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PEDRO E A COMUNHÃO COM DEUS

A Palavra de Deus nos relata que Jesus em certa ocasião perguntou a seus discípulos acerca de o que o povo dizia sobre quem era ele. Os discípulos então responderam que uns diziam que Ele era João Batista, outros diziam que era Elias e outros, ainda o diziam ser Jeremias ou um dos profetas (Mt. 16.13-15).

O testemunho de Pedro

Pedro, no entanto, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt. 16.16). Jesus então chama a Pedro de bem-aventurado, pois “não foi a carne que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus” (Mt. 16.17).
1Co. 10.12
Que magnifico testemunho: Ouvir do próprio Jesus, que ele, Pedro, havia recebido de Deus uma revelação sobre Seu Filho.
De fato, Pedro era um dos apóstolos mais próximos de Jesus. Pedro e seu irmão André foram os primeiros discípulos chamados por Jesus (Mt. 4.18).
Pedro foi um dos três que Jesus permitiu que o acompanhasse à casa de Jairo quando curou sua filha (Mc. 5.37).
Pedro foi o único que andou sobre as águas em direção a Jesus (Mt. 14.28-32).
Pedro foi um dos três que viram Jesus transfigurado ao lado de Moisés e Elias (Mt.17.1-3).
Pedro, de novo, foi um dos três que Jesus levou para perto de si quando em oração no Getsêmani (Mt. 26.37).
Muitos outros relatos bíblicos demonstram a importância do apóstolo Pedro no ministério de Jesus e de sua proximidade com o Mestre, e naquele momento Jesus afirma ter sido Pedro, usado pelo próprio Deus.
O que diríamos de alguém assim? Alguém que o próprio Jesus testemunha como um homem que recebeu uma revelação diretamente do Senhor?
Provavelmente pensaríamos ser ele alguém possuidor de uma comunhão inabalável com o Criador, alguém que jamais cairia em tentação, que jamais seria enganado, e muito menos usado, pelo inimigo.
No entanto, se lermos os versículos seguintes do capítulo 16 de Marcos encontramos nos versículos 21 a 23 algo que parecia ser impossível com alguém como Pedro.

A tentação de Pedro

O versículo 21 conta-nos que nesse tempo Jesus começou a mostrar a seus discípulos que estava nos planos do Pai que Ele sofresse em Jerusalém e fosse morto. No entanto, ouvindo essas palavras, Pedro chama Jesus à parte e repreende-o dizendo para Ele ter compaixão de si mesmo e afirmando que aquilo de modo algum aconteceria (v. 22).

...comunhão com o Senhor é algo que devemos cultivar incessantemente dia após dia...

Jesus então responde: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23).
Parece inacreditável, mas aquele homem que acabara de receber uma revelação do próprio Pai sobre a natureza de Seu Filho, estava naquele momento sendo usado pelo inimigo para tentar a Jesus. O inimigo buscava desviar Jesus do caminho do calvário e consequentemente ansiava pelo não cumprimento do Plano de Salvação de Deus para a humanidade.
Não obstante fosse Pedro um apóstolo que convivia diariamente com Jesus, sendo um dos mais próximos, e o acompanhava até em missões para as quais nem todos eram chamados e que acabara de ouvir um testemunho do próprio Mestre a seu respeito, caiu e foi ardilosamente usado pelo inimigo, ao qual Jesus repreendeu com veemência.
Devemos observar essa passagem de Pedro com atenção e nos lembrarmos que comunhão com o Senhor é algo que devemos cultivar incessantemente dia após dia, pois o inimigo é astuto e insistentemente anda ao derredor buscando alguém para devorar (1Pe.5.8).
Não creiamos na ilusão de que o fato de estarmos na igreja todos os domingos, ou sábados ou até mesmo todos os dias, de termos ministérios dentro da congregação, ou até de já termos servido de inspiração para outros irmãos através de nosso testemunho, nos tornará imunes às investidas do inimigo.
Meditemos, pois, nas palavras do apóstolo Paulo que alerta-nos ao dizer que aquele que pensa estar em pé veja que não caia (1Co.10.12).

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