigo Testamento, fosse esquecida? O próprio C

VOCÊ SABIA QUE A BÍBLIA NÃO NOS MANDA OBEDECER A DEUS?

Costumamos ouvir diversas vezes, em nossa vida cristã, a afirmação de que devemos obedecer a Deus, que Seus mandamentos foram escritos para que nós os obedecêssemos e, de fato, essa afirmação não está inteiramente incorreta pois são os mandamentos do Senhor e Sua divina Palavra que deve nos servir de orientação em nosso caminhar na vida terrena. Mas o que você me diria se eu lhe afirmasse que nenhum texto bíblico nos diz que devemos obedecer a Deus? Talvez você imaginasse que eu enlouqueci, que estou negando a autoridade da Bíblia ou até mesmo de Deus, talvez até me acusasse de heresia. No entanto, é fato que, não obstante a grande quantidade de mandamentos existente nas Sagradas Escrituras (somente no pentateuco existem mais de 600), quando observamos o texto bíblico, do Antigo Testamento, por exemplo, onde encontramos a maioria dos mandamentos de Deus contidos na Bíblia exposto de maneira explícita, em sua língua original, o hebraico, percebemos que em momento algum é utilizada

CONVERSÃO E EMOÇÃO

É bem verdade que seculares estratégias de marketing e propaganda utilizam técnicas para manipular as emoções das pessoas com o fim de convencê-las a consumir determinados produtos disponíveis no mercado. A ideia é criar no “potencial cliente” a simpatia com o produto que está sendo vendido fazendo-o relacionar a marca apresentada com algum sentimento desejado. Pode ser sentimento de alegria, segurança, amizade, liberdade e tantos outros que são artificialmente estimulados no espectador de uma peça publicitária. Não é sem motivos que os comerciais de margarina, por exemplo, normalmente se desenrolam em cenas de um café da manhã onde uma família está sentada à mesa, todos alegres e sorridentes a saborear o produto. A ciência do marketing  Existem estudos científicos que buscam relacionar as reações cerebrais humanas, por meio das sinapses, a estímulos exteriores provocados por sons ou cores, por exemplo, para que tais estímulos sejam utilizados em peças comerciais com a final

DEUS FAZ O MAL?

Algumas pessoas acreditam que Deus é responsável ou criador tanto do bem quanto do mal. Em alguns casos essa ideia busca fundamentação em interpretações equivocadas de determinados textos bíblicos como, por exemplo, o que encontramos no livro de Isaías onde o Senhor afirma: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. ” ( Is. 45.7 ). No entanto se realizarmos a interpretação desse versículo de forma literal e direta, esse texto parecerá estar em contradição com outras afirmações bíblicas como por exemplo a que encontramos na primeira epístola de João, onde o apóstolo diz: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” ( 1Jo. 1.5 ) ou ainda no texto da epístola de Tiago onde encontramos: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. ” ( Tg. 1.13 ), ou mesmo nos Salmos onde vemos: “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o

GANHAR PARA CRISTO

É verdade que devemos desejar que todas as pessoas se convertam a Cristo e alcancem a salvação porque esse também é o desejo de Deus ( 1Tm. 2.4 ), no entanto devemos ter cautela quanto aos esforços que empreendemos na pregação do evangelho com o intuito de ampliar o número de convertidos. Desde quando a expressão “ganhar para Cristo” se popularizou no meio evangélico parece ter havido muito mais ênfase no verbo ganhar do que no nome de Cristo. Nos dias de hoje o que vemos em muitas igrejas é uma verdadeira competição para saber quem “ganha mais almas para Jesus”. Essa competição ocorre não apenas entre irmãos da igreja, mas também, muitas vezes, entre denominações cristãs. Entre os irmãos, por trás dos esforços para atrair novos convertidos está, muitas vezes, o orgulho de se sentir importante dentro da congregação ou a ambição de alcançar favores do pastor ou cargos dentro da igreja, tendo em vista os seus “resultados”. Entre denominações, essa disputa para “converter” mais

O FORTE DE JACÓ

Escrevo esse post para responder um questionamento muito interessante que a irmã Isa fez no Bate-papo Cristão de nosso blog. A irmã perguntou: “O que se entende em Isaías 49:26 , com a expressão " O forte de Jacó "? “. Pois bem, nas linhas abaixo, com a permissão do Senhor e fundamentado em Sua Palavra, passarei a explicar esse versículo. O texto do capítulo 49 do livro de Isaías, a partir do versículo 8, é uma profecia a respeito da restauração do povo de Israel.  É utilizado nessa revelação um recurso conhecido como tipologia bíblica que, em síntese, é a forma de descrever uma realidade espiritual por meio de uma realidade material. Nesse texto o profeta, inspirado por Deus, está revelando a libertação do povo de Israel por meio do imperador persa Ciro, que havia vencido os medos e conquistado e ampliado seus territórios, passando a dominar também sobre os israelitas. O Imperador Ciro como ferramenta do Senhor Lembremos que o profeta já havia revelado que Ciro se

O POUCO COM DEUS

A Palavra de Deus nos conta, no Antigo Testamento, um relato muito interessante, que desejo comentar nesse texto, a respeito de como se dá o agir de Deus. Trata-se do relato sobre a vitória de Gideão sobre os midianitas. O texto bíblico conta que Gideão, filho de Joás, ( Jz. 6.11 ) foi chamado por Deus para livrar o povo de Israel do domínio dos midianitas ( Jz. 6.11-24 ). Gideão assim, juntou o povo e acampou próximo ao acampamento de seus opressores ( Jz. 7.1 ). Havia se disposto a acompanhar Gideão na peleja contra os midianitas trinta e dois mil homens ( Jz. 7.3 ), porém o número dos combatentes inimigos era muito maior, pois “Os midianitas, os amalequitas e todos os povos do Oriente cobriam o vale como gafanhotos em multidão; e eram os seus camelos em multidão inumerável como a areia que há na praia do mar.” ( Jz. 7.12 ). Deus reduz o exército de Gideão No entanto, apesar da aparente inferioridade numérica dos homens de Gideão, Deus falou ao filho de Joás: “É demais o pov

O ERRO DE SANSÃO

A Palavra de Deus nos relata a instigante história de Sansão. Ele foi juiz entre o povo de Israel por vinte anos ( Jz. 16.31 ). Sansão nasceu em um período em que, por causa dos pecados do povo, Deus havia entregado Israel nas mãos dos filisteus ( Jz. 13.1 ). Seu pai, Manoá, era casado com uma mulher estéril, mas cuja fertilidade foi dada pelo Senhor ( Jz. 13 3-24 ). Ao anunciar, o anjo do Senhor, que a mulher de Manoá conceberia, determinou também que o menino deveria ser nazireu, ou seja, consagrado ao Senhor desde o ventre e revelou que seria ele que começaria a libertar a Israel dos filisteus. ( Jz. 13.5 ). A mulher engravidou e nasceu Sansão que foi abençoado por Deus. Porém quando cresceu interessou-se por uma mulher filisteia ( Jz. 14.1 ). Embora seus pais tenham discordado da vontade de Sansão ( Jz. 14.3 ), pois bem sabiam que o Senhor não se agradava de ver Seus filhos fazer aliança com povos que cultuavam deuses estranhos ( Js. 23.12-13 ), Sansão casou-se com aquela fi

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