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Mostrando postagens de 2016

OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS - PARTE 2

Na Primeira Parte desse estudo começamos a descrever a Parábola dos Trabalhadores na Vinha, contada por Jesus, e analisamos como era contado o tempo pelos judeus dos tempos do Novo Testamento Nesta Segunda Parte deste estudo iniciaremos uma análise sobre o conteúdo literal e simbólico dessa parábola que encerra um profundo ensinamento do Senhor, e veremos como ele ainda se aplica nos dias atuais. Começaremos analisando a resposta do dono da casa aos trabalhadores queixosos: “Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário? Toma o que é teu e vai-te; pois quero dar a este último tanto quanto a ti. Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom? ” ( Mt. 20. 13-15 ). A justiça do dono da casa De fato, o proprietário da vinha não estava fazendo nenhuma injustiça, pois estava pagando aquilo que tinha acertado com os trabalhadores. O salário que aquele homem havia combinado com os primeiros trabalhadores era

OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS

Quando lemos pela primeira vez a parábola dos trabalhadores na vinha, contada por Jesus ( Mt. 20.1-16 ), é difícil não nos solidarizarmos com os primeiros trabalhadores que reclamaram de uma suposta injustiça do patrão ao pagar a eles o mesmo salário que receberam os últimos trabalhadores. Para compreendermos que não é justa, como pode nos parecer à primeira vista, a queixa daqueles trabalhadores contra o proprietário da vinha e os ensinamentos profundos dessa parábola de Jesus, proponho um estudo em três partes a serem publicadas sequencialmente nas próximas postagens do blog Preceitos de Fé. Para iniciarmos vejamos o que nos conta a parábola: O texto da parábola A parábola conta que o dono de casa saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Encontrando alguns dispostos, acertou com estes o valor de um denário (moeda romana da época) por dia, eles então foram ao trabalho. Ocorre que o dono da casa saiu outra vez, pela terceira hora, e, encontrando ou

DEUS É O MESMO

É comum haver no meio cristão certa divergência de opiniões a respeito do quanto daquilo que está escrito no Antigo Testamento ainda é aplicável nos dias atuais. É evidente que certas leis cerimoniais, como sacrifícios de cordeiro, por exemplo, não são necessárias atualmente.  No caso do cordeiro isso se deve pelo fato de que o animal sacrificado no período da Lei, na verdade, representava o Cordeiro de Deus, Jesus, que estava por vir. No entanto, existem interpretações variadas sobre outros pontos das Sagradas Escrituras, como por exemplo: a possibilidade ou não de existir profetas nos dias atuais ( Mt. 11.13 ), a existência ou não da língua dos anjos ( 1Co. 13.1 ), (assunto que, aliás, já foi debatido em nosso blog), a obrigatoriedade do dízimo ( Ml.3.8 ), a guarda do sábado ( Ex. 20.10 ), e tantos outros assuntos que geram pontos de vista diferente dentro do meio cristão. Na Lei e na Graça A análise fica ainda mais complexa quando o assunto é a personalidade de Deus e Seus sa

COMBATENDO O INIMIGO

Muitas vezes nos perguntamos como combatermos de forma eficiente as investidas do inimigo em nossa vida, pois bem sabemos que ele anda ao derredor rugindo como um leão buscando alguém a quem possa devorar ( 1Pe. 5.8 ). Sabemos também que, vez por outra, escorregamos nas suas armadilhas e falamos ou fazemos algo do qual nos arrependemos. Algumas recomendações bíblicas me vêm logo a mente quando o assunto é impedir a ação do inimigo em nossa vida, dentre elas posso citar o texto do apóstolo Tiago que diz que devemos resistir ao diabo e ele fugirá de nós ( Tg. 4.7 ). Há também a recomendação do próprio Mestre Jesus a seus discípulos quando diz: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação” ( Mt. 26.41 ). Certamente muitos outros textos bíblicos encontraremos no Novo Testamento e também no Antigo Testamento sobre o que devemos fazer para evitarmos a influência nociva do inimigo em nossas vidas, porém pode parecer, ao iniciante no caminhar com Cristo, que alguns desses textos careçam de

