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A PROATIVIDADE DE JESUS

No mundo corporativo é comum ouvirmos o termo proatividade que, em síntese, é a atitude de tomarmos a iniciativa em nossas ações, ou seja, termos uma postura ativa e não reativa em nossas atitudes.
Lc. 2.49
Jesus foi, quando esteve entre nós, quem mais viveu proativamente. Ele tinha como missão trazer a salvação a humanidade e não esperou condições favoráveis para fazê-lo, ao contrário, nasceu em lar humilde, em condições inóspitas (Lc. 2.7), foi rejeitado pelo seu próprio povo (Mc. 6.3), perseguido (Lc. 11. 53-54), traído (Lc. 22.3-6) e entregou a própria vida para cumprir sua missão (Lc.23.46).
Jesus agiu, independentemente das condições, não se sentiu envergonhado ou incapaz quando aos doze anos interrogou os doutores da Lei no templo e causou admiração com sua inteligência (Lc. 2. 41-47).
Mostrou ter consciência, apesar da pouca idade, da sublime missão que lhe estava conferida, ao responder um questionamento de sua mãe dizendo: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? ” (Lc. 2.49), porém, com a humildade da verdadeira liderança, permanecia submisso a seus pais (Lc. 2.51).
Nas bodas em Caná, Jesus, mesmo ainda não sendo a “sua hora”, não hesitou em transformar a água em bom vinho (Jo. 2. 1-10). De mesma forma, não temeu dizer “não” quando uma “geração má e adúltera” lhe pediu um sinal (Mt. 16.4).

A liderança de Jesus

Sua liderança inquestionável aflorava de sua postura sempre humilde, porém firme e suas palavras tinham a autoridade (Mc. 1.22) de quem tem o seu sim como sim e o seu não como não (Mt. 5.37).
Poderoso, podia repreender a ventos e tempestades (Mc. 4.39), humilde não tinha onde recostar a cabeça (Mt. 8.20) e lavou os pés empoeirados de seus discípulos (Jo.13.5).
Jesus respeitava os costumes e os ambientes (Lc. 5.29.32), mas, se necessário, transformava a realidade (Lc. 19.1-10). Ele era amoroso até mesmo com seus inimigos (Lc. 22.50-51), mas enérgico com os aproveitadores (Mt. 21.12-13). Ele aconselhou a perdoar, mas também a repreender (Lc. 17.3).
Cristo estava sempre pronto para agir, Ele não esperava a permissão de alguém, mas respeitava as vontades individuais (Jo. 5.6).
Nosso Mestre era proativo em essência, não buscava ter atitudes proativas, Ele vivia proativamente. Porém, alguém pode dizer: “Ah! Para Ele era fácil ser proativo, Ele era Deus”.
De fato, Jesus e Deus são a mesma pessoa (Jo. 10.30), no entanto Ele se esvaziou e assumiu a condição humana (Fp. 2.7), quando teve medo, clamou ao Pai pedindo-lhe livramento (Lc. 22. 41-42), Ele mesmo, quando esteve no meio de nós, revelou não conhecer todas as coisas (Mt. 24.36). Jesus era Deus, mas estava homem.

Nosso Mestre era proativo em essência, não buscava ter atitudes proativas, Ele vivia proativamente. 

De onde vem então tamanho poder proativo de Jesus? Ele mesmo responde quando diz que as obras que fazia (Jo. 6.38) e o que falava não vinha dEle mesmo, mas do Pai, do Senhor Deus (Jo. 12.49). Porém, não de uma forma mística, incognoscível, não era algo como se um poder desconhecido se apossasse dEle e o permitisse fazer Suas obras.

O poder de Jesus

O Seu poder estava no fato de que Ele fazia a vontade do Pai, e quando Jesus disse que fazia a vontade do Pai, Ele não estava se referindo apenas a sua missão vicária, mas se referia a toda a sua vida, em tudo Ele fazia a vontade de Deus. E é dessa forma que o apóstolo Paulo nos recomenda a viver: fazendo tudo para a glória de Deus (1Co. 10.31).
Jesus não almejava ser um líder proativo, não queria mostrar as pessoas o poder de sua retórica, Ele era muito mais que isso e, justamente por isso todas essas qualidades afloravam de seu ser, e se tornava um líder natural a quem não se conseguia resistir facilmente (Lc. 21.15).
Evidentemente, o fato de Ele ser Deus nos impressiona hoje em dia e nos torna propensos a crer em Suas Palavras, mas em seu tempo as pessoas não aceitavam essa verdade, seus próprios discípulos não compreendiam bem isso.
Jesus, como homem, era um líder natural e influenciava pessoas porque fazia a vontade de Deus, e ele mesmo declarou que, se crermos nEle, poderemos fazer as mesmas coisas e até maiores (Jo. 14.12).
Jesus como Deus, quer salvar a mim e a você, busquemos, pois, ser seus imitadores (Ef.5.1), sendo essencialmente proativos ao recebe-lo em nossos corações e ao andarmos como Ele andou (1Jo. 2.6).

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