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O JULGAMENTO - PARTE 2

Na PRIMEIRA PARTE de nosso estudo entendemos que na descrição do Grande Julgamento feito por Jesus no Evangelho de Mateus, Cristo revela que a fé dos que estiverem à direita do Rei produzira naturalmente obras de amor. Neste post veremos outra característica dos que são considerados justos naquele texto de Mateus.

Veja, o texto fala que quando o Rei disser aos que estiverem a sua direita (v. 34) que eles O deram de comer, de beber, de vestir, O receberam e O visitaram, estes perguntarão quando fizeram essas coisas. Porém quando o Rei disser aos que estiverem a sua esquerda que eles não haviam feito tais coisas estes perguntarão quando deixaram de fazê-las. Há uma significativa diferença de postura nos dois casos.

O Fariseu e o Publicano

A parábola do fariseu e o publicano ilustra bem essa situação, vejamos: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lc. 18.10-14).

Busquemos, pois, no Senhor a verdadeira fé, aquela que produz obras de amor, não de ostentação...

No relato do texto de Mateus aqueles que hão de estar a esquerda do Rei de fato não realizavam nenhuma das obras de amor citadas, porém se achavam cumpridores de seus deveres junto ao Rei, não se reconheceram negligentes por isso questionaram quando deixaram de fazer tais coisas, se achavam quites com Deus, assim como o fariseu da parábola do texto de Lucas e, infelizmente, assim como muitos dos que vão às igrejas hoje e creem que basta cantar hinos religiosos, escutar pregação e fazer doações na igreja para estarem cumprindo a sua parte na Nova Aliança.

A Humildade

Os que hão de estar à direita do Rei, no relato em Mateus, são humildes, se reconhecem simples pecadores, como o publicano da parábola em Lucas, e consideram suas obas de amor algo natural, porque é naturalmente que sua fé os produz, por isso não as levam em conta como mérito e são surpreendidos ao ouvirem que quando faziam essas coisas aos necessitados era ao próprio Rei que o faziam.

Mt. 6.2
A humildade é outra característica daquele que é justificado pela verdadeira fé. E o Senhor nos deixa isso muito claro quando diz: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mt. 5.3).


Busquemos, pois, no Senhor a verdadeira fé, aquela que produz obras de amor, não de ostentação, aquela que promove a humidade e não que toca trombetas para que todos ouçam (Mt. 6.2), pois é com ela que seremos justificados diante de Deus. 

Encerramos aqui este rápido estudo que, para mim, foi muito gratificante e espero que tenha sido também para os irmãos e irmãs. Desejo que o Espírito Santo fale mais aos nossos corações.

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