A JUSTIÇA DE DEUS - PARTE 2

Na Primeira Parte deste Estudo falamos sobre os conceitos que normalmente temos sobre justiça de modo geral e sobre justiça divina. Abordamos também o fato de que a Justiça de Deus possui, na verdade, vários aspectos, alguns que nos sãos revelados nas Sagradas Escrituras e outros ainda ocultos para nós. Neste post buscaremos entender como a justiça do Senhor também tem relação com o cumprimento das promessas de Deus e como esse fato se torna um poderoso fundamento de nossa fé no Senhor. Como foi falado no texto anterior, a justiça de Deus possui diversos aspectos que estão revelados na Sua Palavra. Além dos já estudados, outro aspecto revelado que é de fundamental importância para nós, encontramos no relato do batismo de Jesus. O batismo de Jesus Quando Jesus foi ao rio Jordão para ser batizado por João Batista, este não queria fazê-lo pois dizia: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? ” ( Mt. 3.14 ), ao que Jesus respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, n

A JUSTIÇA DE DEUS

Muito já ouvimos falar sobre a justiça de Deus. Dentro e até mesmo fora do meio cristão é comum as pessoas, vez por outra, se referirem de alguma forma à justiça divina. Alguns afirmam que a causa das diversas calamidades que vemos no mundo é a referida justiça. Outros pensam que compreenderemos a justiça do Senhor no dia do Juízo. Há ainda os que afirmam que a justiça de Deus está em constante ação através das consequências de nossos atos. Embora deseje aqui fazer um estudo resumido sobre alguns aspectos da Justiça do Senhor, creio ser impossível fazê-lo em apenas uma postagem, por isso proponho um estudo em duas partes a serem publicadas em sequência nas postagens do blog Preceitos de Fé. Compreender Deus Para iniciarmos, quero dizer que não há como negar que cada uma das opiniões citadas tem certa dose de razão, porém bem sabemos que nossa visão limitada é incapaz de vislumbrar completamente a grandeza do Senhor. Um conto judaico que ouvi recentemente afirma que um deus que cab

O TEMPLO DO SENHOR

Encontramos no texto sagrado alguns relatos que, se tomados isoladamente, podem parecer, ao leitor menos atento, contradições bíblicas. Outros, ainda, parecem indicar uma mudança da postura ou da personalidade de Deus. Alguns chegam a afirmar que o deus do Antigo Testamento é um e o do Novo Testamento é outro, ou que, no mínimo, é um mesmo Deus, mas que sofreu mudanças em Sua divina personalidade. O Templo do Senhor Dois relatos da bíblia que, se comparados sem considerar a essência e o contexto de ambos, podem sugerir uma mudança ao menos de opinião do Altíssimo, encontramos nos livros dos profetas Samuel e Ageu. Ambos falam da necessidade, ou não, de o povo de Israel construir um templo ao Senhor. O primeiro texto encontramos no Segundo Livro de Samuel, capítulo 7. O texto relata que o Rei Davi, habitando em sua casa e tendo obtido de Deus descanso de todos os seus inimigos, sentiu no coração a vontade de construir uma casa para o Senhor. ( 2Sm. 7.1-2 ). Porém, por meio do pro

FRUTOS DE ARREPENDIMENTO

Quando João Batista pregava no deserto ele dizia: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. ” ( Mt. 3.2 ). Nesse tempo iam até ele “Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” ( Mt. 3.5 ). As pessoas eram, então, batizadas por João no rio Jordão, confessando os seus pecados. ( Mt.3.6 ). O Versículo 7 relata que dentre as pessoas que procuravam João Batista estavam também fariseus e saduceus ( Mt. 3.7 ), mas quem eram essas pessoas? A religião judaica O judaísmo da época de Jesus, assim como o atual, ao contrário do que possam pensar alguns, não era um grupo religioso e filosófico homogêneo. Dentro do judaísmo existiam grupos diversos, que eram conhecidos como seitas judaicas e, dentre eles estavam os fariseus e os saduceus. O Novo Testamento está repleto de relatos que citam tais grupos, por exemplo: “Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei d

