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Mostrando postagens de novembro, 2021

O VÉU - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE deste estudo descobrimos que há uma revelação no evento do rasgar o Véu do Templo por ocasião da morte de Jesus e entendemos o que era o Santo dos Santos e o ofício do Sumo Sacerdote nesse lugar. Neste post abordaremos a relação entre Jesus Cristo, o Santo dos Santos, o véu e o Sumo Sacerdote.   A Nova Aliança Sabemos que na Nova Aliança Jesus é o nosso único Sumo Sacerdote como nos esclarece o escritor da carta aos hebreus quando diz: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus,” (Hb. 3.1) e é a esse respeito que trata a revelação do rasgar do véu. Na Antiga Aliança havia a necessidade de um intermediário, o Sumo Sacerdote, entre o povo de Israel e Deus para que se fizesse expiação pelo pecado, porém com o evento da encarnação não há mais necessidade de intermediário entre nós e o Senhor, pois temos acesso diretamente a Ele por meio de Jesus, aliás o apóstolo Paulo no

O VÉU - PARTE 1

Encontramos nos evangelhos sinópticos, ao relatarem a morte de Jesus, que um dos sinais visíveis que ocorreram logo após Sua morte foi o rasgar do véu do templo. Vejamos como está descrito esse evento no evangelho de Mateus: “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas” (Mt. 27. 50-51). Ao lermos esse relato podemos nos perguntar o porquê de o véu do templo ter se rasgado no exato momento em que Jesus “entregou o espírito” (v. 50). Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Preceitos de Fé. Iniciemos então com uma análise minuciosa desse fato: O Santo dos Santos Em primeiro lugar precisamos saber que esse evento foi mais uma revelação a respeito de quem era Jesus e de Sua missão e para compreendermos essa revelação é necessário que entendamos o que significava o véu do templo.

NÃO TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

Quando lemos no livro de Êxodo o mandamento que diz: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Ex. 20.7), normalmente o relacionamos apenas com a temeridade que é usar o nome de Deus de forma vulgar ou mentirosa como em juramentos falsos por exemplo. Interpretamos esse mandamento como uma orientação para respeitarmos o nome do Senhor e não o pronunciarmos levianamente. O Nome Esse respeito pelo nome de Deus é tão marcante entre os judeus ainda nos diais atuais que eles não o pronunciam nem mesmo na leitura das Escrituras Sagradas quando no texto o nome de Deus é citado. Nessas ocasiões eles substituem o nome de Deus por אדוני (Adonai) que significa, meu senhor, ou por השם (Hashem) que significa o nome. No entanto o sentido do referido mandamento vai muito além do cuidado que devemos ter em pronunciar o nome de Deus. ...ao nos desviarmos do caminho da santidade e da sabedoria divina levamos o nome do Sen

OS ESPÍRITOS EM PRISÃO - PARTE 3

Na PRIMEIRA PARTE de nosso estudo descobrimos alguns motivos que podem levar alguns a confundir o verdadeiro significado da expressão espíritos em prisão, utilizada por Pedro e percebemos que essa confusão já ocorre há muito tempo. Na SEGUNDA PARTE deste estudo abordamos o que Pedro quis dizer ao se referir aos espíritos em prisão e aos tempos de Noé. Nesta postagem abordaremos a respeito do termo “espíritos” utilizado pelo apóstolo no versículo estudado. As Línguas Originais Quando observamos o texto no idioma original em que foi escrito, o grego, percebemos que a palavra utilizada é πνεύμα (pneuma) que de fato significa espírito, ocorre que na bíblia, tanto no Antigo Testamento, escrito quase todo no idioma hebraico, como no Novo Testamento os termos espírito, alma, pessoas e vida são, em muitos casos, utilizados de forma intercambiável, vejamos alguns exemplos do intercâmbio entre   נפש – Nefesh - (alma em hebraico) e רוח   - Rhuah - (espírito em hebraico), assim como entre ψυχή

OS ESPÍRITOS EM PRISÃO - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE de nosso estudo descobrimos alguns motivos que podem levar alguns a confundir o verdadeiro significado da expressão espíritos em prisão, utilizada por Pedro e percebemos que essa confusão já ocorre há muito tempo. Neste post abordaremos o que Pedro quis dizer ao se referir aos espíritos em prisão e aos tempos de Noé. Quando o apóstolo afirma: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (v. 18). O sentido da mensagem é: Cristo, vosso exemplo o único justo, foi morto pelos pecados dos injustos, porém foi vivificado em espírito. É nesse exemplo que devemos mirar quando estivermos em meio ao sofrimento e à injustiça. O Espírito Os próximos versículos não causam confusão se os lermos à luz do entendimento que tivemos a respeito dos anteriores que acabamos de analisar. Pedro então está dizendo que nesse espírito Jesus também pregou nos tempos de Noé, enquant

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