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PALAVRAS TORPES

Infelizmente ainda encontramos irmãos que não dão o devido valor aos cuidados necessários no controle das palavras proferidas. Ao contrário parecem estar sempre dispostos a proferir impropérios a quem lhe dificulte de alguma forma a realização de um desejo ou de um plano.
Ao primeiro desentendimento com um vizinho, com um chefe, um colega de trabalho, ou com qualquer pessoa que lhe contrarie as expectativas, e rapidamente todo o aprendizado obtido na Palavra de Deus parece que é colocado de lado e sucessivamente, no momento de irritação, que por vezes pode durar muito tempo, palavras impróprias, as vezes de baixo calão, são dirigidas ao indivíduo alvo de sua indignação.
Muitas vezes nem mesmo é necessário um atrito pessoal para engrenar o disparador de palavras baixas, basta uma notícia na TV, rádio ou internet para tornar alguém que se diz conhecedor das Escrituras Sagradas em uma pessoa grosseira. Se a notícia se refere a um comportamento considerado errado, inadequado ou desagradável de uma autoridade ou de uma personalidade famosa então as palavras rudes parecem sair ainda com maior facilidade da boca daqueles irmãos descuidados.

As palavras que dizemos

A Palavra de Deus nos alerta frequentemente sobre os cuidados que devemos ter com as palavras que saem da nossa boca e esses alertas devem servir para todas as situações vividas por nós no cotidiano.
Na epístola de Judas encontramos que “o Arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! ” (Jd. 1.9).
Tg. 3.11
Percebamos que Miguel lutava contra o inimigo da humanidade, aquele que desejava ser igual a Deus e que hoje quer matar, roubar e destruir (Jo. 10.10), ainda assim não se atreveu a proferir palavras de infâmia, simplesmente porque onde há luz não pode haver trevas (Jo. 1.5), pois em Deus não há treva alguma (1Jo. 1.5) e dois só andam juntos se houver entre eles acordo (Am. 3.3).
Jesus nos disse que a boca fala daquilo que o coração está cheio (Mt. 12.34), se são palavras torpes que estão sempre prontas a serem lançadas de nossa boca no primeiro momento de irritação, de que anda cheio o nosso coração?
O Senhor também afirmou que não é aquilo que entra pela boca do homem que o contamina, mas aquilo que dela sai (Mt. 15.11), por que insistimos em nos contaminar a todo momento?
O apóstolo Tiago, em sua epístola, nos alerta sobre os cuidados que devemos ter com a nossa língua. Ele diz que “De uma só boca procede bênção e maldição”, mas afirma que “não é conveniente que estas coisas sejam assim. ” (Tg. 3.10), pois “pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? ” (Tg.3.11).

O domínio próprio

De fato, se dissemos ser de Deus, como podemos estar repletos de maus sentimentos em nosso coração, ao ponto de vomita-los pela boca no primeiro aborrecimento?
Devemos nos lembrar que nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Co. 6.19) e nosso coração e língua fazem parte desse templo, mas a verdade é que infelizmente nem sempre nos lembramos de conserva-los limpos. Como podemos dizer que Cristo vive em nós (Gl. 2.20) se estamos cheios de podridão por dentro? (Mt. 23.27).

A Palavra de Deus nos alerta frequentemente sobre os cuidados que devemos ter com as palavras que saem da nossa boca...

Outro ponto importante a se considerar é que o domínio próprio é um dos frutos do Espírito Santo (Gl. 5.22), portanto se não demonstramos esse fruto é porque Ele ainda não habita em nós e se não nos esforçamos para que nossa vida, nosso corpo, seja uma boa habitação para o Espírito de Deus então todas as nossas ofertas, nossos dias na igreja, nossas atividades dentro da congregação serão apenas rituais exteriores que nenhuma relação terá com a Palavra do Senhor.
Em última análise, nossa luta nunca será contra carne e sangue (Ef. 6.12), mas contra o nosso verdadeiro inimigo Satanás e, sendo assim, observemos o exemplo do Anjo do Senhor (Jd. 1.9) e, mesmo nos momentos mais críticos, resistamos a ele, evitemos as palavras torpes e deixemos a verdadeira e eficaz repreensão por conta do Senhor.

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