A OFERTA PERFEITA

É lamentável como alguns de nós, cristãos, fazemos pouco caso do Senhor quando o assunto é ofertar a Deus. Não me refiro a dízimo ou ofertas financeiras, estas também necessárias porque servem de mantimento para a casa do Senhor ( Ml. 3.10 ), mas falo da oferta de nossas vidas a Deus, da nossa dedicação a Sua obra. Chega mesmo a ser assustador quando percebermos quantas pessoas que se dizem cristãs e que, muitas vezes, trazem em seus lábios capítulos e versículos da Palavras de Deus, tão cuidadosamente decorados, vivem no seu cotidiano tão distantes dos estatutos e juízos do Senhor. Tais pessoas, estimuladas pela promoção midiática de um suposto Cristo mercantilista, sempre disposto a barganhar bênçãos por ofertas, se esquecem ou não se interessam pelos princípios do amor ao próximo, da caridade, da sinceridade, da fidelidade, da humildade, do perdão e da benevolência tão amplamente ensinada, demonstrada e vivida pelo Jesus real, o único que é o caminho a verdade e a vida ( Jo.

OS QUE OUVEM E NÃO ENTENDEM

Após contar a parábola do semeador ( Mt.13. 1-9 ) Jesus foi procurado por seus discípulos que lhe perguntaram: “Por que lhes falas por parábolas? ” ( Mt.13.10 ). O Mestre então respondeu que assim fazia porque aos discípulos era concedido conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles para quem falava naquele momento não, e, sendo assim, eles ouviam as palavras de Jesus, mas não entendiam ( Mt. 13.11-13 ). O Senhor ainda afirmou que fazendo dessa forma se cumpria a profecia de Isaías que dizia: “Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. ” ( Mt. 13.14-15 ). Deus escolhe pessoas? Ao lermos esse relato podemos ser tentados a acreditar que Deus faz acepção de pessoas, pois, aparentemente, escolh

AS COISAS OCULTAS E AS REVELADAS

Algumas pessoas pensam que não há qualquer compatibilidade entre religião e ciência, chegam a imaginar que há uma competição entre ambos os conhecimentos para saber quem está mais próximo da verdade. De fato, existem algumas pessoas que se dedicam ao conhecimento científico e que acreditam ser este o único conhecimento válido, refutando, por isso, qualquer revelação que venha da fé religiosa. Da mesma forma, existem pessoas religiosas que consideram todo e qualquer conhecimento humano desprezível e por isso não levam em conta nenhum conceito de ciências como psicologia, filosofia, sociologia, antropologia e, muitas vezes, nem mesmo da medicina. O conhecimento humano Estas últimas se baseiam em leituras equivocadas de versículos bíblicos isolados, fora de contexto, como o de 1Co. 1.27 que diz que “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”, para fundamentar sua rejeição a qualquer conhecimento

COMO ORAR BEM?

Algumas pessoas, por vezes, se questionam por que quando fazem suas petições a Deus não são atendidas, figurativamente falando, chegam a ter a sensação de que suas orações não passam do teto e não chegam aos ouvidos do Senhor. Bom, é desnecessário dizer que qualquer oração que seja contrária aos mandamentos, estatutos e juízos de Deus, expostos nas Sagradas Escrituras, estará fadada ao fracasso, pois não podemos pedir a Deus algo que é contrário à Sua vontade e esperarmos ser atendidos. Portanto, fica evidente que para que possamos ter melhores condições de orarmos em consonância com a vontade de Deus é importante que conheçamos a Sua Palavra. Quando não somos atendidos Outro ponto importante a se observar encontramos no livro de Isaías quando o profeta afirma que “as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” ( Is.59.2 ). Não podemos esperar sermos atendidos pelo Senhor em nossas orações

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