Pular para o conteúdo principal

CRISTO É A CABEÇA DA IGREJA - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE deste estudo compreendemos que, embora tenham sido criados à imagem e semelhança de Deus, o primeiro casal não realizou o conceito de humanidade desejado por Deus. Neste post analisaremos como Jesus Cristo plenifica esse conceito e como podemos nós também o realizar.

Uma vez que entendemos que Adão não realizou o conceito de humanidade criado por Deus, precisamos compreender como Jesus o realiza.

O Modelo

Veja, é evidente que não podemos imaginar que Cristo é o modelo de humanidade em virtude de sua beleza física. Ao contrário dos quadros pintados desde a Idade Média que buscaram retratar Jesus e ainda hoje O representam loiro, alto e de olhos azuis, é bem possível que suas feições tenham sido muito diferentes desse ideal aristocrata.

Profetizando sobre a vinda do Messias, o profeta Isaías escreve: “Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.” (Is. 53. 2). Precisamos lembrar que a ideia que relaciona diretamente perfeição moral com beleza física veio da filosofia grega, mas não necessariamente corresponde à realidade.

...a única forma de alcançarmos o padrão de humanidade imaginado por Deus é nos ligando Àquele que o realizou...

Jesus é o padrão da humanidade porque quando esteve no meio de nós a realizou plenamente, sem a degeneração do pecado. Esse é o modelo de humanidade que Deus criou, se pensarmos de forma diferente estaremos imaginando que Deus criou algo imperfeito, que da perfeição saiu a imperfeição. Portanto em ideia a perfeição de Cristo está em toda a humanidade, porém corrompida pelo pecado transmitido de geração em geração a partir do primeiro homem. Quando o escritor da carta aos hebreus afirma que “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.” (Hb. 11.1) podemos também entender como uma referência a nossa “humanidade perdida”. Quando olhamos a nós mesmos e ao outro a nossa fé deve ser capaz de enxergar o homem ideal de Deus com convicção ainda que este não esteja visível.

No entanto, uma vez que possuímos a natureza degenerada em virtude do pecado, a única forma de alcançarmos o padrão de humanidade imaginado por Deus é nos ligando Àquele que o realizou: Jesus Cristo. Por isso Paulo nos recomenda: “E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.” (1Co. 15.49).

Devemos lembrar as palavras de Pedro que diz: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos (1Pe. 2.21). É buscando seguir o exemplo de Cristo em nosso cotidiano que estaremos entrando em comunhão com Ele.

A Nova Geração

Veja, Cristo é a cabeça de uma nova geração espiritual, daqueles que buscam andar em Espírito (Gl. 5.16) e Ele mesmo se diz a videira verdadeira (Jo. 15.1), porém para participarmos dessa nova geração precisamos deixar de lado a nossa antiga natureza pecaminosa e buscar andar em novidade de vida. Quando Jesus disse: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lc. 14.26) também estava falando de nossa geração material a qual nos foi dada através de Adão. Quem não se sente inconformado essa geração corrompida pelo pecado que nos foi transmitida por nossos antepassados não é digno de ser discípulo de Cristo.

1Pe. 2.21

Jesus, inteiramente divino, mas também inteiramente humano, é a fonte de uma nova vida para a raça humana e aqueles que participarem dessa nova vida será a Sua Igreja, não uma nova denominação, um novo templo ou uma nova religião, mas a Igreja no sentido de assembleia de santos, de separados por Deus. Por isso o apóstolo Paulo escrevendo aos colossenses diz: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Cl. 1.18-20).  E todos que, vivendo o amor a Deus e ao próximo, desejam isso sinceramente, como diz João, se purifica a si mesmo (1Jo. 3.3) e então “[...]todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2Co. 3.18).

Encerramos aqui este rápido estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos corações.

Gostou desta postagem? Comente, compartilhe, recomende. Utilize os botões abaixo para postar esse texto em sua rede social ou enviar por e-mail para seus amigos. Ajude a semear a Palavra de Deus.

Comentários

Compartilhe