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Mostrando postagens de janeiro, 2022

O SOFRIMENTO

Vez por outra encontramos alguém, normalmente bem-intencionado, se esforçando para consolar outro que padece de algum tipo de sofrimento e que para isso diz coisas como: Deus quis assim” ou “foi a vontade de Deus” ou ainda “você foi escolhido por Deus”. Tais pessoas, não obstante a provável boa intenção, não possui fundamentação bíblica para fazer essas afirmações. É evidente que cada caso guarda suas particularidades, porém muitas vezes, se não sabemos o que dizer é melhor oferecermos apenas a nossa companhia, por vezes apenas a presença amiga já é capaz de aliviar uma dor. A Vontade de Deus Devemos ter em mente também o quão doloroso é para uma pessoa que passa por uma dificuldade séria na vida ou por algum tipo de sofrimento profundo ouvir que o único Deus a quem ela poderia clamar para aliviar sua dor ou lhe socorrer em sua necessidade é o autor do seu padecimento. Falar isso para alguém que sofre é falta de caridade e desconhecimento dos atributos de Deus. É relativamente co

OS NINIVITAS - PARTE 2

Na Primeira Parte deste estudo conhecemos um pouco da cidade de Nínive que levou ao profeta Jonas desobedecer a uma ordem do Senhor, compreendemos o motivo dessa desobediência e soubemos da grande transformação daquele povo. Neste post esclareceremos o porquê de, mesmo depois do perdão de Deus aos ninivitas da geração de Jonas, a cidade de Nínive ter sido completamente destruída. Ocorre que da mesma forma que não podemos afirmar que alguém está irremediavelmente perdido, não podemos afirmar que a família de alguém inimigo do Senhor é também inteiramente contrária aos desígnios de Deus. Assim também como não podemos avalizar a salvação de outrem e nem garantir que toda a família de alguém considerado separado por Deus trilhará os caminhos da correção. As Escolhas As escolhas que realizamos na vida são influenciadas por muitas variáveis: ambiente, oportunidade, educação, hereditariedade e tantas outras, por isso tanto a salvação como a perdição são absolutamente individuais. A esse r

OS NINIVITAS - PARTE 1

É bem conhecido, sobretudo no meio cristão, o relato bíblico contido no livro de Jonas, especialmente o episódio em que Jonas é engolido por um grande peixe permanecendo dentro do animal por três dias. Porém talvez menos conhecida seja a cidade que foi o motivo da desobediência de Jonas à ordem do Senhor que o levou a tal situação inusitada. Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Preceitos de Fé. Iniciemos então com uma análise da Palavra do Senhor: O relato do livro de Jonas conta que: “Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.” (Jn. 1. 1-3). A Cidade d

O ENGANO

É bem conhecido no meio cristão o fato de que Jacó é personagem fundamental na história do povo de Deus. Foi a partir de seus filhos que se formaram as 12 tribos de Israel e na descendência de um deles (Judá) é que nasceu Jesus. Os Erros de Jacó Quem conhece um pouco da história dos filhos de Isaque sabe que o Senhor já havia revelado a eleição de Jacó quando ele ainda estava no ventre de sua mãe: “Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço.” (Gn. 25.23). Porém se enganará quem pensar que por ser uma figura de tamanha envergadura na história do povo de Deus, Jacó era um homem perfeito, que não cometia erros e muito maior o engano será se se pensar que em virtude da eleição de Deus Jacó estaria livre de sofrer as consequências de seus erros. No relato bíblico do início da história de Jacó percebemos que ele cometeu ao menos dois grandes erros: 1°- Se aproveitando da exaustão físic

O BEM, O MAL E A VIDA

Quando Satanás tentou a Eva, aproveitou-se de sua inocência para fazê-la duvidar das intenções de Deus. Negando a afirmação divina, o Inimigo disse: “[...] é certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gn. 3. 4-5). A Estratégia do Mal Adão e Eva, viviam no paraíso sob os cuidados diretos do Senhor e em comunhão com Ele. Eles viviam o supremo bem, porém não conheciam a dicotomia bem-mal, pois não conheciam o mal nem consideravam a possibilidade de sua existência, e o bem eles o conheciam como o natural pois viviam nele.   Quando Satanás sugere a Eva que ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal ela se tornaria como Deus ele enfatiza a aquisição de um bem (o fruto) e o acesso a um suposto direito que lhe fora negado (o direito de obter prazer com algo que era bom para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento – v. 6), porém silencia sobre

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