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Mostrando postagens de agosto, 2021

O JOVEM RICO, ANANIAS E SAFIRA - PARTE 2

Na Primeira parte do nosso estudo entendemos que existe uma relação entre o comportamento do jovem rico que busca Jesus para saber como alcançar a vida eterna e as escolhas que fizeram Ananias e Safira na comunidade primitiva dos cristãos. Neste post abordaremos a relação ente o comportamento desses três personagens e o pecado cometido por Adão e Eva. O Pecado Esse pecado egoísta está na raiz também do pecado original. Eva, quando escolheu adquirir conhecimento e ser “como Deus” (Gn. 3.5) optou pelo engrandecimento de si mesma em detrimento de fazer a vontade do Senhor. Adão, ao comer do fruto que sua esposa lhe dera (Gn. 3.6), optou por partilhar da companhia da esposa em detrimento da companhia de Deus. O pecado do primeiro casal já havia nascido antes mesmo de experimentarem do fruto, pois em seus corações já haviam escolhido colocar o Eu no lugar onde deveria estar o Senhor. O jovem rico, embora afirmasse cumprir todos os mandamentos, também escolheu idolatrar seu Eu em detrime

O JOVEM RICO, ANANIAS E SAFIRA - PARTE 1

O evangelista Mateus (e também Marcos e Lucas) relata o seguinte episódio envolvendo um jovem rico e Jesus: “E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.” (Mt. 19.16-22). Esse texto nos traz muitas revelações, mas quero me ater aqui na situação desse jovem. Por se tratar de um tema relativamente complexo propon

CRISTO É A CABEÇA DA IGREJA - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE deste estudo compreendemos que, embora tenham sido criados à imagem e semelhança de Deus, o primeiro casal não realizou o conceito de humanidade desejado por Deus. Neste post analisaremos como Jesus Cristo plenifica esse conceito e como podemos nós também o realizar. Uma vez que entendemos que Adão não realizou o conceito de humanidade criado por Deus, precisamos compreender como Jesus o realiza. O Modelo Veja, é evidente que não podemos imaginar que Cristo é o modelo de humanidade em virtude de sua beleza física. Ao contrário dos quadros pintados desde a Idade Média que buscaram retratar Jesus e ainda hoje O representam loiro, alto e de olhos azuis, é bem possível que suas feições tenham sido muito diferentes desse ideal aristocrata. Profetizando sobre a vinda do Messias, o profeta Isaías escreve: “Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.”

CRISTO É A CABEÇA DA IGREJA - PARTE 1

Quando Deus criou o homem Ele se expressou dizendo: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn. 1.26). Porém o primeiro homem, em sua liberdade, não foi capaz de refletir permanentemente essa realidade e optou pela desobediência e afastamento do Senhor, fazendo que sua natureza, em princípio imagem de Deus, fosse deteriorada. Com a natureza já corrompida pelo pecado, Adão (e Eva) gerou filhos e filhas (Gn. 5.4) e passou a ser a cabeça de toda a sua descendência, de todos nós, por isso trazemos uma natureza comprometida pela degradação, motivo que esclarece as palavras de Davi ao dizer: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sl. 51.5). Por se tratar de um tema relativamente complexo proponho um estudo em duas partes a serem publicadas nas postagens do blog Preceitos de Fé. Iniciemos então com uma análise minuciosa desse fato: Adão É importante lembrar que o ideal de Deus, o Seu modelo de humanidade não era a corrompida pelo pecado – o

FILHOS DE DEUS

Quando o evangelista João escreve, “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo. 1.12), ele está revelando uma diferença fundamental entre a Lei e a Graça. Essa diferença é a liberdade. A Lei Encontramos em diversos textos do Novo Testamento a indicação de que com Cristo nós fomos libertos dos rigores da Lei do Antigo Testamento. O apóstolo Paulo afirma peremptoriamente que “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.” (Gl. 5.1). Porém, é o mesmo apóstolo quem afirma que essa liberdade não deve dar ocasião a nos acumularmos de pecados (Rm. 6.15). Precisamos compreender corretamente em que consiste tal liberdade. No Antigo Testamento, não obstante Deus já indicava que desejava ter uma relação de Pai e Filhos com Seu povo (2Sm. 7.14), os hebreus se encontravam, em virtude de sua dura cerviz (Mt. 19.8), na posição de servos do Senhor e com isso tinham uma relação com Deus em que Ele ordenava e Seu povo er

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