Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2022

O TEU OLHO

Encontramos no Evangelho de Mateus as seguintes palavras de Jesus: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mt. 5.29-30). Evitar o Pecado Em uma interpretação direta é fácil perceber que este texto se refere ao pecado, à necessidade de evita-lo. Então, simbolicamente, as palavras de Cristo dizem que o pecado é algo tão ruim que é melhor até não ter um olho, mas ser salvo do que possuir os dois saudáveis e ir para o inferno, pois, como todos sabemos, o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23). Essa interpretação direta fica ainda mais clara quando percebemos que nos versículos anteriores Jesus está falando a respeito da plenificação que ele havia vindo dar à Lei, e assim alertava: “Não penseis que vim revoga

O SOPRO DE CRISTO

Jesus, após ressuscitar, apareceu aos discípulos que, com medo dos judeus que os perseguiam, estavam reunidos em uma casa (Jo. 20.19). Ao saudá-los com a paz os discípulos tiveram medo, pois achavam tratar-se de um espírito (Lc. 24.37). Após confirmarem tratar-se mesmo do Senhor, Jesus lhes disse: “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.” (Jo. 20.21). Em seguida fez uma ação simbólica de profundo significado e valor real: “E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” (Jo. 20.22). O Sopro de Deus Jesus, nesse ato, repete a ação de Deus Pai ao criar o homem; “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gn. 2.7). É evidente que os discípulos ainda possuíam, assim como todos nós, o fôlego de vida que Deus havia soprado nas narinas de Adão, porém Jesus estava simbolicamente completando a missão para o qual encarnou: Dar a eles (e a nós

UMA OFENSA E UMA JUSTIÇA - PARTE 2

Na Primeira Parte deste estudo analisamos os versículos 18 e 19 do capítulo 5 da carta de Paulo aos romanos e entendemos que o motivo de trazermos em nós a semente do pecado e que não são nossos erros individuais que nos levam ao fogo eterno. Neste post demonstraremos quede acordo com o apóstolo, nossas escolhas definem se confirmamos ou não nossa condenação. Nossos Atos A resposta a pergunta que apresentamos na Primeira parte deste estudo encontramos na segunda parte do versículo 18 que afirma que por apenas um ato de justiça veio a graça para a justificação. Assim como é verdade que já nascemos potencialmente condenados também é verdade que não somos necessariamente condenados pois a encarnação de Jesus derrama sobre nós a graça para a justificação que dá vida. Ou seja, temos escolha entre aceitar nossa tendência inata ou receber a graça de Deus. As nossas ofensas, nossos pecados, não acrescentam nada em nossa condenação, já somos condenados, eles apenas endossam a nossa morte et

UMA OFENSA E UMA JUSTIÇA - PARTE 1

É normal imaginarmos que são os nossos pecados cotidianos que são capazes de nos levar à morte eterna. Embora esse pensamento possa conter alguma verdade ele não é inteiramente correto e um dos motivos do erro está no fato de que o contraponto desse pensamento seria que se formos bons e fizermos boas obras encontraremos a salvação. Porém bem sabemos que a salvação vem pela graça mediante a fé e não por obras (Ef. 2.8). O apóstolo Paulo esclarece bem a dinâmica de salvação e queda quando escreve: “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.” (Rm. 5.18-19). Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Precei

Compartilhe